quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Charada do tolo, do rei, e do tambor calado.



I) TAMBOR:

Ao longe, calou-se o tambor.
Não rufa mais o tambor.
Não, o tambor não rufa mais!

Conquanto rufasse para avisar da chegada dos ladrões
calar-se só pode ser por ter sido abatido, o seu tocador!

Dever ter sido atingido mortalmente por uma bala.

Só por duas razões se calaria: extinção dos ladrões ou calado por eles.
Com tantos que a cada dia ganham a praça, tudo leva a crer
na segunda hipótese; e o calaram para eles chegarem em silêncio
aos bandos,

quando deveria então rufar freneticamente, pois até o rei dos ladrões
comanda das sombras e até muito do ar!

O rei não para de voar!

E assim é que o rei alimenta o crime do roubo em atacado.
E ele pessoalmente rouba cada centavo que passe pela sua mão.
Rouba qualquer coisa e quando mais não tiver que roubar sílabas, letras, e regra da palavra que por desgraça tiverem caído na sua boca maldita.

Esse rei rouba compulsoriamente qualquer coisa ao alcance da sua mão.
Até a cena esse rei gosta de roubar!

E ainda assim ao longe se cala o tambor e reina o silêncio?

Liquidaram de fato com o tocador do tambor!

Sim, os ladrões proliferam cada vez mais vorazes!

Deveria então freneticamente rufar o tambor, no ritmo da expansão
dos ladrões, incentivados pessoalmente pelo rei voador
e prolixo corruptor até da palavra, cujo termo prolixo
nunca fora tão adequado de modo que pró-lixo cada palavra
que diga, condenada a passar pela tragédia de sua maldita boca!

2) PENSAMENTO:

O pensador que não pensa nada permanece sentado em pose de sábio
ou desdenhando de quem fala e ele não entende.

O pensador é certamente um tolinho que não sabe que não sabe
e ao fingir saber, revela em torno de si outras pessoas que seguem
essa mesma trilha seca de entendimento, e néscios molestos
atordoados, e então a charada está pronta:

Suas chaves são:
Tambor, ladrão, rei, tolo pensador e néscios
consortes, em torno de uma roda de personagens
idiotas fantasiosos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Caminhante e os Sete Espinhos Capitais.


Caminhe pé descalço,
Caminhe à sombra, ao sol,
Ao dia à noite
Caminhe despojado
Vá em frente, se afoite!

Caminhe sem parar
caminhante
E não pare de andar!
Caminhe, que a preguiça
Deixa para trás

E à inveja
Não terá tempo de invejar
Nem à gula, luxúria,
Avareza
Ou ira, nada mais a lhe irar!

Caminhe peregrino,
Caminhe e não deixe nunca
De andar,
Caminhe caminhante
Vá em frente
Sem parar!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para um ilustre comunista sem lustro nenhum.



Quem além de si não vá e fique a praguejar
de quem, de onde, e do que tem e não tem
culpe alguém por ser um cego, um Zé ninguém...
É porque, também, do gueto onde está não veja
onde há o universal direito e ninguém de ninguém deseja
seja qual seja a condição moral, mental e econômica do sujeito
exceto o pobre de espírito, que o não tem,

e se o tivera um dia, já o matara de ódio, inveja,
ira e desejo oculto de subtrair do alheio e subverter a ordem em caos,
onde quase já em esgoto leito, navega.

Mas se transformar a baba raivosa e peçonhenta em qualquer
coisa sem mau cheiro, já pode ficar entre os homens
sem risco de os morder nem contaminar de raiva.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Você se deixa contagiar pelo canto da cigarra e não sabe as causas de tanta violência?




Ainda não enxerga a gravidade nas ruas nem o momento gravíssimo, da segurança em qualquer lugar, no Brasil?

Ainda não se deu conta, esse povo honesto, de que em qualquer instituição pública anda agora uma parcela da sociedade, e outra de um certo tipo ideológico pouco ético que aí fora encostada, para mamar?

E há realmente corruptos e ladrões em todas elas, e quem não faça parte dessas instituições e viva as dificuldades do dia-a-dia, tendo lá no fundo um leve instinto de roubar ou de matar, sentir-se-á em casa, inspirado pelo modelo instalado no mais alto posto da nação, em 2.003 para fazer escola criminosa em todos os níveis, de abrangência nacional.

A atual presidente talvez até pense em limpar o governo, mas deixou tamanha herança maldita aquele sujeito de nove dedos, que ao dar o primeiro passo aparecem às pencas feito ratos fora do esgoto.

E ao menor sinal de descontentamento da base aliada envolvida com o crime, ela se vê amarrada e chama o Doutor no assunto, para ajudar a manter a coisa toda debaixo do tapete, e dar sábios conselhos de como manter a impunidade e os canais de esgoto abertos, arrombados desde 2.003, e só tem aumentado o desvio do dinheiro público enquanto a cartilha vem sendo escrita e ensinada de como enriquecer do dia para a noite, sem fazer esforço.

E quem alimenta o sistema? Ora, a imprensa rendida, a mídia que vive à custa das mentiras federias e alimenta salários milionários de medíocres apresentadores, pagos pelos anúncios federais, e à medida que publica qualquer feito desse sujeito, ainda que apenas blasfeme contra a língua e contra quem não seja ele, se é que até a si mesmo ele suporta!

E se ainda assim a imprensa o elogia e alardeia a sua genialidade etílica e outras..., o criminoso astuto, que fareja de longe outra mente criminosa esfrega as mãos, satisfeito, sentindo-se em terreno seguro e em casa, entre irmãos.

Simples e assim, nestas breves e mal traçadas linhas vai um retrato fiel das causas da avassaladora onda de crimes que movimenta o Brasil de norte a sul, de leste a oeste desde o mais miserável ladrão de galinhas, ao mais refinado assaltante de bancos e cofres públicos.