quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para um ilustre comunista sem lustro nenhum.



Quem além de si não vá e fique a praguejar
de quem, de onde, e do que tem e não tem
culpe alguém por ser um cego, um Zé ninguém...
É porque, também, do gueto onde está não veja
onde há o universal direito e ninguém de ninguém deseja
seja qual seja a condição moral, mental e econômica do sujeito
exceto o pobre de espírito, que o não tem,

e se o tivera um dia, já o matara de ódio, inveja,
ira e desejo oculto de subtrair do alheio e subverter a ordem em caos,
onde quase já em esgoto leito, navega.

Mas se transformar a baba raivosa e peçonhenta em qualquer
coisa sem mau cheiro, já pode ficar entre os homens
sem risco de os morder nem contaminar de raiva.

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