ENCONTRO DE ESPÍÍRITOS, que é muito diferente de almas...
Pergunta-me, mesmo sem voz ativa todos os dias, no que estou pensando,
este objeto que controlo com as mãos... com dígitos...
E com dígitos, o que penso é na essência o que pensava,
quando escrevi esta canção...
Ouçam-na ou não!!!
Canção de tirar a máscara
E de tanto caminhar
De tanto ver e ouvir
Tanta mentira no olhar
Tanto olhar a fingir...
E de tanta hipocrisia
Não há jeito que dê jeito
Na falsa democracia...
Apesar de tão clara
Escrita a fogo na testa
Escancarada na cara
A marca fatal da besta.
E na mão bem figurada
Escrita e bem atestada
Num astro que lhe faltou
Não pode mais se esconder.
O carro descarrilou!
E de tanto corromper;
O palco o pano fechou
E o Teatro do horror
À noite ao escurecer
Morreu faltou-lhe amor
Depois de tamanho dano
A justiça não se fez.
À lei meteram no cano
Supremo crime da vez
E de tanto caminhar
E de tanto ver partir
A beleza de cantar
Amordaçada a mentir
De repente até o ar
Respirar ficou pesado
Cara de pau simulado
Tantos anos a fingir...
Cara de pau simulado
Simulacro, simulado
Simulacro a mentir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário