quinta-feira, 24 de julho de 2014

O PODER DA ORAÇÃO E DA FÉ SÃO INCONTESTÁVEIS!!!


Oremos sempre e estaremos conectados às Egrégoras do BEM.
 Namastê!

Tal é a Lei e assim se constrói o homem e a natureza em seu turno e em torno do homem que, a priori, quando ora entra em contato com esse Egrégora Raiz, cujo som do OM proferido, juntamente com outros atributos e ritos dentro da Egrégora Espiritual Cósmica, fruto do Vergalhão Mental Espiritual criado e ampliado com a presença na face da terra da manifestação AVATARÁRICA. Todas as vezes que a Lei se manifesta na forma do Cristo Universal, aumenta esse vergalhão espiritual de caracteres e linguagem mais próxima do homem... Seria a Alma de Melk-Tsedek? 

Direto ao ponto e na confraria do Bem, respeitando as formas e cultivando o hábito de manter a harmonia, então com o Bom estado e em paz contempla-se o Belo!

Há, entretanto um momento em que a fé, por si, deve ser vigiada e às vezes até posta a dormir, quando ainda a dormir ainda anda a Vontade, se passa já da hora de acordar...

Em sua homenagem, que ainda nem vi seus olhos pessoais, mas tendo visto as suas penas em letras, múltiplas imagens e som do mundo tem-me ensinado... Aparecida deveria ser um dos muitos nomes que lhe cabem muito bem.

Mas também existem códigos, espelhos como eu, por exemplo, e qualquer outro, e nisto reside a grandeza de ser gente, sim ser gente a orar sempre, e é o trabalho a única oração, em que pese o mundo e o estado em que trabalhe...

Pode tanto um paralítico até à raiz do cabelo construir de tal forma, que ninguém em perfeita saúde física e metal igualará, se o paralítico mantiver a arte de trabalhar na esfera mental a pensar.


Bem, quem achar por bem continuar a partir daqui este texto, como segui até aqui da frase acima, prossiga, pois o texto, e veremos aonde isso vai ter, aonde isso vai dar...

segunda-feira, 21 de julho de 2014

BRASIL>>>

Uma farsa ficaria melhor do que a miragem, mas quem sou eu para corrigir Vargas Llosa!
Todavia foi uma miragem muito bem orquestrada, e isto não se pode negar ao pt, exímios construtores de miragens e farsas.

O seu guru, “um boca rota qualquer”, desses que vez e sempre aparece um em qualquer boteco da vida, mas esse virou simulacro de estadista e saiu por aí soltando o bafo aos berros, lhe deram poder e aí o cara de 51 ao maltíssimo 20 anos foi um pulo só, embora o malte na boca rota desse cara não faça qualquer diferença a qualquer 51 da vida.

Seus comparsas espertos, esses sim diabólicos comunistas filhotes dos fascistas e bolchevistas, mas com uma cartilha na mão passada clandestinamente da cadeia para as deles de uma tal de doutrina “gramscista”, que promove esses vândalos presos, esses outros organizados em conselhos populares... e demais ratos graúdos...

Mas chegou ao fim devido o fim a que o Brasil está destinado... não seremos uma Cuba, nem que fossemos uma Cuba à quinta potência, nem uma Venezuela miserável que nem urnas tem para enterrar seu mortos, nesta trágica situação abundantes.

Nossos valores são outros, e nossos amores, muito mais belos:” Verde, Amarelo, Azul e Branco, sem o maldito vermelho da morte, sem a ditadura dessa gente doente que se acha no direito de nos impor o seu vicio, de auto molestar-se tomando no rabo, que tome à vontade, o rabo é seu e ninguém tem nada com isso, mas que fique só nisso!

E em se juntando a outros mutilados mentais, por serem iguais se juntam sob a custódia do Foro de São Paulo, que é uma organização criminosa, que se não tivesse outros agravantes o fato de ser criada por lula e fidel, já denota motivos criminosos  supremos... Aí está completamente configurado o crime... Mas vieram até as farcs, o pcc, e quantos á margem da ORDEM e doentes de extremo egoísmo... matam a própria mãe, pelo poder de matar...  



segunda-feira, 14 de julho de 2014

Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que começa a se dissipar


Vargas Llosa a El País: Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que começa a se dissipar

14 de julho de 2014
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Foto: Corbis - O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja
Foto: Corbis – O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja
Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.
Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.
Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.
Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar
Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.
Tudo nasce com o governo de Luis Inácio ‘Lula’ da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.
A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.
As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.
O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).
As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade
As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.
As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.
Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.
Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.
Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.
Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

Ora eis que embora, entretanto!

 O que, todavia, contudo eu não entendo, é ver tudo quase sem nada e um bando de parasitas federais com raízes nos estados e municipais com tanto, que até me espanta falar de amor!

Mas ainda assim falar de amor me cabe, porque o conheci quando o encontrei sem rótulos, sem fórmulas... quando o senti, de tal forma que nunca mais o esqueci!

E é tão simples, mas precisa de um olhar caseiro como, por exemplo, reconhecê-lo nas duas raízes primordiais: a primeira na família, que até em delírio os dialéticos (para ser simpáticos com esses imbecis) quiseram destruir! E depois entre o homem e a mulher, um para o outro com afeto e muito carinho e é assim o amor nasce e cresce dessas duas primordiais raízes!

Pense bem, você que até concorda levianamente comigo e me interroga: só isso? Pense bem e vá nessas asas amorosas que eu também não quero colocar palavras na sua boca sobre o amor, cuja cifra é muito simples: AME com o seu modo e sentimento de amar e PRONTO.


E nem ponha Deus nisso, não precisa, pois isso é o verdadeiro Deus!!!!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Copa das Copas


“O ideal seria uma CPI, para investigar a organização da Copa, que custou a soma das três últimas Copas”.

Como é que fazem 12 arenas para ele, o neurônio do mal, vulgo barba ou x9, que no auge da bebedeira queria 17 e a FIFA como padrão queria 7, e fecharam em 12? Uma partilha genial e montanhas de grana pra rachar com a sússia, e até se esqueceram de jogar bola...

Aí, a Alemanha que nem sabia do acordo fez aqueles 7 que a FIFA queria, e deixou que o 11 do Brasil fizesse 1 somando os 12 do sacrifício que o povo terá de pagar. E com tanto um sobrando e só um sete o 171 será aplicado corretamente pelo povo, que mandará esses lixos para Cuba! Não sem antes devolverem a grana roubada, para que vão viver como o nove dedos, barba ou x9 ensinou, de acordo com a dignidade do povo cubano, segundo ele muito mais digno que o nosso... Bem assim tal como profetizava lula emergida do fundo do mar, um molusco, na verdade um molusco numa aberração genética, em forma humana a vomitar impropérios, mas já em algo semelhante a uma língua, e no caso infelizmente arcou com tal carma a língua portuguesa.

Porém, conquanto, todavia enquanto vai esfriado o clima, sobra uma conta terrível para pagarmos, mais uns os buracos enormes nas estradas, filas intermináveis pra tomar a senha do SUS, que a eles recomendamos em coro bem forte, mas é bem capaz que na fuga esses ratos dinamitem algumas instituições, como vêem destruindo as estatais e a todas as instalações onde ponham os pés ou as mãos sujam de tal modo, que o mau cheiro dessa gente sente-se ao longe!


Carma negativo do Brasil, essa gente atrasada tem todas as características de alguma aberração genética da qual nasceram semelhantes a nós, gente, embora deles ninguém saiba ao certo o que foram. Pelos sintomas e coisas que fazem, dos ratos não se podem descartar caracteres, talvez de morcegos, também das hienas numa transa tão promíscua, que nasceu isso! 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A VOZ DO VENTO


Escutar a voz do vento num descampado soa tão estranho e desafiador! Onde o vento roça a sua vara para tocar seu violino, se de violino for a sua música? Ou cantar o seu canto, se a sua voz lembrar o humano lamento?

Quem ao correr já ouviu o vento no rosto a cantar de acordo com o movimento, que se faz com a cabeça, nesses momentos inesquecíveis, que só os meninos sabem fazer inesquecíveis?
  
Nas folhas espessas de árvores frondosas se ouvem até palavras, nas vozes raspadas com sofreguidão, mas o canto dramático é nas rochas das estepes marinhas, tendo na base o ritmo das ondas rebentando nas pedras. E o vento ora canta grandiloquente, ora assovia e até uiva em compasso com os ribombos da trovoada! E à noite escura o serpenteio dos raios compõem o concerto perfeito entre o vento, as nuvens, as rochas e a trovoada, para a maior celebração do homem que assiste, entende e vê.

Sim, as rochas, as árvores e até a relva são os instrumentos de sopro para o vento, sim, mas quem é o músico, que o sopra?

? Eu sei, todos sabem, mas será isso mesmo? E as correntes marítimas? E o ar em si é mesmo o quê? O éter em estado absoluto é o Akasha, segundo a tradição Teosófica, e o éter em movimento é o ar...

Compreensível que assim seja, mas o ar essencialmente além do oxigênio, o que mais contém? Prana, ensina a mesma tradição teosófica.

Sim, mas o que é Prana? Segundo a tradição é o elemento vital, a vida propriamente dita.

Sim, mas e a vida vem a ser mesmo o quê? Bem, num contexto mais amplo, muitas coisas, mas nunca nada além dela em si e rodeada de toda a complexidade das formas que lhe sirvam de veículo. 

Se considerarmos uma ameba viva, ou ainda em forma menor um fóton, e o movimento do mesmo modo uma força também viva, o que alimenta a ameba e o fóton é o mesmo que movimenta o universo.

Na raiz da vida tudo é muito simples, mas o homem pra se movimentar cria cada engenhoca complicada!

Não se deu conta que a melhor invenção é ele mesmo e não foi inventado por ele! Ainda bem!

Mas estas breves palavras servem apenas para reflexão, e não mais me alongarei. Obrigado pela visita, caros e silenciosos leitores! Fiquem com Deus, mas com esse Deus que está por trás do sopro do vento, que está na alegria e ligeireza do fóton, - imagino que o fóton seja alegre – que está por dentro e por fora do universo, e é aquele que o movimenta e retrai quando chegar a hora do colapso, ou da entropia universal, e Ele continue a ser Ele para todo o sempre, ocupando o espaço absoluto e vivendo o tempo infinito.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Ocaso por Acaso!



Ocaso, que não é acaso, ao contrário, pois trata-se de um caso que teve começo meio e fim, e agora no ocaso chega ao fim, o que teve um começo...

Simples, muito simples e como diz o povo e assim. De modo direto e reto numa sucessão de causas e efeitos; e o que resulte desse ocaso, num hiato de tempo em que a impermanência mostra suas faces, suas cores, nesses símbolos formais da roda do tempo onde a vida vai a passar, e o humano a discursar...

Para uns é o acaso criando circunstancias e necessidades e dando voz, aliás, muitas vozes, até com valores, até diferenciadas e referendadas  alguma, mas fruto do acaso e não raro reverberando no vazio por vozes múltiplas, nesta esfera e em tempo de palavras, facultadas com certo tempero e siso... e outras na sua maioria absoluta nem tanto!

Para outros não. O Universo é mesmo verso de algo que até os mais tolos sabem que em último caso seria UM o tal acaso!

Mas UM certamente Um, mas com possibilidade dupla, no mínimo, pois se uma ameba ou até uma lagarta fêmea com outra lagarta macho recriam-se, porque não o Primordial? Sim, Primordial, de onde tudo partiu, e partiu, por certo, pouco importa num estouro ou num derramamento de energia ao acaso... mas como virou tanta coisa lógica e inteligente e um universo, que o homem mal dá conta de imaginar, onde até ele em riba de uma “pedra” já aos animais esse animal o homem vai descobrindo ser inteligente, que o Acaso soa como algo que o homem desconhece e de preguiça ou orgulho prefere convenientemente desconversar e porque não entende prediz ser ao acaso, como causa de cada caso, que a cada instante se transforma às vistas de quem olha e vê... Decepcionante para os crentes do acaso, no caso é que, as frutas batidas não se multiplicam pelas leis da natureza, e o acaso não quebra esse ciclo de jeito nenhum, nem depois de consumido, como alimento às vezes até mal consumido, devido os frutos mentais que dão, mas a natureza é pródiga e permite delírios mentais a esses cidadãos, que nem eles, felizmente são frutos do acaso...

Amigos, apesar desses todos. O Universo teve um começo, está num processo meio e terá um fim. Como nesse curso do que já entendo fruto e meio desse ir, garanto que há uma ordem no universo, e não é o universo obra de nenhuma ideia tola de qualquer tolo anarquista, muito menos de idiotas ateus...

Embora também deus não esteja nas igrejas, embora lá estando, como fora delas e em todos os lugares...

A gula e a falta de paladar podem matar tanto quanto a falta de escola a um faminto diante de uma bacia de comida...


terça-feira, 8 de julho de 2014

Vamos? Está tudo por fazer!




Aos/08/07/2014=22, o país que vive de fantasias e virtualidades na farsa imbecil de uns petistas...

No Oitavo dia, especial dia 08/07 da copa, semifinal, perdia o Brasil de 7, (alguém querendo ensinar veladamente que está bem, aprenda que Sete é o Carro, é o Caminho, portanto! E o Brasil fez 1, para as honras do OITAVO,
Que é ainda criança como gente humana, é ainda criança embora Anciã entre os Anciães AGARTINOS!

Realmente nos foi dito com todas as letras que nós não precisamos de ser hexa campeões de futebol, quando somos os últimos na escola!

Nós não precisamos tanto talento com os pés, quando com as mãos nos falta destreza e comPTência para criar recursos e gerar renda honesta com o trabalho. 

Vem aí a eleição, e, por favor, não votem em nesses governistas corruptos, pois os bens materiais eles já corromperam todos e até a pobre riquíssima seleção, uma das mais caras do mundo, e estão agora querendo corromper também a nossa alma brasileira digna, que não precisa ser hexa já é penta, e tem o único rei do futebol do planeta, que foi também o atleta do século, e chorou feito criança aos dezessete anos, depois de uma goleada na final, com dois magníficos seus...

Vamos esquecer um pouco de futebol e pensar nas necessidades reais e buscá-las junto com um governo novo, de fato representante do povo ordeiro e produtivo, deste povo real que ama e sustenta este país e seus carrapatos e parasitas de estado e civis?

O Brasil como vai indo não agüenta; Quebra como quebrou a seleção de conto de fadas, apesar de ser, repetindo, uma das mais caras do mundo! 

Ruiu, apesar de sempre imbatível antes do jogo! 


Vamos pensar nas necessidades reais e buscá-las junto com um governo novo, de fato representante do povo ordeiro e produtivo, do povo real que ama e sustenta este país, e seus carrapatos e parasitas de estado e civis?

Vamos construir um novo país baseado nas suas verdades e seus problemas, buscando resolvê-los com criatividade e inteligência? 

Vamos? Está tudo por fazer!

sábado, 5 de julho de 2014

RETICÊNCIAS

                        (viagem noturna de um desencarnado)

                   Passava agora por aquele local tranqüilo, estranho e invisível, esse notável ser. Para defronte ao “desenho roxo” e com surpresa estranha o enorme letreiro de esmalte branco, esquisito, escrito na cor de vermelho sangue: “Casa do Desejo”. De repente desejara estranhamente também ele, mas rapidamente recobraria a consciência ao lembrar-se da natureza de cada desejo, porque já os sentisse e vivenciasse, mas no passado; e, naturalmente sabia o que eles provocavam. Todavia por absoluta curiosidade pergunta-se: qual o furor e o que significavam aquelas antigas sensações? Que sabor ainda teria cada uma destas efêmeras impressões do mundo dos homens? Talvez o que fora um dia “doce” fosse agora meio amargo! Mas ainda que absolutamente irresistível e agradavelmente doce quanto tempo dura tal prazer e sabor? Deve então fechar os olhos sem desejar, como aprendera cedo com as disciplinas iniciáticas, sim, é preferível a olhos abertos cobiçosos cegos e mãos livres, ágeis querendo agarrar com força todos os objetos do desejo! E assim revivia prontamente e a sorrir seguia em frente.
                  Contudo, por todas as razões sabia bem que se tratava deveras e apenas de uma placa escrita: “Casa do desejo”. E ele passava em frente e não mais que breves e pueris sintomas reverberam nele, e os sentia brevíssimos enquanto velhos sintomas astrais; nada mais que breves frações de segundo em que lembrava aqueles sintomas do velho tempo já passado; mas já não desejava mais nada. Agora já possuía um eixo bastante poderoso e firme, em todas as raízes... E recobrava imediatamente o juízo decifrando o código de cada sentimento que passou por sua memória astral, impondo-lhe breve enlevo emocional e relativa vontade. Afinal, vivera-os em tempo oportuno e não mais haveria de surpreender-se com nenhuma tentação carnal, acenando-lhe frivolamente com emoções de felicidade da ultrapassada dimensão carnal.
                  Isto decifrado e bem resolvido prossegue o seu caminho, no comando de seu corpo causal. E por aquela rua escura e desconhecida, porém ciente de que se encontrava ao norte daquele arcaico e remoto bairro; pois quando ao dobrar a primeira curva à direita, deparar-se-ia com outra estranha casa, cujo letreiro de plástico escuro e de mau gosto estético ostentava familiares palavras em amarelo ovo: “Casa da Fé”. Parou, por instantes, mas não sentiu fé ali em coisa alguma. Momentaneamente sentira até o astral muito pesado e denso do que poderia ser medo e desconfiança aí gerados. E sentiu mesmo uns arrepios, ao deixar-se levar àquele remoto passado...
                  Mas aprendera a exercitar a vontade e a superar a antiga e cega fé e facilmente recupera o equilíbrio por ser o senhor de si mesmo, e de ter o seu eixo bem fundamentado em dimensões universais. Era o dono absoluto da sua vontade. E porque reconhecesse as marcas de todos os elementos terrestres por onde tenha andado e se criara, tal como está impresso em seu estado de consciência causal, para além do cérebro, sabia... Não obstante este seu superior estado, é natural sentir ainda saudade diante dos símbolos da sua infância humana, na terra.
         Sereno segue em frente, como não poderia ser diferente, para não voltar no tempo nem no espaço, sem se esquecer que ao dobrar ainda há pouco à direita lançara olhares à esquerda... E aí viu num painel vermelho muito estranho, com palavras escritas em amarelo deveras muito confusas numa combinação absolutamente duvidosa – amarelo ovo, sobre o vermelho – efeito estranhíssimo da forma estética corrompida de uma estrela ilegítima de cinco pontas. Muito mal composta com formas corruptas, “ainda que essa estrela represente o sagrado em outra circunstância”. (todas as estrelas, pouco importa o número de pontas) têm lugar na simbologia sagrada. Mas esta, pelo aspecto que lhe causara não possui coisa alguma séria nem sagrada, sequer era digna de se olhar mais de uma vez. Não ligou então muito à esquerda com a sua estrela vermelha, e seguiu em frente sem dar qualquer importância ao fato de ter também dobrado à direita.
                  Prosseguindo seu destino meio sem destino, não demoraria muito a se defrontar com um pomposo edifício, ao qual identificava emblemática placa de bronze escrita em amarelo ouro e muito bem lustrada em letras góticas, a palavra “Magistério”. Mas, “Magistério com reticências na frente?” (...) Estranho, estranhíssimo lhe parecera aos olhos e ao seu princípio do mental abstrato! O que isso significa? Magistério? Quais seriam afinal os valores maiores e ocultos daquela incógnita? Mas como lá não vira ninguém, seguia ele desprendido e leve o seu caminho. Porém, logo na primeira esquina encontra uma marca importantíssima: Uma confeitaria com o nome do Poeta Mor. E a caráter, como logomarca, uma régia coroa...
                  Finalmente reconhecia os símbolos e se encontrava geograficamente... Virando seu olhar à esquerda, avista algo familiar em uma pizzaria, onde entra prontamente; deparando-se com uma fotografia de um disco voador pendurada acima e atrás do caixa na parede. Lembra-se de já ter visto antes aquela foto em sonho, reconhecendo também aquele local em que sonhara com o Adepto, vestido de “Mestre de Gastronomia”. (Adepto é, para quem não sabe um iluminado ser) Porém a pizza é real, de massa de pão, tomate, mussarela e o alho frito. De alho frito, de excelente sabor. E ele invisível posiciona-se ao lado do casal que a pedira, e saboreia a parte astral daquela delícia. Certamente mais saborosa do que a verdadeira e material, cujo cheiro o atraíra e a saboreava agora com superior paladar, sem interferir nos elementos moleculares de peso, consistência, materiais e massa...    
                  Borges é quem fabrica as pizzas, apresentara-se ao casal, por justiça de boa qualidade, num bairro que reconhecia como “Bexiga”...
                  Alta madrugada, uma hora e meia da manhã, naquela altura já manhã seguinte; terminada a refeição astral e encerrado o processo de saborear sem ter de pagar, porque também de verdade nada comera, segue madrugada adentro a lamentar não ter sido no interior de um navio, em vez de naquela pizzaria o sonho que tivera com o Adepto vestido com a roupa de mestre internacional de cozinha, tal a nobreza de seu chapéu...
                  Consciente agora daquele antigo e magnífico sonho que tivera quando vivia ainda na carne, segue seu destino recolhendo dados, constatando fatos, descobrindo coisas, observando à sua volta os objetos e a senti-los através de uma ótica nova, astral; todavia, ainda que tivesse essa possibilidade, sem mexer nem bulir no habitate natural de cada espécie, respeitando cada ciclo de vida e sem urinar fosse num portão alheio, fosse num simples tufão de grama e muito menos num especial lugar, onde as pessoas guardam seus mais íntimos sentimentos, e as suas mais belas recordações... Enfim, sem urinar em lugar nenhum, exceto em local apropriado do qual já não necessitava.
                  E segue o seu destino desviando-se não só do pipi, mas também de objetos sólidos e malcheirosos abundantes pelos caminhos da noite, neste e em todos os bairros do mundo. E embora seja um ser virtual por viver no plano causal sente a fadiga e o desconforto da vida do lado de cá, sente o peso do “corpo” cansado, o mau cheiro das ruas, e as cenas noturnas dos tristes e desgraçados excluídos... Graças a estar do outro lado, não será aí importunado; nem pelos mendigos alcoólatras na grande maioria, nem pelos pobres mendigos daquele e de todos os bairros do mundo cheirando mal, todos esfarrapados, todos com fome; e quem desgraçadamente consiga uns tostões, embriagado!
                  Ele, habitante do Astral, mas não alma penada ou kamarrupa, Exu, enfim, nada semelhante à alma mal assombrada: é, ao contrário desses um vitorioso, um dos poucos que dedica sua vida a colher experiências num plano intermediário, já sem o físico carnal; mas com uma veste apropriada construída por ele mesmo ao longo do tempo, o seu Corpo Causal, podendo inclusive passar de um a outro lado, até “comer pizza”; e se o quiser deixar-se ver pelos vivos de cá por alguns momentos.
                  Abriu mão de viajar na velocidade do pensamento para manquejar das pernas aqui na terra, com as suas conseqüências...
                  Segue então e desce a Rua 13 de Maio no sentido centro da cidade, repentinamente parando na esquina com a Rua Santo Antônio, para rever ali cenas memoráveis de um “livro” seu do passado... Noites de um tempo em que era ainda humano, vendo ali agora alguns de sua época ainda presos que já nem estão na carne! Vivem do mesmo lado que ele em berço etéreo de belíssimas ou terríveis ilusões, inconscientes, ou andam ainda por ali sem saberem que já morreram. Enquanto ele já não vive essa “morte” aonde vão os inocentes... Possuía um corpo superior, o seu Corpo Causal.
                  Desfruta sua primeira experiência de vida metafísica consciente, podendo e muito bem raciocinar; coisa impossível para quem não tenha um cérebro! ...
                  Após breve deleite da memória segue em frente, desta feita sem interrupções até o centro da grande metrópole, de praças belíssimas, amplas e bem iluminadas; porém, infelizmente muito mal freqüentadas; tanto por uns na carne, mas sem lei e sem nada, bem visíveis e fedorentos, quanto por outros sem carne, mas com pesadíssima matéria do baixíssimo plano astral, interativos, mas invisíveis aos da carne...
                  A luz da noite, artificial, começa a ser ofuscada pela luz do dia, quando amanhece na maravilhosa cidade – São Paulo. Ele, invisível, senta-se num banco antigo da pequena praça, que marca o cruzamento da Avenida São João com a Rua São Bento. Naquele divino canto, onde o tempo clicou cenas maravilhosas e ergueu edifícios magníficos, tal como a bolsa de valores. De repente as ruas enchem-se de gente e a cidade ferve ao ritmo paulistano, que a não respeita o déspota vigarista, o prefeito [a] miserável, o punguista das esquinas, o sonegador, o camelô, o malfeitor das cidades grandes... Por regra por culpa de incapazes administradores, corruptos e indignos governantes, todos auxiliados por incompetentes membros de uma máquina velha e já muito alquebrados os seus braços, a um canto encostada, não obstante o ar condicionado e o mais moderno computador, com as bênçãos das câmaras de vereadores, deputados e senadores a legislar... Muitos com impressões digitais com a direita, enquanto com a esquerda enfiam não se sabe bem onde, para disfarçar o que à noite fazem com as duas... Alguns nem com as duas juntas agarram muitas coisas, por serem mãos inábeis, grosseiras, mas outros com um simples dedo transformam a comida pobre dos pobres em ricas “polpas verdes” em qualquer banco e no conforto sentados à sombra da ilegalidade e aí se encostam e depois deitam e dormem. 
                  Levanta-se daquele banco onde por momentos esteve sentado a matutar estas coisas, quando se dirige ao interior da loja da esquina, onde se defronta com um enorme espelho; sem levar já nenhum susto ao ver-se como era tempos atrás, quando ainda vivia na carne com a idade de 40 anos, no início da década de 80. Sim, 1980 era o tempo em que por ali andara!
                  Saudade? Um pouco; contudo colorida e feliz de quem recorda sem sentir mágoas, medos, dor, mas também sem estar no plano do supremo mel ou Nirvana feliz gozando as delícias dos falsos deuses, pois Deus verdadeiro tem muito a zelar no seio do seu próprio ser, aonde vão inúmeras “ninhadas”; entre elas um duplo animal, seguida de perto por outra vegetal e junto outra mineral em um grão de areia muito agradável chamado terra e dentro deste universo, para aonde a galáxia vai viajando.
                   Olha novamente no fundo dos seus olhos, e a seu lado por não ser visto vê muitos outros espelhando as suas vaidades e brejeirices. E lembra-se então do sonho que tivera com o Adepto, quando este lhe mostrava cenas de seu país através de enigmática peça teatral, cujos personagens tornar-se-iam reais no futuro, mas que agora já são passados.
                  Via todo festivo um psiquiatra com a camisa olímpica, mas apaga-se rapidamente a cena, passando a outras não tão estranhas, mas deveras tristes. A estas nem é preciso descrever, que todos as vêem e ouvem diariamente na televisão...
                  Muitas cenas horríveis ele veria ao se defrontar com a foto de outro edifício monumental, onde letras a ouro compunham a palavra Congresso... Era também esta palavra seguida de reticências, mas já agora sabia ele o significado das reticências ali na frente desse Congresso... Sempre estranhara estas reticências, embora por estes três pontinhos tivesse grande respeito; mas desta feita, diante desses emblemas públicos: Magistério e Congresso com reticências na frente, não fora capaz de decifrá-los, mas sua antiga malícia revela-lhe com astúcia o que ali não se faz nem se cumpre... Seria então naqueles dois edifícios onde ele viu “RETICENCIADOS” um lugar onde se não faz nada?  
                  Volta ele novamente ao presente e mais uma vez olha no espelho onde vê refletidos os seus próprios olhos, quando percebe descer pelo olho esquerdo uma lágrima. Simbolizava essa lágrima um distante estágio de evolução, que milhões de seres sentem ao vivo na carne, com dor, fome, injustiça, mas ele mais a decantava do que a sentia... Mas não foi também capaz de sorrir, nem mesmo ao recordar uma linda flor se abrindo, nem mesmo quando a bela flor se transformara em uma linda donzela sua aos beijos, quando recorda agora os seus amores do passado. Nada o fizera sorrir, ao olhar no espelho. Cerra então os olhos mais uma vez, e ao mergulhar no âmago do seu verdadeiro ser, vê refletidas no espelho em amarelo ouro, as velhas reticências...
      

                                                                                                                         

sexta-feira, 4 de julho de 2014

SER...Face, boca.

ENCONTRO DE ESPÍÍRITOS, que é muito diferente de almas...
Pergunta-me, mesmo sem voz ativa todos os dias, no que estou pensando, 
este objeto que controlo com as mãos... com dígitos...
E com dígitos, o que penso é na essência o que pensava,
quando escrevi esta canção...

Ouçam-na ou não!!!

Canção de tirar a máscara

E de tanto caminhar
De tanto ver e ouvir
Tanta mentira no olhar
Tanto olhar a fingir...

E de tanta hipocrisia
Não há jeito que dê jeito
Na falsa democracia...

Apesar de tão clara
Escrita a fogo na testa
Escancarada na cara
A marca fatal da besta.

E na mão bem figurada
Escrita e bem atestada
Num astro que lhe faltou

Não pode mais se esconder.
O carro descarrilou!
E de tanto corromper;
O palco o pano fechou

E o Teatro do horror
À noite ao escurecer
Morreu faltou-lhe amor

Depois de tamanho dano
A justiça não se fez.
À lei meteram no cano
Supremo crime da vez
E de tanto caminhar
E de tanto ver partir
A beleza de cantar
Amordaçada a mentir

De repente até o ar
Respirar ficou pesado
Cara de pau simulado
Tantos anos a fingir...

Cara de pau simulado
Simulacro, simulado
Simulacro a mentir.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

CUBICANDO REDONDAMENTE III


Todas as decisões humanas e consequentes resultados, de certa forma estão ligados à vontade; e a ação que resulta dessa vontade cada cidadão apresenta ou expressa o resultado de acordo com ela. Não em grau absoluto, porque existem outras forças, inclusive a do carma, e outras leis universais soberanas, que sobrepõem-se a qualquer vontade ou desejo pessoal; no entanto, dentro do plano relativo deveria prevalecer a vontade pessoal como um direito último, supremo, que é o direito à vida e ao tempo para desfrutá-la.

E porque também não incluir o direito ao fim dela, que é a morte? A suprema direção do universo leva demasiadamente a sério o tempo de vida de cada cidadão, e não deixa de ter razão, cada segundo de vida é um segundo de nova experiência, que é o que dizem ser a razão da vida humana. E então àqueles que desejam longos anos há um limite máximo, que é o prazo de validade, digamos assim, de cada um, de acordo com um infinidades de circunstâncias... Mas para aqueles já cansados de viver e desejosos de partir, sua vontade deveria também prevalecer mediante um grau de intensidade de querer no limite máximo, e quando esse grau fosse atingido a pessoa morreria, e pronto.

Há motivos e razões supremas para que esses mecanismos de segurança que regem a vida humana e eu até os compreendo relativamente, mas na questão tempo de vida discordo, com todo e absoluto respeito ao criador! Mas porque existe a reencarnação, o carma e o livre arbítrio e justamente nestas leis poderia ser inserido o tal mecanismo da vontade, ou uma emenda provisória aprovada pelo criador, e aí sem o ônus do suicida, executada essa  vontade com a responsabilidade de cada um, como aliás é em todas as ações individuais... Mas não me refiro a nenhum tipo de suicídio, nenhum artifício violento, mas apenas e tão somente ao uso da vontade suprema de encerrar a seu ciclo de vida terrena; e não me venham com teorias filosóficas de suicídios abstratos, porque nesse caso também as curas em nome dos milagres seriam curas abstratas...

E nós sabemos não haver milagre coisa nenhuma, mas a vontade pura e simples ao nível máximo expressa pela fé sim, existe e em forma abstrata consciente ou inconsciente altera o carma e, naturalmente quebra-se e altera-se um destino, onde o médico e a ciência não lograram êxito, mas sempre o carma cumpre-se e, inegavelmente, a vida vive-se.

Antes de um julgamento precipitado e antes também de atribuir aos mistérios naturais os desígnios de Deus, analisemos a questão mais profundamente à luz da inteligência, sem o requisito da fé e da crença.

Quando através da vontade se obtêm a cura e isto é uma virtude da vontade, (porque a fé remove montanhas), adquire-se um bem, que é continuar vivendo por aqui, sem modificar negativamente o carma presente. Não transforma a pessoa em mais santa nem em mais sábia com uns dias extra, embora restaura a saúde e tudo mais que a partir dali ocorra, como transformação geral desse prolongamento da vida... em anos, dias e até minutos...  

Por outro lado, se alguém cansado de viver e tomado de profundo tédio num estado crítico tedioso insuportável de cristalização da inteligência consciente e desejasse morrer, porque não fazê-lo pelo uso apenas da sua vontade? Sem usar qualquer outro artifício? Na questão da economia universal ganharia aquele tempo precioso, em que vegeta e lamenta estar a viver uma vida enfadonha e improdutiva.

Na questão carma, a exemplo da cura física, haveria a cura da alma, haveria a recompensa pelo desapego, neste caso de uma suprema renúncia à própria vida física. Na questão evolutiva, e nós sabemos só existir evolução enquanto encarnados em virtude de tamanho desconforto ou prazer da experiência, pois não deve haver possível evolução no fundo do poço do tédio e do desalento, já passados  no tempo; descartando a tolice do resgate cármico, porque carma não é castigo.

Havendo, pois essa estagnação psíquica e mental, não haverá nesse estado involução por inércia? Bem, paramos por aqui, mas esperamos não encerrar o assunto!...


quarta-feira, 2 de julho de 2014

CUBICANDO REDONDAMENTE II


Ah! Como seria maravilhoso se a roseira depois de decepada pela raiz continuasse a dar rosas! Ah, se as árvores frutíferas dessem frutos depois de mortas! Mas nem aos homens que ousem sonhar nem a ciência humana delirando é permitido tal sonho... É bem possível ou provável que em tese o homem possa viver após terem lhe arrancado as suas vísceras, e até sem coração continue a procriar, desde que lhe reservem os testículos.

Ou através de uma gota de suor propague a sua espécie. E sempre haverá alguém dando prosseguimento a tal tese, espalhando a notícia entre aqueles “seres especiais”, que já foram capazes de eleger redentores da fome, redentores do inferno e nem são filhos de deus nem nada!

Imaginem se fossem! Porém a roseira não dará rosas, mas os espinhos continuam ferindo por longo tempo, quando já ou até infeccionam! Nem o homem sem inteligência deixará frutos depois de moto!

Talvez por isso tenham construído a tese de um inferno e tantos paguem a peso de ouro a cura de um simples ferimento, que por distração lhes tenha causado um inocente espinho, ou até um beijo. Mas o que realmente assusta quem observa de longe é a falta de temor frente aos espinhos da alma, que esta gente ignora; ou finge ignorar em proveito de um bem tão passageiro e pesado, que quando aliviado for de tal madeiro a morte, e aí então nenhuma coisa, coisa alguma poderá servir de exemplo, para ilustrar tal desordem. “E isto tudo acontece porque a tese foi muito bem fundamentada em nome do senhor” para que paguem sem bufar.

Ao cerrarem-se-lhe os olhos defrontar-se-ão com o verdadeiro senhor que é sempre será o inclemente carma!

Diante disso, o que podem os inocentes crentes querer neste mundo mais do que as lágrimas descreverem? é querer demais, algo mais que eles não querem nem poderão ainda ter. Quanto a mim não devia escrever mais nada, embora as lágrimas já não apaguem as palavras nem encubram o céu da minha prece; mas ainda que o sol se esconda eu escrevo mesmo assim, translado do meu peito não sei se já mágoas, às quais não lhe conheço bem a origem, embora desconfie sejam meus limites a causa da minha dor.

Porquanto se me afaste o ânimo de viver e a força com que às pernas movem para seguir o caminho que pretendo percorrer tolham-me um pouco o hálito da vida, e torna mais custoso e difícil o ato de até de respirar.

Mas eu escrevo mesmo assim. Mesmo sem arte insisto nisto de escrever. Talvez ao fazê-lo alimente um pouco mais de tempo à minha vida, por ser único o sopro vital neste meu ato de berrar, e escrever e seguir berrando.

Quando não o faço aos gritos, em silêncio explodem estrondos tamanhos que ao vivo estourariam os tímpanos, e mesmo que respire, arrasto-me ao caos sujeito ao supremo tédio e vontade fraca; e o desprazer de estar de pé leva-me a querer dormir eternamente, para esquecer tal e tamanha mágoa profunda, filha dos sentidos físicos falidos e das sensações metafísicas embotadas, quando mal percebo o de fora a confrontar-se com o dentro em mim. Não sei se é evolução ou involução o fato de achar tedioso o que está dentro, a esta altura relativamente isento, tolerando o de fora. Por isso não culpo mais o mundo, nem condeno as pessoas por minhas tragédias. Conheci pessoas muito semelhantes àquele meu eu arcaico, quando ainda havia em mim curiosidade e observação, e eu culpava as pessoas pelos meus próprios defeitos. Bem, isto eu já não faço porque aquele meu eu adormeceu e eu já sei que fazia isso. Mas não sei, volto a repetir, se é involução ou evolução ou se é até alguma coisa. Só o tédio seguramente é no presente estado algo real; todo o resto é-me completamente obscuro e indiferentemente, e muito até passa sem eu o perceber.

Sou em síntese algo muito semelhante com aquilo que não é nem deixa de ser alguma coisa. Falta-me vontade motora para mudar do estado inerte, ainda que para outro ainda inerte, e é nisto que consistem as minhas tragédias. Viver requer uma espécie de coragem oculta. Às vezes mascarada de impulso, como o desejo, por exemplo, mas eu nem desejar já desejo a qualquer coisa, nem tenho fé. Essa emoção da fé primária e semelhante a tudo que se transforma em objeto desejado...

Pelo menos nessa pequena poça já não creio estar preso a esse estágio, sendo isto o único sintoma de que evoluí alguma coisa e valeu a pena ter passado por esses caminhos, pelos quais passei.

O resto, infelizmente turvou-se completamente se fora vinho e não tenho motivo algum para sorrir. Mas de vez em quando sorrio, ante o espelho do mundo.



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terça-feira, 1 de julho de 2014

CUBICANDO REDONDAMENTE

E
Frágeis como as borboletas, rijos como a pedra bruta, são meus versos feitos à caneta em silêncio quando ninguém escuta.

São os meus ais infindos e tremendos! E quem os pôs a minha vida assim só menos e sem mais foi o tempo! E porque os meus versos não são lindos, escritos com maestria nem são magistrais, não por isso são marginais!

Tristes sim, são muito tristes alguns, sem fantasia outros e no fim sem lustro de uma vida, solitários, não por isso são marginais!

São os meus versos os meus versos, também porque em meu inocente anseio pensei haver milagres ao alcance dos mal educados!

Pensei, mas não penso mais; desiludo-me a cada palavra que ouço de quem a ouça, no momento em que chego perto de certas pessoas, que após o milagre da educação desmancham-me a ilusão aos coices.

Bem que a natureza poderia dar uns saltos e civilizar um pouco aqueles ainda desses civilizados! Bem que poderia dar mesmo uns saltos, mas não dá!

Certamente faria bem à saúde de algumas pessoas e muito mais e melhor a quem deles se aproxima!

Mas a natureza não dá saltos e nem o tempo queima etapas, para que o mundo seja o que é com as vozes que profere e as cores que apresenta!

Ruim, por certo, por certo bruto e deseducado entre os mais cultos, e grave entre os mais graves elementos marginais.

Pobre e triste entre os pobres dos guetos e das sarjetas e a diferença entre todos é talvez o dinheiro. E talvez a aparência; porém bruta em todos os níveis.

Que pena! Gostaria muito de ver nos gestos das pessoas mais que insanidade e hipocrisia!

Gostaria ah, sim como gostaria, mas como estas coisas saltam-me aos olhos e aos ouvidos berros e burrices, acabam me contaminando, e eu mesmo saio aos berros e burrices por aí também!

Mas também essa pena passou-me já, diante de umas pessoas reais virtuosas e outras tantas virtuais que me lembro! Porém a insanidade prossegue em minha pena de escrever, e os brutos multiplicam-se independente da cátedra de pedra de madeira ou de sal.

Mas por certo é preferível que seja de sal, que a de barro ou de pedra, que de barro sujaria e de pedra custaria um bocadinho mais a passar.

No mais, o anseio ainda belo, até místico, fantasioso em que maravilhosamente a roseira depois de totalmente decepada pela raiz desse ainda rosas e as árvores frutíferas frutos depois de mortas!