terça-feira, 29 de setembro de 2009

ANDAR EM DEUS

Não sei o que significa subir ou descer até... Ou andar em Deus, segundo a sua natureza incompreensível aos homens.
Ou segundo aqueles que o anunciam como seus procuradores na terra aos berros na televisão, nas rádios, nas ruas, nos templos e nas igrejas.

Eu que humildemente confesso de sua natureza nada saber, nem imagino o que seria andar sem ser nele e ele em mim. Fora dele nada existe, e da mesma maneira nenhuma forma de vida existe sem dentro dela Deus estar!

Mas andar naquele andar segundo os “falsos profetas” muito alto e aos berros dia e noite o apregoam, nesse definitivamente eu não creio, nem ando, nem ele em mim anda: como? Andar tal eles andam literalmente a pregar com pregos ou cravos, ou a mortificar com a palavra completamente destemperada que numa avalanche de pedras ladeira abaixo esmagará quem lhe fique à frente? Não! Nesse não creio.

Já conquistá-lo e a seu reino, a julgar pelas fórmulas prescritas e de acordo com a cartilha seguidas graciosamente (embora pagando por elas) adentramos em triunfo em sua divina residência no paraíso para eterno aí morar, depois da vida e durante a morte? Nessa maravilha fantástica e que bonitinho e bondoso esse senhor que tão barato se o vende nos espera na entrada? Nesse eu não creio nem com reza mansa nem brava!

Pois, e se a porta não se abrir? O que será uma possibilidade pertinente, pois realmente a fechadura deve ter se estragado e as dobradiças enferrujaram por causa de há muito estarem fechadas! Segundo dizem, teria sido a casa onde Deus nasceu e viveu quase eternamente. E como este nascimento aconteceu bilhões de anos atrás, dependendo do material de que foram construídas as portas, nem existam mais! E se existissem, caso fossem de madeira, em pedras já teriam se fossilizado.

(Na cronologia deles até que não, aproximadamente dez mil anos), mas ainda assim de tão enferrujadas não se abririam mais...

“Estavam”, parece ser mesmo o tempo certo do verbo, porque não estão mais. Já se descobriu com provas cabais e escavações aprofundadas tanto no céu quanto na terra de que nunca existiu esse território chamado céu, onde fora edificado o paraíso! Nem o palácio divino absolutamente arejado e paradisíaco com portas de abrir e fechar pelas quais se entra ou sai sequer vestígios dele se achou!

Mas ainda que a ciência específica um dia viesse a descobrir que existe mesmo no céu o palácio divino, as portas definitivamente não existiriam. Pois, Deus é certo e seja qual for o seu tamanho, jamais entrou ou saiu. E caso tivesse descido do céu e andasse por aí, como eles dizem, como poderia entrar ou sair por essas portas e por esses vãos, passar, para descer ou subir, se não há escadas? Também não creio tenha passado por debaixo de nenhum vago portal ou vão dos vãos, nem subiu nem desceu! (Seria assim, tão pequeno?)

Já nas fábulas infantis é tão bonitinha, a sua presença! Tanto quanto no ensaio de uma rolinha prestes a abandonar o ninho, onde nasceu! Pena que muito longe passe, muito longe das adultas e infantas pregações que inutilmente incultas não vêem a beleza da rolinha tentando ganhar o céu! Que tragédia, inúteis e incultos agentes divinos que não são competentes sequer para ver a rolinha ganhar o céu! Mas ainda assim querem representar Deus! São tão pobres de palavras, e de inteligência! Esses adultos pregadores parecem mesmo trombones desafinados e clarinetas enferrujadas, se comparados com o canto das rolinhas, mesmo que falem já como bispos e bispas! Ou presidentes!

Mas hoje nem as crianças já não riem deles nem delas, como eu, quando era criança, às vezes até com medo; as crianças de hoje cresceram com inteligência superior. Graças a sua grande evolução e porque não achem nem mais graça rir de coisas tão infantis, em corpos tão velhos e carcomidos.

Embora continuem crianças e sintam compaixão. E o que era antes objeto de grande confusão, porque não fosse possível distinguir quem era deus e quem era homem, muito claramente sabem que Deus não pode ter os mesmos vícios dos homens, nem é Ele um rigoroso cobrador de impostos carrasco, como seus pregadores o incriminam e pregam...

Só não entendem as novas crianças, como tantas pessoas que se dizem adultas acreditam nesses mentirosos pastores, bispos, bispas e presidentes?
Mas outra grande questão ora também se apresenta, diante das perspectivas da vida moderna, cujo desejo central é a busca da felicidade: é tão caro ser feliz, que só aos ricos é possível adquirir um pouco de felicidade à custa de muito dinheiro! E esse empenho leva até presidentes a vender a alma ao diabo para desviar fortunas dos cofres públicos para serem felizes, quando sequer distinguem o dentro do fora!

Aos pobres? Ao preço dos dez por cento (o dízimo) podem adquirir, que é muito barato - o paraíso e a vida eterna -, deveras muito barato, infinitamente mais do que um pouco de felicidade. Embora devido o preço vil constitua-se em indício do crime de receptação... estelionato, evidentemente.

Diante desta finita estrada que aos olhos do leigo e do não pensador se apresenta, como se há de ser de fato feliz, ou andar em Deus? Se ele não estiver na semente do fumo, pequeníssima, da mostarda tão minúscula; se ele não estiver na menor partícula que cresça; se ele não estiver na menor partícula que morra; se ele não estiver em qualquer coisa que se mova e não estiver em mim, seja eu bom ou mau!

Afinal, tanto mal quanto o bem no conceito de todos os dogmas não é confiável em qualquer de seus fundamentos, porque, em absoluto não seja confiável nem sábia uma vírgula sequer, que dirá as suas fugazes e passageiras leis, ainda que vendidas por eternas!

Pois se Deus não estiver no pobre mendigo debaixo da ponte, seja ele bom ou mau, ainda que diariamente embriagado, não está em lugar nenhum.
Porque no céu é certo que ele não está, embora ande por lá também a voar nos pardais, e em outros pássaros. E já agora na bela rolinha, e também nas aves de rapina!

Se eu o creio supremo, absoluto, no bom e no bruto, como não haverá de estar no senhor Buda tanto quanto no Cristo? No sábio quanto no santo, no pecador quanto no beato, se ele está no inseto, no limbo, no mofo, na vida e na morte, no rico e no pobre, no limpo e no sujo, no embriagado da fria sarjeta, e na ígnea fornalha que tempera o aço da arma do feroz vingador!

Só não está por que não existe artificial na forma criada cruel e vingativa que discrimina quem não o pague, ou se arraste aos seus pés, cheio de medo! E porque vai mortificado pela culpa sem ter culpa nenhuma nem dívidas divinas esse pobre crente?
E também não está no fingidor mentiroso simulando se abra a porta do céu! E ainda bem que não existe tal céu e muito menos tal porta!

É possível imaginar um mosquito voando sem vida e sem deus por desconhecer o céu com ou sem porta? Por isso é que eu creio que ele anda em mim e eu nele, não obstante andar no mosquito e a sua picada até me arda! E noutro inseto menor, hospedeiro da forma do vírus da dengue possa me matar, mas isto se antes eu muito maior e superior não o acertar!

Mas naquele que um iletrado encerrado no sepulcro materno da sua ignorância e com um livro que mal soletra debaixo do braço a dizer que ali ele está, neste nem com a ameaça do fogo infernal, nem com a promessa solene do paraíso eu acredito!

domingo, 27 de setembro de 2009

Viajando por aí na virtualidade... lembrei de Um amigo muito especial...

Ainda os Blogues!!! E ainda, sim, por aí se andar caminhando a ver coisas traduzidas na linguagem da palavra e no fim cores, sons e imagens redundem mesmo na palavra.

E os nomes em forma de palavras que a cada viajante do espaço virtual como falador que lhe fica por trás identifica, é fonte, no fim, das frases, que em períodos curtos ou longos com palavras falam...

O que falam é tão variado quanto cada um que fale, grite, rosne, uive; e por aí se indo, de tudo isso se ouve e vê.

Há os portugueses, brasileiros, mas especialmente em alguns lusos veículos virtuais com nomes de répteis e de aves que suscitam interjeições, e clamores, até...
E eu pequeno e rude me pergunto querendo apresentar ao mundo, anunciar...
Ó Portugal, onde estão os teus Doutores?
Onde estão os cantores?
Os teus místicos artistas, os teus louvores com louvor cantados,
onde estão, teus Pensadores?
Há mestres por aí em língua lusa com maestria à sua obra apresentar, alguns raros simulando por aí hierarquias eclesiásticas, santas, iniciáticas, e até em alguns casos com nome de batismo de fogo, como se fossem discípulos, de Altos sacerdotes e Guerreiros...

E um, muito especial que pelo nome remontado ao Tibet, com suas linhas magníficas.. e de uma destas, mui especialmente expressa na hierarquia, Dor(j)ge e Gor(j)ge, sequer tendo noção este cidadão, senão noções ocidentais... Mas já dissociadas do Divino prefixo AK...

Onde teríamos, enquanto Colunas do Rei do Mundo... e um AK, seguido do Dor(j)ge: no seu lado direito o guerreiro... E, igualmente, seguido de outro AK o Gor(j)ge, do lado esquerdo com o Báculo do Sacerdote...

Mas esta ÁGUIA cujo nome é AUM é antes do OM, a sua voz, Algo que nunca seria um pio da Águia que voa no céu ocidental...

Embora e muito especialmente já em Novo Ninho, ao SUL DAS MINAS GERAIS...
Minas Gerais... Iniciais do MAHA GURU, o Rei do Mundo a quem outrora o Dalai e o Traichi, ladeando, “colunavam”!...

Nem sei por que falo isto, assim, sinteticamente, mas surgiu assim do que li de alguém que por aí, num Blogue, não voando, mas rastejante usando esse nome Tibetano, percebi no que li, não saber esse, realmente, de quem usa, tão profundo e Sagrado nome...

"Mas sabe, ó ocidente! O nome não sacia a fome!"

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

AGARRAR O CÉU... SEM MÃOS

(Para o meu Amigo Júlio Teixeira de Lima
que me deu a insparação para este soneto)

Se para estrelas ver no firmamento,
quais pirilampos a luzir na estrada,
os olhos não nos servem para nada,
pois que se podem ver em pensamento,

também, de modo igual, para alcançar
a abóbada do céu, lá tão distante,
não são precisas mãos, como garante
o coração que temos a pulsar.

Casando com a mente o coração,
possível é tocá-la, ao que suponho,
pelas escadas da imaginação.

Mesmo não tendo mãos desde nascença,
o céu pode agarrar-se, havendo crença
de estar ao nosso alcance... pelo sonho!

JOÃO DE CASTRO NUNES

Coimbra, 24 de Setembro de 2009.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Homem Teosófico

Ecce Homo!

E então? Para onde vais? Ainda perguntas: onde estás, ó Deus, que não te vejo, nem te encontro?

Mas, afinal, já fizeste a pergunta a sério, quem tu és?

E caso afirmativo, o que te respondeste?

O que és e já pronto é teu?

Abaixo vão descritos os elementos ao teu dispor, para em adequado uso te redescobrires; embora sejam aspectos relativos, pois segundo o conceito de Maia tudo e todas as coisas criadas são impermanentes, transitórias, ilusão...

Aceitando ou não as condições e as regras do jogo, segues no campo da experiência jogando a tua partida. Por bem ou por mal...

Quanto mais concentrado e senhor da tua vontade, que deve prevalecer sobre a fútil e brincalhona emoção, mais consciente tornar-te-ás do mundo e de ti mesmo.

Lembra-te da primeira regra: Sumo Controle do Pensamento (DHARANA)... Exercício primordial: a atenção; e não mais afastado do mundo ou em profunda concentração, sentado, de olhos fechados, em meditação...

Lembra-te da segunda regra: meditar é ditar a ti mesmo, como rege a palavra na língua
que falas... me – ditar ditar-me.

Lembra-te da terceira regra: aqui e agora com todos os objetos e atos que servem ao teu exercício, no teu dia a dia, agindo.

Seguindo estas regras simples, libertar-te-ás da escravidão das emoções.

Quem és?

Da terra, o corpo; na dupla parceria da matéria com o corpo vital: no mito iniciático, a cidade das nove portas...

Mas não te arrelies que as “nove portas” são apenas os nove orifícios, por onde entra e sai o que precisas para viver, crescer, evoluir e finalmente te iluminar.

Medita sobre isto e extrai de cada porta a informação de que precisas...
Nunca ninguém traduziu nem vestiu de tamanha simplicidade isto, já posto assim no Ocidente... O homem precisa de mistérios!

A luz da iluminação tem como fonte a mente, e depois o amor, em constante exercício.
Não em tratados e compêndios teóricos. Mas a paixão é a antítese do amor!

Quem és?

Da lua, a alma: alma em dupla face: mente e emoção em seu veículo astral, ou vital, anímico, etéreo... Eterna será se unida for pelo teu esforço pessoal ao espírito.

Achas pouco?

Lembra-te de quantas contendas, alegrias, dúvidas, sentimento hostis,
Êxtases, formulações mentais, conhecimentos, estados mentais pessoais, mas a consciência – com ciência – é o que deves adquirir desse conjunto de experiências...

E só as experiências trazem luz, e não as teorias fantasiosas, nem as crenças cegas...

Sete centros fundamentais ou rodas de energia cósmica gravitam entre a base do corpo físico e o teu corpo astral, intermediados pelas glândulas. Chacras é o nome em Sânscrito.

Procura compreender em fonte fidedigna o perfeito funcionamento e a prática auxiliar destes centros, que nesta conversa não cabe semelhante descrição.

Quatro deles, entretanto, assim com em todos os grupos “setenários” correspondem à parte terrena; e os outros três ao aspecto superior ou divino. O mistério sagrado entre estes Chacras superiores reside no Cardíaco... Já foi ventilado algo a respeito.

Quem és?

Do sol, o espírito: em tríplice flama: 1) fagulha universal, raio divino, partícula do Todo Absoluto... Enfim, a coroa máxima, o sétimo princípio cósmico. 2) algo, de absoluta sutileza, cuja definição mais adequada seja a mente infinita, mente universal etc.
3) algo, tal como raiz do Amor Universal; e mais que isto não há o que dizer.

Achas ainda pouco?

Viste que feito à imagem do Criador és Trino, enquanto Um, Sujeito, ou Indivíduo; Dois, a Alma; e Três, o Espírito; em conjunto, como dito acima, és a perfeita imagem do criador em Sete corpos engajado, deveras universais.

Quando fores Uno com o Pai e pronunciares a frase sagrada: EU SOU, serás o Oitavo de ti mesmo...

Mas também terá inicio uma nova caminhada, enquanto UM, como princípio de uma nova etapa de um caminhar sem fim...

Onde está escrito, por aqui? Volta lá no homem da terra, da lua e do sol, e faz a tua sominha...

Homem seja humilde, pois é mesmo Deus, mas quando em Deus já convertido!
Até lá sirva da melhor maneira à humanidade, pois só quem serve à humanidade a Deus servirá.

Porém cuidado, para não tomar para si o Carma de ninguém!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ao meu amigo João de Castro Nunes

A questão Deus e o Homem não suscitam já grandes dúvidas neste estágio evolutivo em que nos encontramos.

Considerando este estágio primário, em que a humanidade ensaia os primeiros passos rumo ao reencontro definitivo, consigo mesma.

Relativo ao Quaternário Sistema, entretanto neste compasso binário brilhantes mentes já atingiram incríveis “ritmos iluminados”.

Seja como arte, e nada há mais belo que a arte exercida pela palvra, seja pela ciência e muito rara através da iluminação...

Claro que a luz para se refletir exige leveza, transparência, e esta transparência tem como pressuposto o desapego.

“Honesto estudo”, o talento fruto do exercício – reminiscências de vidas passadas, osegundo Platão – equilíbrio entre o amor - fator sensitivo – e saber – fator cognitivo, resultando em estado de consciência e evolução.

Conquanto grandes Teogonias orientais e já também as ocidentais contaminadas pela falsa idéia de Maia vejam tudo como não existência...

Mas o homem segue ainda assim edificando-se na maior das magias interagindo entre o Ego Solar - partícula divina ou Crística, Espírito, Deus Homem, com o Ego Humano, conjunto material, seu espelho transitório ou máscara da ilusão.

Todavia este conceito de ilusão vem sendo muito mal interpretado quando nega a existência transitória, numa dialética fantasiosa delegada aos confins da fantasia
construída com engenhoso jogo de palavras...

Embora clara no conceito de Maia, cuja sentença expressa definitivamente o conceito genial de que: “o que é não precisa ser provado” – Sat, Parabraman, Substância – “e o que não é pode ser provado” – as formas concretas desde a menor párticula ao unverso.

E o que pode ser provado? As formas transitórias que não guardam o princípio de eternidade, todavia não se lhe pode negar a existência relativa, que as mentes fantasiosas ensejam aniquilação permanente.

Claro que aquilo que não é Eterno não existe, inclusive o próprio Universo, conquanto verso do Uno cumprirá a sua duração relativa e nela a grande magia que faculta ao homem transformar a sua existência transitória em eternidade.

Neste supremo ato e ao longo dos trilhões de anos que nos cabem como prazo de realização pessoal, em pleno uso do nosso livre arbítrio e no sentido exato do real religar operar-se-á o milagre da eternidade.

Quando? Assim que o filho das necessidades ora na terra – e não é também correto chamá-lo de filho da terra, por ser filho de sistemas passados e caminhante por outros sistemas futuros – se unir à partícula solar ou divina, tornando-se aí real e eterno renascido de sua ilusão, personalidade ou espelho.

Mas a questão da eternidade única e intrínseca ao Absoluto onde no homem, enquanto deus interior reside?

Reza a simbologia Hindu e de certa maneira todas as escolaa metafísicas que reside na câmara secreta do coração, num ponto infinitamente pequeno chamado Vibhut, onde na condição de Bodisatwa e Lakshimi zelam e aguardam o despertar do homem para se manifestarem.

E então já despertos subindo ao alto da cabeça aí desabrocham no lótus das mil pétalas, em amarelo ouro e púrpura, formando a grande coroa brilhante dos iluminados.

Em síntese Deus e Homem interagem mais ao menos assim, e deste magistral jogo é que o Mestre repete: "do ilusório conduz-me ao real, das trevas conduz-me à luz".

Em tempo oportuno conversaremos sobre o homem e a sua contituição Teosófica.
COM DEUS NO CORAÇÃO

Deus meu! no mais recôndito lugar
dos corações, talvez nas coronárias,
sei que resides... sem questionar
as tuas outras residências várias.

Pelo que ao meu respeita, a cadeado
te tenho ali fechado, não vá ser
que alguém, perverso ou mal-intencionado,
de lá te queira ou tente remover.

Ali ninguém te ofende, te garanto,
teu nome proferindo em esperanto
ou com grosseiros termos de almocreve.

Enquanto lá tiveres residência,
em causa ninguém põe tua existência
nem com letras minúsculas te escreve!

JOÃO DE CASTRO NUNES

Coimbra, 21 de Setembro de 2009.

sábado, 19 de setembro de 2009

CRUCIAL DESASSOSSEGO

Para o meu Amigo Júlio Teixeira,
meu místico ... "irmão de armas"

Onde te escondes, Deus, que não te vejo?
que aspecto tens, como é a tua face,
qual é, deveras, a palavra-passe
para te contactar, como desejo?!...

Que nome tens nos vários idiomas
falados sobre a terra, cada qual
com sua construção gramatical,
seus sons, suas cadências, seus aromas?

Onde é que tens a tua residência,
como é que lá se chega, quando um dia
vier a ser... a minha moradia?

Podias-me dizer... sem nenhum medo
de eu revelar, traindo, o teu segredo,
caso me faças... essa confidência!

JOÃO DE CASTRO NUNES
LUSICIDADE

A minha pátria, além de ser o solo
onde nasci e minha mãe cantava,
enquanto em braços me embalava ao colo,
na mesma língua que Camões falava;

a minha pátria, ou seja, o território
a que me afeiçoei desde criança,
não por ter sido outrora um grande empório,
mas por de meus avós ser uma herança;

longe de ser apenas o idioma
que derivado do falar de Roma
espalhando se foi pelo universo;

a minha pátria é toda a minha gente
de qualquer raça, cor, falar diverso,
que ao nosso jeito ainda vive ou sente!

JOÃO DE CASTRO NUNES

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Saga de espinhos


Tenho por dever criticar o que julgue necessário, sem submeter minha opinião a ninguém.

Não creio em opiniões superiores à minha, nem inferiores.

Sendo eu guerreiro e monge minha espada é a palavra.

Cada cidadão deve ter a medida e a desmedida das coisas que se possam traduzir em palavras e temos, afinal, palavras!

Na minha medida entram como elementos fundamentais a ética e falta dela, a moral e da mesma forma a sua falta e um mínimo de estética... Já o nível intelectual é mera forma de dizer a coisa.

A maneira mais culta ou menos culta não faz muita diferença, desde que inteligível e a mensagem seja honesta.

Venho há tempos combatendo a farsa e a hipocrisia do “politicamente correto” por servir e ter mesmo sido criado para atender os interesses de uma corrente da esquerda oportunista desejosa de poder, que inveja o sucesso pessoal de quem vence pelos próprios esforços.

E em tempo de baixo oxigênio mental dos governantes do mundo, muito especialmente
ausente no caso Brasil, o que causa espécie é a forma como se baixam as calças e se entregam reservas, divisas e a alma nacional de esfaqueia pelo exemplo corrupto que seus mandatários diariamente abastecem a mídia isenta... Já também muito rara.

E tudo para enriquecimento pessoal, e popularidade a qualquer custo.

Esquecem os senhores governantes duas coisas fundamentais: os grandes homens não foram populares nem se expuzeram na mídia torrando altas cifras do dinheiro do povo; e a outra é que não são eles artistas que precisam da popularidade, embora os governantes cuidem das aparências com toques retoques e botox tudo pago com cartões corporativos e à custa da fome do povo.

E a coisa soa muito claramente assim: artistas sem popularidade não fazem sucesso e ficam condenados ao ostracismo na sua pobreza material, não obstante a sua riqueza espiritual os trazer mais próximos de Deus;
Enquanto os políticos que procuram a qualquer preço a popularidade, só provocam tragédias...

Hitler, Mao, Stalin, Mussolini, Fidel etc. e os mais recentes candidatos ao estrelato Chavez, Lula, Morales... Nivelados pelo mesmo ignóbil desejo de poder e fome insaciável de abocanhar para si nações com tudo quanto dentro haja, e até os povos a quem pretendem escravizar.

O modelo ocidental não vou aqui explicar como funciona, mas Gramsci e sua corriola imperam no Foro de São Paulo, no caso latino americano e do caribe, numa espécie de disfunção intestinal que estranhamente ocorre no cérebro dessa gente pequena que quer ser grande.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

VITÓRIA DO LÍRIO

Não sei o que seria de mim se a minha alma não fosse simples como o lírio do campo! Nas crises profundas, um simples orvalho da manhã renova o lírio e refrigera minha alma.

Muitos orvalhos de varias naturezas alegram minha alma. Um simples gesto de cortesia de alguém que passa na rua, o sorriso puro de uma criança, pronto... Mas os orvalhos são como as gotas do sereno noturno em manhã fresca, cediça ao dia quente e ensolarado.

Vale aquele momento e não é possível prolonga-lo para dar alegria onde há tristeza e meia morte... Para quê, por analogia não haja meia vida e meia verdade.

A medida adquirida pelo meu entendimento da simplicidade e como ela deve ser ante os gestos mais comezinhos de civilidade, não a quero por aí a servir de padrão nem arquétipo de nada. Vale aqui como mero registro de quão raros são os gestos brandos do mundo.

Resta-nos o sorriso das crianças, o sorriso inato. Felizmente minha alma é simples como o lírio do campo, que vai sobrevivendo no pequeno espaço que ainda lhe resta; cada vez menos espaço e menos campo, mas sobrevive.

Apesar das tragédias a poesia, semelhante ao lírio, também sobrevive. E se a questão se resume à sobrevivência, não é necessário dizer mais nada; afinal, heroicamente a vida resiste, restando-nos lamentar as espécies já desaparecidas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Atualidades

Na revista
71 a 29
sábado, 12 de setembro de 2009 | 0:36
“A pesquisa do Ibope, a esta altura, tem um peso limitado. Mais do que representar a certeza de um sucesso de José Serra, ela representa apenas a certeza de uma derrota de Dilma Rousseff. Ninguém jamais perdeu o segundo turno por 42 pontos”

José Serra: 57 pontos. Dilma Rousseff: 23 pontos. Esse foi o resultado da última pesquisa eleitoral do Ibope, realizada entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro. Os dados correspondem ao que os principais candidatos a presidente da República obteriam num segundo turno, incluindo os votos brancos e nulos. Contando só os votos válidos, José Serra derrotaria Dilma Rousseff com uma folga espantosa de 42 pontos. Na ponta do lápis: 71 a 29.

Caso alguém se interesse por detalhes metodológicos, foram consultados 2·002 eleitores, em 142 cidades brasileiras. Margem de erro: 2 pontos a mais, 2 pontos a menos. A pesquisa ficou escondida até agora porque foi encomendada pelo próprio Ibope, que faz um acompanhamento permanente da disputa presidencial. Em menos de duas semanas, o instituto realizará outra pesquisa, dessa vez para a CNI. Se os números continuarem iguais, a candidatura de Dilma Rousseff desmoronará.

Além de pesquisar o segundo turno, o Ibope pesquisou também, nos mesmos dias, o primeiro turno. Os resultados foram publicados por O Globo, na última quarta-feira. Pode anotar:
José Serra, 42%
Ciro Gomes, 14%
Dilma Rousseff, 13%
Heloísa Helena, 7%
Marina Silva, 3%

Quando Heloísa Helena é retirada da lista, Dilma Rousseff empata com Ciro Gomes e Marina Silva, considerando-se a margem de erro. Isso quer dizer que ela pode estar até mesmo em quarto lugar. A campanha presidencial ainda está longe. Os candidatos nem foram escolhidos por seus partidos. A pesquisa do Ibope, a esta altura, tem um peso limitado. Mais do que representar a certeza de um sucesso de José Serra, ela representa apenas a certeza de uma derrota de Dilma Rousseff. Ninguém jamais perdeu o segundo turno por 42 pontos.Se os dados permane-cerem inalterados por mais algum tempo, ocor-rerá uma debandada dos atuais simpatizantes de Dilma Rousseff, com o peemedebista maranhense pisoteando atabalhoadamente o pedetista paranaense.

Mas a debandada atingirá também uma ala do PT. Já há quem tenha se acertado com José Serra. Antonio Palocci costuma ser visto como uma alternativa a Dilma Rousseff, se a candidatura dela continuar perdendo terreno. Na realidade, Dilma Rousseff irá até o fim, tentando arrumar um lugarzinho no segundo turno, impulsionada pelo departamento de propaganda de Franklin Martins. Enquanto isso, Antonio Palocci se ocupará de construir uma ponte entre Lula e José Serra, impedindo as manobras golpistas dos aloprados do PT e garantindo a imunidade lulista no governo do PSDB.

No fim de agosto, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, disse a VEJA que a candidatura de Dilma Rousseff seria derrotada. O que já dá para medir agora é o tamanho dessa derrota.

Por Diogo Mainardi

sábado, 12 de setembro de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=RRMz8fKkG2g

11 de Setembro (canção)

DIA DO HOROR//

World Trade Center
Arde na garganta
No peito na alma;
Arde tanto, tanto,
Que o desencanto
Roubou a calma
Arde tanto, tanto,
No peito, na alma...

E a paz que era pomba
No céu a voar,
Avião virou bomba
Fez a pomba tombar

World Trade Center
De pé ainda ontem
Hoje não está
E aquela parcela
Toda aquela gente
Quem responderá?

Ceifeiros da morte
Insanos brutais
Para vós a morte
É sorte de mais

Ó face cruel!
Onde andará?
Filho de Ismael
Mas não de ALÁ
Ó face cruel!
Tanto lá quanto cá
Filhos no papel
De DEUS, de ALÁ.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Blogues, apenas Blogues ...

Ainda na questão Blogues, recebi um e-mail, citando, entre outras coisas, que: (tudo vale a pena se alma não é pequena).

Realmente sim, tudo vale a pena, mas quem tem a medida do grande e do pequeno e qual o critério de avaliação das almas?

E o mais importante: quem poderá fazer a avaliação em um mundo regido pela Lei de Causa e Efeito?

Claro que não se pode conceber a lei de Causa e Efeito ou Carma sem conjugá-la com a Reencarnação e o Livre Arbítrio!

Pois sim, existem Grandes Almas, e como essas Grandes Almas são conhecidas?

Evidentemente pelos seus feitos, mas geralmente devido às travas do entendimento e às trevas que às vezes se parecem com caibros enfiados nos olhos, só tempos depois são reconhecidos, para manter viva a frase do Cristo:

“Ele já veio e vós não o reconheceste”.

Mas existe um método e uma escola onde são mantidos certos conhecimentos que se completam entre si, tal como Carma, Reencarnação e Livre Arbítrio na questão das Leis que regem a fundamental das Leis, que é a lei de Evolução...

E este conhecimento torna fantasiosas as ideias soltas, até certo ponto simpáticas e aparentemente interessantes, conquanto falhem pela fragmentação das informações esparsas e desconexas.

Claro que um bom observador logo nota, e em notando, se puder, deve esclarecer o assunto e isto tem um preço não muito barato...

É que, as pessoas estão satisfeitas com os seus brinquedinhos e não querem abrir mão deles.

E também deve ser compreensível este comportamento, pois revela certo zelo para manter as suas convicções, e isto é bom, desde que não ultrapassem os limites do razoável e se sintam satisfeitos com o que sabem.

Este estado de satisfação me parece ser o mais terrível!

Mas voltando à questão das almas grandes e pequenas, no dia a dia são notáveis as manifestações de amor e respeito ao próximo, equilibrados com equivalente grau de “inteligência adquirida”; e se aqui não há grandeza humana, que por fim é grandeza de alma...

Aonde, então?

Certamente, para não me alongar na questão alma pequena... Desçamos, pois ao grau minúsculo por aí quase não haver vestígio de alma, que é onde hoje se encontra a maioria da classe política.

E quanto mais elevado o cargo, mais baixo o estado, sendo o Brasil, no momento, um exemplo raro de tão profundamente mergulhado o mais alto no mais baixo gueto da moralidade.

Alma, aí?

Rezam as tradições e até mesmo ensinam tratar-se de alma coletiva... E assim é que temos entre outras almas grupo de ratos e demais bichos, insetos, e de certa forma a flora...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Blogues que não dizem nada... Tem até de Presimente

Ah esses Blogues!

Ou seriam esses novos filósofos?

Há Leitura de tudo por aí.

Imanência da matéria para si mesma como luz elevada á categoria de fonte imanente enquanto sujeito e predicado, consciência, raiz e forma, assim tudo enfiado num saco...

Coisas moderninhas de uma intelectualidade quase marginal, pois se não é a consciência a única luz, também poderíamos dizer que a luz vem das pedras, que desfeitas em terra serão vegetais, estes no ato seguinte serão animais e os animais homens, tanto por um processo natural quanto via alimentar, para na pele daquele da ideia genial sem qualquer cerimônia dizer semelhante asneira.

Mas já alguns Físicos eminentes proclamam que a consciência cria as formas com as quais se reveste.

Pois, se as coisas fossem luminosas por elas mesmas, seriam desnecessárias as escolas do pensamento, as filosofias, a educação, já que as coisas têm luz própria e naturalmente as pessoas criariam individualmente as condições para a sua existência, e aí poderiam até ser eternas...

Quem tem luz própria pode tudo...

Apesar de que os vaga-lumes têm luz própria e neste caso o rapaz tem razão, mas não são eternos, os vaga-lumes!

Existem pessoas de fato tão cheias de si mesmas, não sei se por medo de se tornarem mortais ou menores que Deus Essência Absoluta Luz Suprema e Consciência que querem matá-lo!

Concordo que esse deus das igrejas modernas que no lugar dos botecos brotam em cada esquina não existe mesmo, bem como também o seu oposto, o diabo.

Conquanto movimentem bilhões em seu nome e seja esse deus muito rico, apesar de que nenhum procurador dele até hoje revelou como é transportado esse dinheiro para o Céu.

Seria de avião e por isso o tal bispo possui três jatos?

Politicamente no Brasil acontece algo semelhante: Uma construtora, (...) um presidente (...) e umas tantas mentiras destroem-se as Forças Armadas e compram-se Submarinos, Helicópteros, e Aviões duas vezes mais caros e inferiores aos médios de outros fabricantes...

Mas celebrados com vinho francês adquirem luz própria e é então a coisa com consciência de si mesma e se pode tudo, sim senhor!

Mas só neste caso a coisa tem luz própria, por serem trevas e não necessitar de luminosidade.

E não tendo também a consciência da outra coisa, seria essa coisa uma coisa num universo paralelo...

Entenderam?

É assim, o Brasil virou um Blogue Genérico...

E o blogueiro mor ou seu chefe que não sabe o que é um Blogue finge que a coisa cria a coisa e a consciência embrionária tipo ameba, mas uma ameba malvada e egoísta concentrada em si mesma ignora o resto do povo, por absolutamente desconhecer a base primária das relações humanas.

Nem poderia! Com a consciência de ameba como saberia que não está sozinho no mundo, e existem pessoas além e fora da sua calda “amébica”?

domingo, 6 de setembro de 2009

Novela do Orkut...

“Quando a essência se dilui na antecâmara da morte,
é porque nunca por ali houve luz, só reflexo e um pouco de brilho da sorte”.

Sombras aos risos, e até cor! Algumas têm até cor!
Sombras coloridas seriam larvas, então?

Quando a alma é pequena, não há cena em que fique bem.

Mas às vezes as almas grandes são capazes de gestos pequenos.

Por quê?

Ninguém sabe, mas de repente tudo se esclarece:no dia seguinte.

Porque no dia seguinte ninguém ainda saberá, mas se esquece o dia anterior.

E como alguém saberia onde resolver definitivamente a questão grande ou pequena?

É o ciclo da vida que passa a se revelar e a surpreender-nos.

Amigos...

Amor...

Onde?

A culpa é do ciclo e no ciclo o nosso tempo

Que é tempo de trevas da amizade e do amor verdadeiro.

Como retratar no meu rosto o desgosto de uma traição?

Rindo, mas eu havia jurado nunca mais fazer o papel de palhaço!

O poeta é mesmo um fingidor: simula uma coisa,
escreve com outras palavras outra, e pensa uma terceira, para nada concluir numa quarta, quinta...

Serão suas palavras afinal coisas?

Quem afinal comete traições virtuais?

Submetemo-lo ao rigor da lei virtual condenando-o ao ostracismo.

A ostra... esta ostra não poderá ser virtual e sim uma cápsula hermética,
Onde penetre o mínimo básico, para aí vegetar.

É mesmo tempo de folhas secas pelo chão.

E o outono chegou com o vento, que levantou a última folha escrita.

A novela nem foi ao ar, e as primeiras cenas se foram com o papel,
Que o vento soprou para longe.

Ironicamente salvaram-se muitas almas, porque o papel escrito poderia cair nas da novelista que mata almas inocentes em nome do Ibope.

Maldita novelista?

Quem sabe?

Mas a Lei já levou um ente seu muito querido!

Mas não acordou? Não!

Não acordou e continua ensinando a arte da sacanagem e da traição em nome do sucesso que não vale a pena ver de novo.

Seja numa pequena tela, seja em todo o globo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Contestando o Sucesso dos Blogues...

Porque alguns blogues que publicam bobaginhas inocentes fazem tanto sucesso?
É tempo de bobagens Ora essa!

Mas...

Dizer que não existe “auto-censura” é negar os atos corruptos da política atual.

Quem de fato francamente diz o que pensa de um governo absolutamente corrupto que não tem escrúpulo e se rodeou de gente desqualificada moralmente?

Ninguém em território pátrio, devido o “matricídio moral”, homicídio, ou eliminação sumária dos oponentes, tanto concretamente com o sangue derramado, caso Celso Daniel, entre tantos, quanto sistematicamente atacando os contrários desde os de ontem até os do inicio da formação da nação brasileira, por ser esta a arma dos incompetentes.

E quem não teme diante da violência que a dúbia figura da autoridade promove ao defender o crime, se o crime e os criminosos lhe prestam serviços desde os porões sombrios habitados por ratos, até aos gabinetes mais sofisticados onde figuras sem qualquer escrúpulo e sem titubearem optam pela eliminação?

Pois Moral, ética, honra, há muito foram varridas da classe política que ora domina o cenário brasileiro.

Infelizmente, o pobre, inclusive de espírito serve de massa de manobra e gera neste momento histórico o estado proletário que no auge da decadência ascende ao poder para
destruir o que resta de Bem Bom e Belo... esses valores que no inicio de um novo ciclo norteiam o caminho da Mônada.

É evidente que o “ouro” ainda que oculto e soterrado nos escombros manter-se-á puro!
E também o mesmo Sol de Aquários que desvenda os crimes dessas turbas dominantes
fará medrar os valores cultivados nas confrarias... digamos de espírito, onde renascem meio disfarçadamente qual lótus do esterco dessa gente pequena, que ora ocupa o lugar de gente grande.

E eles riem sem perceberem que seus filhos e amigos só acumulam dinheiro e falso poder...

Quem afinal tendo retirado as viseiras dos olhos vê num desses vestidos de ternos caríssimos, voando no ar em aviões ultra modernos ou em carrões da república desfilando semelhança com um Diógenes, paupérrimo, Platão, Buda ou um Cristo sem falar em madres Terezas, Franciscos etc.?

Claro que se trata agora de lixo humano coberto do luxo!

Além de simulacros de estadistas analfabetos na pior das maldições encarnação da escória humana absolutamente corrompida, que por gravidade atrai os semelhantes, mas ser analfabeto não é crime, conquanto criminoso analfabeto porque não tenha princípios para destruir o que atrapalhe a sua brincadeira não custa nada, nem pesa na consciência porque não a tenha.

Brincadeira sim de um povo ingênuo, que elege essa gente que transforma uma nação em estrume, ainda que o estrume adube a terra e por ser uma nação absolutamente rica cresça e desperte a cobiça mundial.

Está escrito desde os primórdios das civilizações que assim seria também na nossa, Ariana ou Ocidental, mas onde há hoje nas instituições vestígios dos três pilares que a sustentam tal como Filosofia Grega, Direito Romano e Religião Judaico-cristã?

Debaixo dos escombros, porque seja ouro e nada o corrompa, mas os vasos de eleição são as crianças e nas Confrarias Agartinas devem ser educadas e pelas famílias de bem resguardadas.

Pois não há outra semente, nem se deve esperar e muito menos alimentar a idiotice de meninos cristais ou índigos vindos de fora, que não há no cosmos tal registro e o que tinha de vir há muitos milhões de anos já veio.

Louvemos então ao Sol e à Lua que juntamente com Júpiter zelam no Templo o fruto generoso da nova civilização.

Pois é verdade e sempre esta verdade se repete: Ele já veio e vós não o reconheceste!

Cujo sinete JHS

Repete LPD...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Código Secreto

Pois ao raiar do novo ciclo que já brilha intensamente nas terras de Badezir, de Cabral, dos Souzas, de Itaparica, Roncador e São Lourenço não é que um Altar foi levantado e uma profecia se cumpriu!

Nobres Damas e Cavaleiros guardai em silêncio o zunido que emite a Taça onde outrora lágrimas e o Sagrado Sangue Real aí foram depositados.

Zelai em vossos corações o segredo do Botão da Rosa Mística que em vossas mentes a firmeza inquebrantável fará desabrochar a Rosa de Ouro, que aos iniciados revelará seu perfume: para uns de sândalo, para outros de jasmim.

Pois como está escrito o segredo do Universo reside nos códigos da justiça encerrado no trabalho das formigas...

Na sabedoria que está no mel...
Ah, sim e também no alimento da alma quanto do corpo que está no trigo!

Mas no ato de tal mistério decifrado Cavaleiros e Damas cedem lugar aos homens e às mulheres do Quinto Império... E a Quintessência transbordará da mente translúcida das novas e antiquíssimas crianças que nascem na face corrompida da “velha terra” da qual surge revigorada a Nova Terra...

- Alegrai-vos humanos que o tempo esperado há milênios já chegou!
Ainda as ervas daninhas dominam todos os campos, e na seara do Supremo Arquiteto absolutamente contaminada reina agora a escória da humanidade para que se cumpra o ciclo, “apodrecido e gasto” que vive seu momento de pés no lugar da cabeça e cabeça no lugar dos pés...

- Nada deveis temer ó filhos da grande ilusão!
A morte, redentora morte na poeira das transformações renovará as sementes e a contingência converter-se-á em essência!

É o que diz o Adepto conclamando à luta os filhos do Sol e da Lua redimida das paixões mundanas.

(LPD)PAX