terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EUBIOSE




EUBIOSE
Eubiose: nasceu Samyama, Dharana, Teosofia e Eubiose finalmente.
Fundada por Henrique e Helena, é uma Instituição Universalista, porém genuinamente brasileira.

De caráter iniciático, o seu rito é o milenar do fogo, e sob a régia maestria de Melk-Tsedek.

Com disciplinas próprias da verdadeira Escola, Teatro e Templo...
Está na Escola o Saber de todas as Idades...

No roteiro do Teatro a essência original do Termo e no Adro ou Atrium a representação de Deus na Terra.

A celebração no Templo, e só poderia ser este Templo dedicado ao Supremo Arquiteto do Universo...

Em conjunto harmonioso escola, teatro e o templo, a INICIAÇÃO: disciplina, Dharana...Concentração do pensamento. (domínio de si mesmo) sair do meio dos noventa e tantos por cento que não pensa por si mesmo... (gado) .

Iniciação prática: yoga diária, respiração adequada, desenvolvimento da vontade de ser ele mesmo... Libertação.

Ele? O discípulo!

Conteúdos da escola: Cosmogenese, Antropogenese, História da Obra (...)
Conteúdos do Teatro: o que pessoalmente desde sempre tenha adquirido e o expresse como gente. Ser um dentre mais de sete bilhões de humanos, desiguais.

Jiva, ser um Jiva, hierarquia da terra, humana, e tudo têm uma hierarquia.
A missão e a finalidade desta hierarquia é evoluir, expandir-se como consciência individual em relação ao todo, diferente do animal, que evolui em grupo.

Tendo, portanto a sua história e nela havendo adquirido uma linguagem e nessa linguagem as expressões, como, por exemplo, “arquias”: hierarquias, monarquias, autarquias, anarquias, sinarquia e um sem fim de “arquias” e outras tantas rimas pró e contra...

E isto sim, neste tempo presente, em que ninguém ao certo sabe o que vai acontecer, segundo as profecias, não sabe o que vai acontecer segundo as previsões, não sabe o que vai acontecer segundo os projetos... ninguém sabe nada.

Conteúdos do Templo: comecemos pelos símbolos, nas cores; depois os sons da música, o compasso dos números, intenção do espírito que deve presidir a mente do homem, já aí livre pensador; e fisicamente presente, eis a palavra, o verbo vivo feito carne...

Escola teatro e templo presidem então a alquimia e o discípulo bebe agora em todos os sentidos.

Já agora a ÁGUA PURA, consciente de que esta pura água é o verdadeiro sangue da terra, o verdadeiro leite da mãe.

Água, preciosa dádiva que o homem bebe, vive, usa, suja e estraga.
Mas eis que após licores eucarísticos, ambrósias, néctares, poiotes, ayahuascas e mescalinas... Água Pura e cristalina é agora a essência, tal dever ser a consciência do discípulo... Sem pressa, sem exageros, porém numa constante ida...

Objetivo maior da Eubiose será, sem dúvida nenhuma o de MANTER, antes de qualquer esforço o de manter o Sangue Real, na face da terra.


Esse e não outro é o grande mistério! E a esfinge da costela de Adão feita Eva, aos poucos a costela vai crescendo, se transformando, e finalmente se recompõe como sempre foi, igual ao Adão, porém invertida a polaridade, nos dois!

A direção suprema da Eubiose está a cargo dos Senhores Hélio, Selene, Jéferson... Hermes: Quaternário do Homem Cósmico, Jeová...
Quatro Pilastras do Eterno, Rei do Mundo: Melk-Tsedek.

Quando Hermes cumpre os dois sublimes papéis compondo aqui o Quaternário...
E lá o supremo Ternário com seus Pais; Buda Celeste...

Enquanto aqui os três de São Lourenço (H,S,J,) o Buda Terreno.

Naturalmente devido inté a mesa e o alimento físico, onde se refina o paladar...
Como é um espelho, mire-se nele e veja o que for capaz de ver e respeite o sangue, respeite: Hélio, Selene, Jéferson e Real Prole.

domingo, 25 de dezembro de 2011


RENÚNCIA INVOLUNTÁRIA

A solidão tem várias fases. No início sobrevém a sensação de abandono.
E aos poucos a memória remexendo nas profundezas do passado
traz à tona um sentimento de conformismo...

Depois a consciência vai clareando o conjunto do ser, e aos poucos
renasce o homem inteiro...

O homem solitário, o homem livre, o homem animal político (...)
e já agora ciente de sua individualidade, vai rompendo
através da compreensão a barreira do espaço/tempo,
e a solidão vai sendo povoada com sons, cores e as pessoas queridas
ausentes de repente vão chegando, se fazem presentes e se mistundo aos mestres aos deuses iluminam seu mundo e o seu momento.

E assim a vida numa infinitamente pequena forma engajada num ser,
ensaia os primeiros passos da consciência da unidade indissolúvel da vida.

Realmente inspirado, Fernando Pessoa com a frase
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, deu também provas dessa unidade,
em alma.

E como não há alma sem espírito, o momento em que se espraiam no homem
físico com a consciência da unidade, cessa a ilusão da solidão
e a dor se transforma em prazer... consciência do ser pequena célula humana,
consciente da unidade da vida.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ROSA PÚRPURA



ROSA PÚRPURA

Neste Natal e Ano Novo resolvi dar-me uma rosa púrpura de presente.
Mas para ser justa a oferta e sincera a homenagem, terei de consagrá-la a uma outra rosa, que tentei fazer, artificial.

Não fui capaz de criá-la, nem de dar-lhe corpo, e ainda bem, pois seria feita de sangue e massa!
A massa era das ruas e também das ruas era o sangue.

Tentei inocentemente da massa da rua e do sangue fazer essa rosa, mas não deu certo, nem poderia nascer.

Ainda bem, era ainda, ainda artificial até no sacrifício...

Esta agora de cor púrpura não!

Metafísica, esta nasceu da ausência dos amores, dos parentes, dos amigos...
Como entrementes os mestres sempre foram ausentes e presentes metafísicos, mais presentes agora se fazem neste meu solitário estar sozinho...

Dou-me, pelo amimo, pelo sentir mais vivo e até carnal esta rosa púrpura de presente, e o régio direito de ser feliz comigo mesmo, e em paz com todos os meus ausentes.

E celebro a vida neste estado olhando essa esfinge magnífica acima, olhando a esse Mefistófeles de precisa descrição e identidade, claríssima nos símbolos reais, desde o central signo ao alto da cabeça ao facho luminoso, que aos insetos fulmina e aos Deuses ilumina o caminho.

Porém a majestade desta preciosa esfinge medieval reside na figura mágica, que assusta e repele quem olha para ela.

E eu compreendo esta repulsa como uma arte deveras generosa, que não permite a presença do indesejável, pois até eu, às vezes, me torno repulsivo vestindo-me de louco para os de perto e vingador implacável com a espada da palavra contra os grandes corruptos brasileiros com nome, sobrenome, apelido, marca na testa e ídolo...

Embora de barro e ausentes, felizmente distantes de mim, mas deveriam estar distantes não de só de mim, mas de nossa pequena Via Láctea.

Por causa dos crimes devidamente denunciados nos dez últimos anos de governo de escândalos, roubos, mentiras e tentativas de justificar esses crimes forjando dossiês, violando as leis, as contas dos governantes passados, que deixaram à nação ajeitadinha para eles chafurdarem à vontade!

E estes simulacros organizados em quadrilhas, desfrutando da bonança passageira, entre crimes diariamente denunciados e umas esmolas aos pobres e tentam vender na TV um país maravilha, e tentam ainda forjar correlações criminosas do passado com seus crimes, já agora assumidos, devido a impossibilidade de os negarem diante das evidências e das provas irrefutáveis.

Entretanto, a Lei, a Lei maior impõe-se com todo o rigor e no grau máximo... E os dois pacientes mores armados de presidentes, que para nada serviram nem servem, poderão ao menos servir de cobaias, na condição de hóspedes dos sindicalistas das células revoltosas, que receberam essa missão de neles fazerem seu habitat, quiçá a mais digna função que esses dois poderiam exercer!

Isto naturalmente no caso do câncer ser câncer, e não mais um dossiê forjado, a favor de si mesmos e de seus prepostos, eleitoreiros, ex não se bem o que, e elege-los enfiando-os em nós goela abaixo esse cara, que agora até água tem dificuldade para engolir.

Mas a rosa púrpura, essa rosa bendita que qual fênix renasce da solidão, se não fossem os meus amores, parentes e amigos os ausentes, eu até poderia brincar de dizer que a minha vingança contra eles é permitir-me ser absolutamente feliz comigo mesmo, em mim, num estar só meu, onde realmente ninguém tasca nem ousa chegar. Aí, aonde nada chega de fora, aí onde sou só eu, e feliz sozinho. Ao mesmo tempo em que as pessoas também são felizes, reunidas, nas festas do Natal e Ano Novo e esse é o meu desejo!
Sejai juntos muito felizes, como me permito ser eu, sozinho.

Com artifícios... telefone e benefícios, boas visitas e boa lembrança é que, de verdade a rosa púrpura nasce, também da sensação amorosa que refulge de minha simplicidade, transfigurando-se nessa divina cor pela presença metafísica dos meus ausentes, e é assim que a minha metafísica rosa púrpura se abre, e é tão perfumada.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Queridos amigos, em outro lugar também eu poderia dizer queridos irmãos, ou em outra parte ainda nem dizer nada e apenas olhar...


... que é assim que eu me vejo e é assim que eu viajo por aí, na terra à superfície e num ambiente urbano, político e às vezes animalesco.

Mas antes de falar do que falei com esse ou aquele, devo falar sobre uma legenda que atenda a um feito, que no caso é a realização do ego pessoal, o desvendar da essência de dentro para fora numa linguagem que alguém a entenda, se você falar disso, mesmo sem falar, mas falante de modo que interagindo com as pessoas mesmo sem querer você se revela.

E se diante de si o agente for capaz de desvendá-lo... e minimante conhece-lo de modo que reconheça da mesma espécie estabelecer-se-á uma relação instantânea...

Como já ensinaram os mestres, nem Jeová, Brahma, Deus vestido com qualquer veste, com qualquer nome, nem com nada e nada, ninguém, absolutamente ninguém poderá revelar ao despertar o eu, de outrem.
“Outragem” nenhuma, com diria Pessoa poderá revelar-lhe o seu eu.

Só você mesmo, poderá fazê-lo; e é isso que a principio leva um discípulo a procurar um mestre ou uma ordem de caráter espiritualista, onde rudemente ou inconsciente deseja encontrar a fórmula de fazer isso... revelar-se de dentro para fora, tornando-se um iluminado...
INICIADO...
Revelar-se, no começo desejando ser grande, sábio, superior e agindo como tal, tendo já a fórmula da pólvora e a medida do tempo, e um eleito em algo que ninguém no mundo sabe ou não o tem... Pronto!

Claro que “pretensão e água benta cada um usa a que quer” continua valendo, e apesar de ser sabedoria humana, atende sempre, é atemporal...

Entretanto a confraria existe, a escola está instituída na terra e tem endereço concreto, fiscal e jurídico, e já bem conhecido e de grande riqueza acumular, que mil olhos olhando mil anos a nada verão, do tanto que está escrito... E do tanto que também não!

É que o fim dos tempos esperados já chegou, e a grande reserva moral, por incrível que pareça dado o grau de corrupção da raça humana, só um sangue especial, real, vivo, no vivo Graal
ao fim se aproveita, nesta esfera da face da terra na casa do jiva, e jiva para quem não sabe é a hierarquia humana, esta raça de negros, mulatos brancos amarelos e todas as cores... vivos enquanto correr o corrompido sangue humano, devido umas criaturas malditas que moralmente corromperam a alma... e o sangue é que intermedeia, é o ponto entre a carne e a emoção, torna sencientes os animais e os Jivas... Homens e mulheres. E para os iniciados: Solares e Lunares...

Às portas da nova era? E o que será a nova era?

Claro, que, ainda reafirmando o sangue há uma confraria branca, há um aparato realmente manejado por Deuses, uns atalhos e umas determinações onde os homens não tascam, isto para tranqüilizar na defesa do sangue... sem todavia descuidos... Que vós sois os escolhidos com guardas de honra...

Nossa bandeira, já para incluir-me, não entre os cadetes, mas entre os peões, será qual?
Frente Única Espiritualista, Religião Sabedoria, Religião da Natureza? Que o religar não há como substituir...

Naturalmente falamos dialeticamente numa legenda... Frente Única Espiritualista... Religião Sabedoria transcende a legenda e é um estágio. Amor sabedoria é um estado ao qual o discípulo tem de ascender!

Frente Única Espiritualista seria o ideal. Conquanto o conceito único, nesta altura, entre humanos, a única duraria pouco e logo surgiriam muitas. Já do religar não adianta fugir.

E o religar como é pessoal, o conceito da religião sabedoria mantém o segredo, o elo, e a escola, teatro e templo...

Não creio que uma frente formada por homens dure integral por muito tempo...
Frente única espiritualista, no começo, como no caso da fundação e entre nós já cumprida, quando o Mestre a lançou...

Então porque não conjugar a religião sabedoria difundida através de uma frente única espiritualista?
Frente única pro espírito, pro intenção, pra frente que a fase de adoração já passou; e agora é o fazer... Como se algum dia tivesse deixado de ser o fazer, a coisa em si!

E a ação que move qualquer movimento, seja da carroça, seja da internet, seja da construção do ser que terá com o final da construção revelar-se, tem de ser sempre ativa... Construtiva, num movimento em que nem poderá já haver passividade.

Afinal, tudo que para morre... Escola Teatro e Templo, religião no sentido honesto, pessoal, inevitável, sabedoria imprescindível, e tudo para fazer, que nada está pronto.

Nada está pronto... Daquilo que está escrito e não escrito também está tudo por fazer.
Quem dentre nós apregoe por ai que está tudo certo e pronto que se cale, que muito faz quem não atrapalha.

Religião Natureza será um dia, quando já o homem estiver se integrando com ela, e o religar será religado e o fazer será, pois o fazer ainda aí andará a se expandir, iluminar, modelar o cosmos num cálice de osso, cheio de cérebro.

Ou cérebro já é dispensável?
E será então o corpo sem cérebro, ou cérebro sem corpo?
Feliz Natal a todos os meus amigos,
que nem são tantos, mas são muito bons

Fraternal abraço.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Feliz Natal a todo o povo da Terra das Trutas


Reedição revista da critica aos governantes e políticos do reino
da terra co-irmã da do nunca... por ser esta a do sempre... a roubar...por ser um reino do faz de conta


O caráter é a síntese das facetas lapidadas da personalidade, nos seus dois pólos.
Tudo é polar no universo, e se a alma não for polar é porque não é alma; e eu não sei quem falaria através da pessoa que me fala, onde quer que eu e vá e ande gente; posto ser a alma o real veículo da personalidade, se não for polar a alma... eu não sei quem fala, nem o que será esse alguém, encarnado!

A alma brasileira é, então, também o real sentido, o corpo da nação, seu território, seu meio, a sua casa... O seu corpo.

Se ainda o esgoto a céu aberto, se ainda a metafísica de um esgoto a céu aberto transplantado com os requintes dos mestres bandidos enraizou-se profundamente na esplanada dos ministérios, no gabinete da presidência, nas instâncias e tal e aí permanece... como não poderia ser diferente, o corpo social da alma brasileira arde... Está aberta a nacional chaga...

Proliferam pragas, só para que se mantenha uma ilusão mórbida, uma fantasia sórdida de instaurar o partido único... Por acaso o PT e seus satélites organizados em gangues, dessas pessoas que a mídia mostra e dá nome e nomeia alguns artigos em que foram criminalmente denunciados, e a outra mídia paga a peso de outro, com o dinheiro do povo, diretamente do esgoto tenta transformar bandidos em vítimas...

Seria o caso de São Paulo, por exemplo, eleger o PCC de repente junto com o PT...Que estará mais próximo... se antes de ser comunista comedor de criancinhas morais... esse ministro não fosse um energúmeno, adotado pelo ratão mor, ora laríngeo acidentado... Com o perdão pelo ratão, que apesar do asco que me provocam os ratos, não merecem servir de metáfora a um farsante personagem gerado pela inveja... pela mania de grandeza, da gula extremada, ambição desmedida que nem um câncer, caso seja real esse câncer, não o cala...

E se então vós, bondosos, tolerantes, omissos e acomodados cidadãos brasileiros quereis por preguiça até de pensar que um desgoverno, farsante, desleal e vazio que sequer de num esgoto seria capaz de governar ratos, vos governe...

Comprazei-vos então vós, de paixão por esse ratão vestido de ARMANI, não eu! Que esse embora ciente dos feitos levados a efeito em má hora e ora o castigo, ainda não entendeu porque a divina providência agiu tão rápida nesse órgão humano, como eu?

É que ele, com um coração de tubarão e a voracidade do polvo a cuja família pertence em estado mais atrasado da qual assumiu até o nome, de lula, como cidadão atentou contra a humanidade e embora molusco da mesma família menor do polvo, por razões universais foi avisado para calar-se...

Então se ainda assim vos compraz, comprazei-vos vós, por este! E de compaixão elegei-o de novo e ao povo em seu prato defecai, em lugar de prover-lhe alimento digno, saúde à altura, educação adequada, merecida e justa paga a esse povo que a paga, com mais de quatro meses de trabalho a ele e a seus comparsas!

Pena é que para eles e para todos nós a natureza age tão rápido que quase se podem ver os efeitos das causas ocultas... Mas reais, manifestas, cujo efeito assusta, surpreende, sangra às vezes, mas como tem peso, por regra massa, mesmo que feda se estiver distante na espessura das mãos e o nariz, deixe que isso passe!

E assim a massa nacional acomoda-se no boteco mais próximo, cerveja, um cigarro e um fósforo... Uma prosa sem compromisso com a razão, e um ensaio prosaico sobre o nada ou faz de conta, em que dança a alma da nação apertada, fingindo a rir que está bem... Assim num faz de conta, que os que agem nas trevas promovem, pois ainda sim cá andam comunistas daqueles bem ratões... Roubando às carradas nosso dinheiro, por vingança de não poderem mais comer criancinhas, como as comeram os grandes devoradores Stalin, Mao...

Fidel, sim, essa múmia ambulante... que a muito infante em sua ilha particular em nome da revolução do partido comunista deu fim, ou nem nasceriam! Que as almas mais evoluídas e com bom carma, destinadas a liderarem nas ciências, nas artes e tal reencarnaram e herdara até aqui boas escolas, vida boa e farta, boas famílias e com oportunidades como aquelas que até aqui vieram, nasceram e vêm nascendo nos Estados Unidos da América, na Boa Europa e Primeiro Mundo...

Ou em Cuba, para onde teriam de ir pela lei de atração cármica, por exemplo, os mendigos de Nova York, por sua capacidade de sobrevivência, reencarnando em Havana!


Entretanto, o homem, que, em essência, é anjo predestinado e tendo com seu ideal o perfume, as flores, o meio termo, asseio, anseio pelo bem, bom e belo, honra, caráter, justiça, consciência...
E se ainda chafurda na lama, porque da lama governam os seus governantes, embora falante não saiba o que fala essa gente, nem sabe a diferença entre o homem anjo, e rato homem que pode até virar presidente...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Carma, Rencarnação e Livre Arbítrio


O E-mail...

Uma noite pode ser magnífica, como essa!
Pepeu e os outros convidados, principalmente as convidadas, por exemplo!
Anda tendo umas noites muito boas, caro Jô!
Tendes tido bons momentos no vosso programa! Chegará a minha hora?

Tenho para 2012 objetivos claros: expor meu trabalho, mostrar minhas músicas e conversar muito!

Falar de Deus sem tocar em seu nome, como tanto em vão falam aqueles que inutilmente tentam vendê-lo.

Claro que Deus não Se permite a isso!

Mas permite que os tolos o façam e criem lagoas, oásis, ilhas, becos, níveis e religiões que não religam nada!

A todos deu o livre arbítrio, e esse seu povo se revela cada dia como é primitivo.
Valoroso, imensamente valoroso em potencial enquanto corpo simples e mortal possuir, mas apenas obra no sentido mais torpe.

Tal o fez e deu exemplo o último presidente e segue a sua preposta que pensou ninguém descobriria e foi aí posta à custa do dolo e do roubo, cujos respingos em cuspe se nota na cara de do povo, obrado por cada ministro e todo o contingente federal que orbe acoberta, mas que somam o roubo de 85 bilhões de reais por ano à pátria. (1...)

Por certo também do outro lado alguns valorosos e dignos de aqui andarem Obrando de verdade andam, não são muitos, não, não são muitos, mas são muito bons!

E ao sagrado vão celebrando e a honra se vai cultivando e preservada em torno de uma ara e num altar, e a tradição do ETERNO se mantém e alimenta nos Três Mundos...

Claro que a consciência dos PORCOS cuja palavra forma o anagrama de CORPOS só à lama agita, pois a sua demanda é física em estado pútrido.

Porém como tudo se reproduz, quando a máquina humana é azeitada e às brasas em fogo tiver atravessado, bem ordenada, essa máquina obrará nos Três Mundos: Físico, Anímico e Mental, com as devidas propagações e desdobramentos, que soem em acontecer.

Claro que o ouro não é corruptível, como o é o de tolos que os nossos políticos acumulam, ainda que de ouro 999 em barras escondam.

(1...) esse sujeito que gastou fortunas em propaganda e desvios de grana pública para enganar uma nação, através da máquina nazista e de sua boca maldita, que fala...

Foi avisado pela Lei Universal, que lhe enviou o mais poderoso e grave agente, cármico, que em vida se manifesta - o câncer na laringe -, onde a voz se reproduz e à qual ele profanou falando a milhões, ora consciente da mentira que falava, ora inconsciente no que reproduzia repercutindo a cartilha do poder, pelo poder da quadrilha que no palácio do povo instalou.

Sim é um ser abjeto, vazio, mas por equivoco se elegeu presidente e arcou com a responsabilidade, como tal.

Calar a boca e calçar as sandálias da humildade é o que lhe resta, mas se não ouvir ainda, poderá em vidas futuras voltar mais abjeto e vegetar entre os mendigos de rua... A Lei que a tudo e a todos rege se tivesse de lhe dar um recado, talvez assim o desse.

Por Guilherme Fiuza - Época Online

Dilma Rousseff afirmou que “o governo acha estranho que o ministro (Pimentel) preste satisfações ao Congresso da sua vida privada”.


Já é um avanço. Pelo menos, o governo Dilma começou a estranhar alguma coisa. Ninguém aguentava mais esse clima de normalidade.


Realmente, não dá para entender esse interesse do Congresso Nacional pela vida privada de Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-consultor de empresas privadas.


Como os parlamentares de oposição não respeitam a privacidade do ministro, cumpre fazer um esclarecimento: a vida privada de Fernando Pimentel é muito mais abrangente do que imaginam os nobres deputados e senadores.


Para que não pairem mais dúvidas sobre o assunto, e para que cessem de uma vez por todas essas convocações muito estranhas, vamos deixar claro o perímetro da vida privada de Pimentel.
Ao contrário da maioria das pessoas, Fernando Pimentel não é um indivíduo não-governamental. Seu universo particular em expansão alcança zonas do poder público – especialmente em Belo Horizonte e em Brasília.


Foi por isso que em 2009 e 2010, quando estava sem mandato, Pimentel deu um show como consultor econômico – faturando de cara R$ 2 milhões e deixando de queixo caído a concorrência muito mais experiente do que ele.


Os consultores normais, PhDs e especialistas em geral podem ser muito bons, mas são privados demais.


No período em que prestou suas consultorias, Pimentel tinha grande influência na Prefeitura de BH e no partido do presidente da República – que inclusive o escolheu na época para coordenar a campanha sucessória.


O que o Congresso não entende é que a vida pessoal de Pimentel contém sua invejável amizade com Dilma Rousseff (que fez dele um consultor ministeriável). Também estão contidos na sua privacidade seus amigos de fé no governo da capital mineira, e seus irmãos camaradas na iniciativa privada – que adorariam vê-lo governador em 2014, porque o acham um cara legal.
Feita essa demarcação territorial da imensa vida privada de Fernando Pimentel, espera-se que não perturbem mais a presidente Dilma com pedidos de explicação estranhos.

E vamos em frente, porque o Brasil, pelo visto, não estranha mais nada.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Em homenagem ao anônimo e ao covarde que se escondem.


Caminho


Mas é preciso caminhar!

Seguir em frente cada um o seu destino
Cumprindo um fado ou carma adquirido
Por ter vindo à sua vida a consagrar...

Mas é preciso caminhar!

Que o tempo não espera quem se atrase
Escravo do momento ou no tempo em que jaze,
Porque cego nem o visse a passar...

Mas é preciso caminhar!

Ainda que parado olhe sem ver nada para trás
Algo caminha em seu corpo nos pequenos ancestrais
Pela vida afora em si até parar...

Por isso é preciso caminhar!

Que neste ato de levar com nós a vida à frente
É onde Deus por bem resolveu morar na gente
E vai de gente em nós em frente

A caminhar...

sábado, 10 de dezembro de 2011

AnôNimos... por quanto tempo?


"Fraudei uma certidão, de cujo prêmio, eu abdicarei. Ou não, dependendo se não ou sim for descoberta a fraude. E os outros prêmios na arte forem ou não medíocres."

Seria esta fraude causada para rir um pouco, do sistema?

Mas certamente escrever como denúncia uma prosa simples e curta, sim, na medida de maneira a que uma cabeça modesta, do meio seio social brasileiro possa entender, que é vítima de fraudes aos milhares - grandes e pequenas, e cada minuto- estão acontecendo...

Ao vivo, onde um criminoso chefe de uma quadrilha que a cada dia se revela e chamado Zé Dirceu fraudava e frauda, mas nada de sustos, que os militares ainda estão organizados, e fazem a ronda e a defesa dos cidadãos, que urge sim, que fiquem apostos e mobilizados para a defesa do território nacional, pois o mundo se prepara para a guerra...

E como revela a revista VEJA, por aqui a fraude federal do Zé numa cadeia alimentar que resultou pela gula e de “quem nunca comeu melado quando come se lambuza” deixarem as marcas, as mordidas na maçã e a cada dia mais rastros vão aparecendo.

E logo aí na frente com impressões digitais, inclusive de El Capo de tuti Capo, ora impedido de mentir, como sempre fez, num instante se silêncio em que lucidez e respeito o povo mais preparado para levar avante a vida desperta... sim um povo que já não devora o outro para sobreviver...

Não, o povo brasileiro é uma gente universal, porque nasceu universal na síntese da gente lusa em sua gênese Negra, Árabe, Celta, Lusitana... e tudo mais aqui reunido juntamente com gentes que vieram se misturar de italianas, chinesas, angolanas, portuguesas e sabe bem viver em sociedade, é um legítimo “animal político” e portanto boa semente da raça dourada do terceiro milênio, para quem viva na era de peixes e sobe a proteção do Cristo, demarcando o tempo e o ciclo.

Mas quero abrir um espaço para transcrever uum comentário do Blog, onde uma pessoa anônima, que é uma fraude o disfarce do anonimato, assim me descrevia...


“Anônimo disse...
Vejo fotos, símbolos e expressões satanistas por todo canto em seu blog. Não és um cavaleiro. És um cavalo... do diabo. Pesquise um pouco mais sobre os senhores a quem adora, antes de compará-los ao Verdadeiro Deus.”

Ao que também a essa respondesse, assim lhe disse:

“Anônimo disse...
Por certo, não estás longe de atinar com a minha condição de cavalo...Conquanto sejais vós uma besta que imaginais Deus te fornecendo farelos, mas esse deus também não existe... nem o diabo ao qual me elevaste como seu cavalo.
Mas no fundo eu sei que debaixo das tuas saias arde um fogo que inconsciente deseja um cavalo, que definitivamente eu não sou... para essa empreitada de fogareiro, não.” “Não significam as saias gênero”

Mas voltado á pátria o que este gigante e valente governo envolvido na peça teatral promove, para realizar o milagre dos milagres e os feitos permanentes e recentes que à pátria edificaram sólidanuma constante desde que em 1.500 fora descoberto até 10 anos atrás, quando em 2.003 fora toda apagada, ao passar-se em cima dela toda um trator e REDESCIBRIRIA e RFUNDAVA o País do PT, numa encenação teatral ao gosto dos atores que adoram o papel de vilões e criminosos, à margem da Lei...

Mas a Lei mesmo parecendo quebrada tendo sido Constituída, sempre em algum momento Ela e as Forças Armadas unidas para fazser cumpri-La, garantindo a Soberania Nacional.

Pois sim, deve ser preservada, que apesar do trator e da maquina de destruir leis e valores, o passado glorioso está vivo no seu povo e país, e eternamente não se imporá a farsa em peça teatral, que o ator principal até involuntariamanet silenciou.

Dez anos de farsas, fraudes, dez anos de pregação de um orador de voz rouca, a repercutir palavras decoradas, frases de efeito, programas de governo para existirem somente na mídia, pagos a peso de ouro, e muitas cifras midiáticas em percentual do PIB, para vender um teatro do absurdo, onde seus atores resolveram todos representar de ladrões!

Dez anos defendendo criminosos, permissivo e promíscuo mediador entre o Governo e o Poder, não será por falta de causas que os efeitos da natureza calando-o não sejam de sua inteira culpa e de ninguém mais...

Sim, porta-voz de uma voz inútil que se cala, mas esse silêncio não é tão absoluto que ora ou outra a atriz substituta reproduz o som... Muitas das vezes sem sonoridade da língua, nem de essência... Repercute palavras de um texto escrito em muitos lugares, deste país, de onde quer que esteja... o desenhista do reino.

Mas a agência central é em Brasília, onde uma do Maranhão família escreve as linhas mestras do roteiro...

Conquanto chegará a hora em que os ratos terão de voltar aos esgotos e a nação tomar o Rumo, metendo os bandidos na cadeia... e são tantos que precisamos sim, das forças armadas, para contê-los.

Mas o Brasil da farsa está mesmo derretendo as máscaras. Está certo que o Brasil é rico em matéria prima e papel...

Mas papel é efêmero e desmancha rápido.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Em homenagem ao Mestre dos Mestres, Melk-Tsedek, Adan-Kadmon, Jeová, Akibel e Alamirah, Helios e Selene, Jefersus e Hermes...





Não tenho dúvida em afirmar que viemos de longe. Muito longe.
No tempo incontáveis bilhões de anos. No espaço incontáveis zilhões de léguas.
Que zilhões de cavalos e éguas cavalgando, só se de fogo fossem e cavalgassem na velocidade da luz com cavalos e éguas poderíamos mensurar o espaço andado até aqui.

Viemos de longe, sim, viemos!

E já aqui, fetos de vento, praticamente, pois as células mais duráveis e rijas não pesam quase nada e são quase vazias.

Mas ainda assim, nesse ambiente onde reina a harmonia relativa, um grupo de células atrevidas por agressão prolongada sofrida se revolta e cria um movimento das sem ou contra alguma coisa, e partem pra briga formando um corpo social que vira um câncer, por sinal câncer burro, que se o deixarem por conta mata o hospedeiro e morre junto com ele.

Caramba! Como isso lembra que, “o que vai embaixo é igual ao que vai em cima!”

O grande e o pequeno são a mesma coisa! Tanto o grande na sua pequenez, quanto o pequeno na sua grandeza...

Entretanto, nós outros, homens, num contingente de mais de Sete Bilhões de criaturas, depredando a nossa hospedeira Terra, este pequeno pedaço de poeira de estrelas, que dentre um quase infinito delas ocupa um pedacinho de nada no espaço infinito, querem, alguns de nós querem ser grandes e fazendo profissão do verbo interrogar saem por aí interrogando: “Sabe com quem está falando?”

Mas tenha o tamanho que tiver o nosso universo edificado nele e nos anteriores, vá como for Jeová, finito, o infinito só durante a finitude dos universos.

Por isso mesmo versos, do Eterno UNO.

Quem nós somos, afinal, cuja certeza que temos é a da morte?

E esses valentes que vivem perguntando “sabe quem está falando?” o que pensarão ser? Ou sequer pensam, já?

Mais que as baratinhas azuis de cuja metamorfose do cadáver sobrevierem, o que ao fim mais serão daquele ex homem “cadáver adiado”, que baratinhas azuis?

Claro! Quem ousaria dizer que esse gigante interrogador do famoso “sabe com quem está falando” não seria capaz de voar?

Sim, como pequenos insetos, baratinhas azuis, mas concretamente poderá voar depois de esgotada a água, decompostas as células e não houver mais ninguém para perguntar: “sabe com quem está falando?”

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Provocações: para os iniciados um texto primário, para os leigos um desafio à pesquisa


“Lembrei de você logo de manhã” é parte de uma música de cujo arquivo estava agora
gravando um vira...
Só para situar-me em algum lugar no tempo...

E me lembrei de que tinha um post a escrever, cujo ideia urgia em minha cabeça e o tema AVATARAS resplendia e se apagava, brilhava colorido e submergia escuro, lamacento.

Avataras de Brahma, Vishenu e Shiva desde ontem me remetem aos velhos cadernos
dos graus iniciáticos, que na década de 70 cursava na saudosa São Paulo,
numa Av. antiga de um tempo em que pessoas amigas por aí andavam, e hoje já lá não andam.

Mas Avataras remete ao ponto em que o que está em cima é como o que está embaixo... em cima primordialmente temos a ideia Original, única e revestida de SATWAS, a qualidade da matéria mais elevada na escala de Deus, Segundo a Doutrina dos Vedas e dos velhos RISHIS...

Ora no Ocidente, aquela Sabedoria Iniciática das Idades assentada no velho corpo Teosófico Platônico renovado com a Ciência da Vida ou EUBIOSE, ensinado que aí então naquele momento primitivo, quando o Único que é Imortal desperta, a Ideia Original (o Verbo) vestido com a sua roupa própria SATWAS, de cor amarela estremece o Caos, toca RAJAS, de cor Azul e nasce como Filho, Verdinho, Vivo, Veloz, Fohate, que ao se voltar pra a frente, toca, como não poderia deixar de tocar TAMAS, e o Verso do Uno Nasce e eis que o UNIVERSO, Vai!
E os Sete Filhos que de si nasciam eram Trinos pelas 3 qualidades internas e externas de raios Primordiais e Raios Divinos...

Posto isto, Passados muitos bilhões de anos e já Jeová (Iod, He, Vau He) em Quatro colunas de quatro universos feito, Age como AVATARA e também igualmente vem com aquelas qualidades mais marcantes, independente se com um corpo Jiva= (Vida) masculino ou feminino,
E em se tratando do Avatara de Brahma, traz como tônica a Ideia, Satwas, Primeiro Trono, mas naturalmente a ideia passará pelo segundo Trono em Rajas, Vishnu que lhe dará a forma arquetipal como Lei, e como destino ao Terceiro Trono, Tamas, sangue, carne etc...
No inicio de ciclo, como Manu Semente, como Pai... Brahma, mas ao legislar o faz na arte dela, Vishnu e com os pés de Shiva, na terra.

O Avatara de Vishnu inverte esta tônica, e a déia Dele, Brahma nela é interior, como impulso, e a ação Dela, Vishnu como plasmadora, mantenedora na Harmonia, no Amor intermediando entre Ele ao alto original e o filho embaixo, rude...

Exemplos: Jeoshua, muito provavelmente tendo invertido a tônica que seria Jefersus, naufragando a Republica Eubiótica e portanto Avatara de Brahma”com a primeira tragédia do Buda Humano, João, sobraria a compaixão, a devoção, o sacrifício do Buda Terreno, Jeosuha, tendo Vishnu como tônica...

Avatara Andrógino, talvez o Infante se Sagres, pela saga marítima, lunar, feminina, e a escola solar, masculina, e o feito nos mares, a cargo do filho.

Tendo cada uma destas manifestações enquanto Planetários as duas faces, a face mais rigorosa do aspecto do Avatara de Shiva, está marcada pelos grandes flagelos da humanidade em Tamerlião, Gengis khan, Napoleão, Stalin, Mao, Hitler e os aprendizes de vampiros Fidel, e os de sua laia etc.

A Ultima pela transcendência, feitos e realizações veio como Semente e Colheita e até parece estar acima destas tônicas, que, em nosso caso presente, de lusa brasilidade seria o real Quarto HENRIQUE, considerando os dois primeiros Pai e Filho na formação do reino luso, o terceiro o Infante e a fazer jus ao Monarca Universal, o QUARTO HENRIQUE José de Souza nascido de si mesmo, MELK TSEDEK que representa embaixo o Adan-Kadmon, mas desta feita com pais, neste caso os seus feitos inigualáveis, deveras hercúleos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

FOI SÓ O QUE ME OCORREU DIZER...


Amanhecer à tarde

A minha alma hoje amanheceu chorosa,
E eu sigo as trilhas do meu coração
E ao lembrar-me dela, Oh, Clara saudosa!
Mas sei que revê-la é um querer vão!

Só roteiro antigo ipês de cor rosa
E acolá na frente outro da amarela
E eu lacrimejante minha alma chorosa
Segue perguntando: onde andará ela?

E eu sigo em frente até a Alvorada,
Retorno à mente e vou até Peixe
Mas também aí ela não estava
Só na minha mente pra que atrás não deixe

Retorno ao Porto com ela na minha memória,
Com ela no meu coração,
Mas se também no Porto ela não s,tiver,
Oh, minha clara, onde estás então?

domingo, 20 de novembro de 2011

A Revelação Virtual da Alma de um Proto-Filósofo


Ora, ora, senhor filósofo!
Ainda não ouvi nem vi escrita uma palavra do senhor elogiando uma pessoa!

Teme alguém em seu nível ou à sua semelhança fazendo-lhe sombra?
Quantos degraus terá o senhor de subir para enfileirar-se a esses que critica!

Não, a verdadeira filosofia que tem dentre seus cânones Platão, por exemplo,
não anda por esses descaminhos!

Afinal, porque fala tanto mal de um prêmio Nobel
de literatura? Sendo o senhor também escritor
sente que certamente enquanto houver um mínimo de critério
entre os mentores de semelhante prêmio, jamais o senhor será
agraciado com ele?

Ah, sim, o senhor afirma que o nobre ganhador do Nobel
não entendeu a morte de Deus, eventualmente imagino
eu, em algo referente ao caso Nietzsche...
Mas como poderia entender ele a morte de Deus
Se não acredita em Deus?

Compara-o também com um campeão de venda de livros,
apenas se distinguindo dele pelo status,
embora completamente opostos, mas talvez essa diferença ande longe
de seu pobre entendimento.

Afinal um é ateu e o outro passa por ser místico,
embora péssimo místico e muito mau escritor, diga-se.

Entretanto o senhor se esquece que não há melhor psiquiatra
do que a internet.

Nos mínimos detalhes revela a cada um, basta que se
digite uma vírgula e pronto, lá se vai nosso segredo revelado
e o nosso caráter desnudado!

E o senhor se revela por inteiro intolerante, deselegante
pretensioso e realmente oposto ao que deve ser um professor de filosofia.

É que o senhor sem escrúpulos nem educação
classifica uns de burros, outros de coitadinhos
e afinal, o senhor, é o quê?
A medida de todas as coisas, imagino-o também o lente de todas as ciências!

Mas a virtualidade revela mesmo o seu mau humor e sempre de mal
com Deus e com o mundo, mas talvez se posso classificar de intelectual de meia "cumbuca!

Pois até uma jovem que ousou interroga-lo expôs publicamente,
na mesmo medida em que em que expunha as suas próprias e pessoais
falhas de elementar educação, de homem comum,
e mau caráter, enquanto filósofo tal como auto se denomina!

Por isso lamento pelos seus alunos!

Eu, um “amigo” virtual felizmente num clique desamigar-me-ei
do senhor e o faço neste instante.

Desculpe, mas vossa presença e vossa filosofia de almanaque
em minha página lhe confere um ar de triste e de arrogância, que eu não
admito.

E o mais que eu desejo neste derradeiro gesto é
que o falecido e ateu ganhador do Nobel, ria,
com este solene ato de desamigar-me - deixar de ser amigo virtual
do senhor filósofo de castiçal.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cravos




E então neste buscar-me vim vindo, assim,
E andei até aqui aonde estou ainda sem chegar...
E de tanto vir andando sem andar
Acabei por ficar, neste estar longe de mim.

Ora aquietado calmo e descansado
Sacio a sede à sombra em leda fonte
Que o sol inclemente, abrasado horizonte
Secando a boca e de alma assolado

A esta fresca sombra assim tão de repente
Sem delongas nem retórica e só fonte
Sereno minha à alma e à minha mente
Pra que sem receios e atropelos eu descanse.

Pois já nem falo mais pelos cotovelos
e aprendi com as palavras a ordenar
E a ouvir os belos e os bons conselhos,
Que até ainda hoje os ando a escutar!

E até os ouço chorando ou a gargalhar,
Agasalhados dentro do melhor bem,
Que de longe os tenho vindo a buscar
E não sei se é por mal ou se é por bem,
Não sei de onde tudo vem, nem onde vai chegar

Pois que, ainda aqui sem bem nada saber
Se o bem que temos nunca há de se acabar,
Mas, de onde tudo vem quem pode responder?
E se afinal vem quem e traz o quê e para quem?
E nesse vai e vem vai quem vai ou vem a caminhar?

domingo, 6 de novembro de 2011

RESIDÊNCIA RÉGIA




Dignifiquei minha residência com um mínimo de conforto desde os pés até o teto, este em forma de pequena cúpula e coberto de fios finíssimos do tipo cabelo, e por dentro procurei manter o suficiente de energia para alimentar a chama acesa e a temperatura adequada a um ambiente agradável, atualizado com as novidades da comunidade, vizinhança em comunhão pacífica, cidade, estado, nação e sistema solar...

Mantenho neste conjunto órgãos, vísceras, rede de irrigação, rede de comunicação, rede de excreção e todas as vias necessárias ao transito de um imóvel particular, que o arquiteto principal construiu em série e a mim este confiou.

Nem sempre é possível mantê-lo bem ventilado por dentro, que as tempestades de vento e as intempéries emocionais têm-no assolado com poeiras de toda a espécie.
Tanto as partículas concretas, quanto as imateriais obrigam-me a fechar portas, janelas e até às vezes a apagar a luz, para evitar a invasão de algum estranho indivíduo que por trás do vento se esconda nas sombras, e até às vezes atrás do som e das palavras!

E antes que me esqueça de algum detalhe de minha residência que queira explicitar, lembro as duas novidades acrescentadas já há alguns milhões de anos às construções, e que constituem verdadeiramente aos sentidos vivos da residência as antenas, com as quais se liga ao exterior, vê, sente e do mundo a algumas já distingue, dentre outras.

Representam um estado fundamental, por tratar-se das causas que dentre muitas qualidades e predicados a de estar na posição ereta, em duas únicas pilastras sustentadas obram tal milagre, cujo movimento e deslocação a diversos lugares as levam, inclusive quando em parceria com outras espécies de objetos externos móveis e artificiais deslocam-se a lugares longínquos, e até pelos ares já com elas podemos voar!

Considerando as condições climáticas e ambientais, e a energia que mantém e rodeiam cada residência, excluindo o fator luxo e estético de algumas diferenciações, o fato de possuirmos uma casa, mesmo sendo absolutamente temporal e relativa a uma existência breve, é motivo de júbilo, orgulhoso sentimento pela oportunidade única de habitar este belo planeta, dentro dela.

E estar aqui habitando uma destas casas é o bastante, cabendo a cada um manter a sua qualidade, a gerência e a longevidade. Considerando ainda a nossa origem não ser totalmente terrena e as substâncias de renovação e sustento de nossas casas extraídas do solo do planeta, nos tornam também já um pouco universais.

Muitas técnicas de conservação e restauração foram desenvolvidas ao longo do tempo, mas ainda uma boa ventilação e matérias de consumo naturais, o melhor procedimento que se deve manter. E esta arte, a mais bela de se exercer, devido a arte em si descer ao fundo do poço e aí se encontrar sufocada pela mídia e entregue a um órgão subjetivo, que por amostragem mede o seu fator rentável.

E nesse medir acaba determinando o que cada casa deve consumir como arte, alimento físico, psíquico e de espírito, num verdadeiro assalto ao ente real e senhor da casa, que deveria ser também o senhor de sua vontade, mas nem isso lhe é permitido.

sábado, 5 de novembro de 2011

Impressões



Subi
Apressado
Feliz
A ladeira
De minha infância

E a desci
Ouvindo a voz
Que me diz:
Passaste,
Ficaste
Na distância.

Mas Sossega!
Ainda diz:
Ainda vives!

Sossega então
E sê feliz!
Também diz.

Mas pergunta
Rindo: és feliz?

Para quê
Ser feliz?
Insiste...

Contenta-te!
E ainda diz:
Ainda vives!

Então sossega,
Para de fugir
E apresenta-te!

Ante o altar
Solar teu ego.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Última Porta. Ao abri-la vi que:





Tenho uma saga, devo segui-la através de um caminho, e tenho ainda muitas intermediárias portas para abrir.
Algumas lâmpadas para acender e um destino incerto que terei de cumprir, pois ninguém poderá cumpri-lo por mim.
Mas fosse tudo simples assim e depois de escrito se desse o assunto por encerrado, estaria bem! Muito bem!
Mas não é assim que se cumpre um carma. Não é assim que se escreve um destino.
Não é assim que amanhece novo dia. Não é assim que a história tem sido escrita.
Mas por falar em carma, como é engraçado o que se ouve falar sobre ele?
Até parece que o carma é uma mera figura de linguagem, ou mesmo um destino fatal.
Apesar me muito freqüente essa palavra entrar em conversas místicas e em roda de magia ou papo cabeça exotérico, continua engraçado o seu entendimento.
Pois o carma é apenas a lei de causa e efeito.
E assim, ainda que alguém fique deitado de pernas para o alto cumpre-se, e as suas conseqüências serão os efeitos do resultado de alguém deitado de pernas para cima.
Mas a retórica precisa ser exercitada, a poesia coberta de mistério, e há ainda a necessidade de criar falsos mitos para os cegos de inteligência, que dão vida aos tolos e os consagram,
e assim surge a mistura cultural inútil e os eleitos escolhidos à margem da moralidade,
à esquerda e à sombra do sol.
Nessa penumbra da sarjeta ética ao anoitecer de um tempo a cair de tão maduro “apodrecido e gasto” tudo que não serve se junta...
E então literatura, teatro, artes e ofícios oficiais e oficiosos em cenas e sem conteúdo,
em todos os tons e sons, sabores e o raio que os parta, se fantasia a lei.
Mas também não será jamais arte nem poesia, que a poesia e a arte não se prestam a ser mães de ineptos nem são filhas de vaga-lumes mentais.
E Ao final de um ciclo, quando o homem é chamado a prestar contas ao Eterno, é assim que no tribunal planetário se apresentam à Magistrada Sofia os quatro homens sínteses, revelados em quatro personalidades de acordo com o quaternário terrestre.
E então sem papas na língua a Magistrada os descreva e profere o que viu:

domingo, 30 de outubro de 2011

ANCIÃO



Sentado, à tarde, sobre uma pedra à beira do mar, olhava ao longe e só via água e céu, aquele velho homem. Procurava no horizonte algum momento glorioso, que tivesse marcado à sua estrada e à sua memória.

Voltava ao tempo que já se fora, procurando as suas velhas conquistas, e às de hoje deixava para trás por lhe saberem mal. Relembrava o mundo que a história havia imprimido em arte, e em boas obras de amor ao próximo; mas não via em quase nada do que lhe disseram do amor em essência presente; nem mesmo num volumoso vulto arquitetónico em faraônicas dimensões modernas, nem grandes e fartamente anunciadas descobertas da ciência hoje.

Nem no céu estrelas comemoravam, porque rissem a brilhar; senão que em torno delas umas aureolas nublosas lhe pareciam antes chorosas, em vez do seu tão sonhado e ensejado canto a estrelar.

Mas as ondas e a voz do mar impávido, sem emoção nem ligavam aos anseios de seu velho coração; e a seu lado estouravam na praia milenar o mesmo canto, que seus ancestrais andaram a ouvir.

Esse mar imenso fundo e largo sabe onde vai ter, mas não sabe o que de longe até ali à praia vem trazer; nem o seu futuro, porque os homens pequeninos e atrevidos andam agora afoitos e sem juízo a desfazer.

Em silêncio lá no céu os astros também se negam a responder, e ora um ou outro em brusco movimento, assim lhe parece, vão por código a revelar que boa nova, não se iluda, não, não deve haver!

E assim o velho homem já cansado meditando perguntava ao céu e ao mar acerca do futuro, mas resposta alguma às suas costas não lhe dera nunca a terra, e tinha agora também a negativa do céu e do mar que em névoa escura e em alto muro se ergueram, e de sua inquietação se puseram a desdenhar.
Por quê? Ainda em seu coração pergunta, não aprende o homem com o mar, com as estrelas, com os répteis, com os insetos, uns com os outros as coisas boas de cada lugar? Ignomínias e tragédias da mídia e do inconsciente coletivo são só o que anda a defecar!

Cego ainda com o recente sucesso de umas quimeras gerais conquistadas, não prevê o que o mar já vê ser mais um fracasso; mas assim mesmo segue a mesma trilha já tão calcada e gasta e diz seguir “o novo!” Mas ao acaso enuncia que é o melhor modo de caminhar...

Bebe o pior vinho já envolto, comemora o ano velho e brinda ao novo, quando o verdadeiro e régio caminhar livre passa ao largo; e assim vão todos soltos presos, procurando onde o que procuram não está por estar onde sempre esteve: com o povo, mas só também quando o povo está com o todo, para além do homem que segue e é o seu líder!

E assim procuram fora onde não há nada, e buscam dentro recordar o que já passou; sem ser nenhuma estrada nem mera pista de baile riem e dançam ao som de uma canção, que o próprio tempo tampou os ouvidos para não ouvir, de tão ruim.

Mas ao velho e humilde homem, o céu bondoso e o mar complacente em gesto derradeiro vieram lhe brindar, formando um vulto altaneiro a dançar; e o brilho do céu e a espuma do mar formaram a imagem de uma criança, sorrindo, trazendo uma legenda no peito onde estava escrito:LPD e veio até ele feliz, se apresentar.
E ele, de lágrimas nos olhos, em agradecimento os fechou para sonhar.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

QUEM?




Não sei quem adiante segue acenando e insistentemente chama por mim. Um vulto feminino, apenas um vulto feminino vejo com um lenço branco na mão, agitado, insistindo para que eu vá por esse caminho. Mas por quê? Há tempos a venho seguindo, mas nunca está quando dela me aproximo, e até parece fugir de mim!

Quem afinal me chama e esta chama acende e me obriga a segui-la, por essa via, sem saber quem é nem pra que fim?

Não, não sei! Mas arde na alma um fogo se não vou com ela, desce-me dos olhos um fluido incendido se não a olho; mas não sei quem me chama e que à chama acende e o meu caminho vai iluminando!
E essa chama arde tão fundo! Mas quem afinal é ela, que por mim chama? Saberá quanto arde o meu anseio? Não responde quando pergunto por andar lá bem á frente, mas eu vou seguindo o vento suave assoprando e o seu perfume vai mostrando o meu caminho.

E assim descubro novas formas concretas e abstratas enquanto vou em frente, tantas coisas nunca vistas antes!

E é assim que vou a quem não sei que me chama, e nunca está quando eu chego! E também ao chegar nada poderia alcançar que não é aí nenhum lugar, fim, nem começo! Apenas um estado vago onde não há o que se possa apalpar, e por não ser aí sequer ilusão do tempo, nada haveria para encontrar...

E eu vou seguindo iludido de que além de mim há qualquer sim ao chegar, mas não há saída nem entrada e muito menos chegada, como haveria de seu uma estrada? Ainda assim ao ver passar por mim o que além de mim segue em frente, muitas dúvidas suscita se aí vai a vida renovada. Não sei, eu não sei nada!

Mas nela que me acena de passagem vejo de soslaio o olhar da esperança. E eu sigo essa ilusão seja até um canto vão, mesmo que ao chegar seja ela uma miragem.

Pois vale a pena ir de mim para fora, por haver sempre um começo e um fim mesmo sem chegada, de onde parto agora.

E olhando em torno a quem por perto segue sem destino como eu, vejo que há em todos algo novo...

Mas como tudo passa, quem vai e quem fica, vale o que em graça sorri e beatifica e nos faz caminhar.

E o sonho? O que é o sonho além de uma falsa escada? Ainda assim vale a pena sonhar, mesmo que nada fique de pé depois de acordar, e “vale o que sorri, celebra e consagra”.

E se tudo o que é, é o caminhar, ainda que não se leve nada, sendo uma estrada vale a pena ir por ela, pois o que se leva mesmo não levando nada é o embrião de um destino.

Já não caminhei e aí ficando encontrei o que não buscava, mas tudo passava tão depressa, que, o que encontrava não vingava e não chegou a ser sequer uma ilusão, muito menos uma promessa.

Também já fui de malas prontas e cheguei onde queria, mas ao chegar lá nada havia, e nada encontrei.

Então sigo o horizonte, que esse nunca está quando eu chego; e ao que eventualmente toco com as mãos deixo para trás aliviado de seu peso, pois a natural sentir alivio daquilo que não carrego.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CHAVES



Com as chaves na mão
De abrir não sei bem o quê,
Pois não encontro a porta que me leve a você!

E com as chaves na mão
Sem saber o que delas fazer
E sem portas para abrir, como então ir, como ver?

De que valem as chaves
Sem portas de fechar ou abrir
Se os sintomas tão graves ferem ao meu discernir

De abrir ou fechar
De entrar ou sair
Apesar de haver chaves e com as chaves na mão?

Há tão feros entraves
Muito graves à razão,
Apesar de haver chaves e com as chaves na mão,

Descem-me as pálpebras
Treme a minha ilusão
E já senil fecham-se os meus olhos e meu coração!

Só para dizer que te amo
Andei com as chaves na mão
E no meu maior desengano e de minha vã emoção

Calou-se também o desejo
Mas de tudo que eu vejo,
Quem poderá me dizer não ter isto valido a pena?

Bm ou mal foi um novo cotejo
Que algum modo festejo
Pois foi bom, foi sim! “Se a alma não é pequena”.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

INCÓGNITA SAUDADE




Não sei qual foi o erro
Ou gravidade

Que sem rumo termo
Em tenra idade,

Pôs-me a chorar de saudade
Sem saber a quem chorava!

Alguém que não sei quem,
Se algum lugar

Que do passado me vem
Sem saber bem

A quem ando a chorar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dialética da alma, ou alma fingidora?



Arde-me o fígado, derramou-se a bílis na minha alma e amargar-me até ao céu da boca nesta febre louca, já vazio de entusiasmo. Fechou-se o horizonte de onde poderia enxergar o amanhã e cerram-se as portas do entendimento. E assim não tenho nem onde repouse a cabeça.

Também o sol ardente nesta manhã de verão cria cortinas de fogo, e o ar, pesado, dificulta muito a minha respiração. Trágico o meu pensamento leva-me aonde não quero ir. E o caos do desassossego não dá trégua. Mas pelo fato de não querer ir, creio ter ainda um frágil traço de vontade. Porém de tão pouca não altera nem move a esperança com que se acende o fogo do movimento.

Porque me arda mesmo o fígado e amargue-me a boca, a minha alma sofre a descontinuidade do sentir qualquer coisa agradável. E a prerrogativa de ser gente não é mais que um farrapo esquecido no varal ao sol a me lembrar que sou gente, neste momento.

Mas, muitos me disseram ser eu deus em essência e se esqueceram de lembrar ser também móvel, inconstante e sujeito ao tédio e à incerteza, tanto o meu eu inteiro que nem sei quem é quanto o eu do dia-a-dia que também não sei.

Embora o fogo das paixões cegue, melhor seria estar cego que este não ter o que me leve a qualquer lugar da vida onde a vida nunca foi, e de algum modo inconsciente desejo ir. Senão, porque me arderia o fígado? O fígado arde quando quer ir não vai! Aqui onde estou sempre estive preso, ou terei andado muitas léguas e voltei ao mesmo lugar? Tivesse ao menos memória, mas não tenho e nada sei nem me lembro de nada.

Apenas sinto arder-me o fígado e amargar-me a boca. Amanhã, se o houver será amanhã de recordações do amargor da boca e ardência do fígado o centro do meu vazio. E desta condição, do céu da alma sobrevém apenas o instinto oculto, de que algo falta.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ALMA A DORMIR


Alma

À esquerda da alma deitei a cabeça
Que me estava a pesar.
Mas quando olhei à minha direita
Minha alma insatisfeita
Em copioso pranto pôs-se a chorar.

Chorava por quem por mim passava
A criança abortada
Que nem sequer chegou a nascer
E também me lembrava
Alguém, que acabava de morrer.

À esquerda do meu sentimento
E à direita da minha razão
Ouço o canto do rio em lamento,
E logo pela manhã no verão
Apaga-se a cor e o céu cinzento

Reflete-se no rio sem melodia e sem refrão.
E o rito do rio lamacento
Vai sem peixes, sem vida e passa em vão!

Só para constar: hoje é o dia
10/10/10=03.

Seria esse ternário:
1)a Alma a dormir; 2)a morte dos peixes; 3)a morte do rio?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Amor Oculto



Se algo sem forma, invisível e sem cor
Bater à sua porta, não se assuste!
Pode ser o amor que deixaste para trás
E o não viste!

Se ainda assim não o reconhecendo
E indiferente nem o sentiste,
Pode ser que passe adiante
E o amor ausente, de ti desiste.

Porém, embora não o tenhas visto
O amor é e segue em frente
E eternamente o amor existe,
Mas fazes bem dele não falar,
Inutilmente.

domingo, 18 de setembro de 2011

Grilos falantes. Sorte que as águias não comem grilos



Texto corrido,
Nascido do parto, no momento em que o pródigo corria da conversa metafísica que poderia revelar a sua farsa que carraga numa taça de saberes que ostenta de coisas das quais não sabe.

Fugiu dissimulado e ofendido e nem seu séqüito minguado o seguiu.

Mas não nos iludamos pelo séqüito não ter fugido com ele, não nos iludamos que o sono, a irritação de um revela já o contágio do néscio, que de grilo falante no seu habitat grilar sem parar de coisas das quais não sabe,
até a instrução que buscavam na sede da Ordem ecoou no concavo vale da alienação e não encontrou eco em seus ouvidos, devido ao barulho infernal do grilo falante até em silêncio já os haver arruinado, de tanto grilar o grilo falante de coisas das quais não sabe.

Calem-se, pois todos os grilos falantes, que a quem deseja ouvir a voz do Logos pela bico das aves, pela boca da água a correr no córrego, pela voz do vento fresco à tarde aos seus ouvidos agridem de tanto a grilo falante grilar coisas das quais não sabe.

Calem-se, pois grilos falantes, que não há no cosmo registro de vossa voz sem tino nem cânone!
Todas as vozes têm um cânone universal, mas estranhamente a voz irritante e vazia do grilo falante, não portanto cale-se grilo falante e não grile de coisa das quais não sabe!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Embrião de um Discurso ... Arquipélago da Solidão



Eis aqui mais um arquipélago da minha solidão mental, onde agora me encontro sem choro nem mágoas! Já chorei tudo que poderia ser debitado em forma líquida salinizada nas lágrimas. Se ainda as tiver de chorar, embora ainda salinas, hão de ser de alegria. E mesmo que não tenha motivos para rir, não choro mais.

Serenou-se a tempestade de muitas paixões, ainda que as chuvas esparsas do verão não se tenham esgotado. Bate-me ainda de vez em quando uma leve sensação sem nome, que só não abala meu eixo porque o creio tão meu e tão legítimo, que não se abala por não ter espaço fora aonde se vá abalado, mas não é o caso, descreve-lo. E o mais que neste momento desejo de bom, bem e belo que encerra o EU é que cada um encontre o seu eixo.

Mas não se limitem Taoistas, Budistas, Cristãos, Maometanos etc. a qualquer eixo que pertencera a alguém... Mas também não devemos desprezar nenhuma semente das que foram jogadas na terra por grandes almas e ora sirvam apenas servir de muletas a quem as usa. Pois tanto o pão da vida quanto o maná caído do céu não podem simplesmente ter caído de lugar algum, mas em certas circunstâncias precisam cair de algum alto, pois a fé também agrega e precisa ser alimentada.

Conquanto se deva pesquisar no mundo das idéias a arquitetura do Cosmos, para dessa estrutura deduzir o concerto das formas concretas e abstratas que abrigam a essência que rege o caminho da ideia original, superior às vestes que a reveste, naturalmente.
Neste conceito de pesquisa não deve entrar por estratégia o hábito muito comum de divagar pelo mundo das aparências, por nessas paisagens fazer graça a manifestação psíquica, e encobrir as causas reais. Vejamo-lo, pois através de um conceito metafísico arquitetônico universal, cujo projeto global vai alterando os conceitos antigos prosseguindo na construção do universo expandindo-se, adaptando-se, porém ao projeto original.

Nele vão incontáveis expressões de vida e também homens, e muitos destes querem ir para o céu, sem termos notícia nem de indícios de sua existência no projeto universal, nem rascunho de uma escada para até ele subir, caso esteja em cima! Mas como não é possível à lagarta voar antes de se tornar borboleta, não podem mesmo os homens borboletear até o céu, que é muito longe daqui para chegar-se lá depois da morte; e ainda que escadas houvesse e por ela subissem o melhor e mais plausível é mesmo aproveitar a condição das lagartas as muitas patinhas!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Charada do tolo, do rei, e do tambor calado.



I) TAMBOR:

Ao longe, calou-se o tambor.
Não rufa mais o tambor.
Não, o tambor não rufa mais!

Conquanto rufasse para avisar da chegada dos ladrões
calar-se só pode ser por ter sido abatido, o seu tocador!

Dever ter sido atingido mortalmente por uma bala.

Só por duas razões se calaria: extinção dos ladrões ou calado por eles.
Com tantos que a cada dia ganham a praça, tudo leva a crer
na segunda hipótese; e o calaram para eles chegarem em silêncio
aos bandos,

quando deveria então rufar freneticamente, pois até o rei dos ladrões
comanda das sombras e até muito do ar!

O rei não para de voar!

E assim é que o rei alimenta o crime do roubo em atacado.
E ele pessoalmente rouba cada centavo que passe pela sua mão.
Rouba qualquer coisa e quando mais não tiver que roubar sílabas, letras, e regra da palavra que por desgraça tiverem caído na sua boca maldita.

Esse rei rouba compulsoriamente qualquer coisa ao alcance da sua mão.
Até a cena esse rei gosta de roubar!

E ainda assim ao longe se cala o tambor e reina o silêncio?

Liquidaram de fato com o tocador do tambor!

Sim, os ladrões proliferam cada vez mais vorazes!

Deveria então freneticamente rufar o tambor, no ritmo da expansão
dos ladrões, incentivados pessoalmente pelo rei voador
e prolixo corruptor até da palavra, cujo termo prolixo
nunca fora tão adequado de modo que pró-lixo cada palavra
que diga, condenada a passar pela tragédia de sua maldita boca!

2) PENSAMENTO:

O pensador que não pensa nada permanece sentado em pose de sábio
ou desdenhando de quem fala e ele não entende.

O pensador é certamente um tolinho que não sabe que não sabe
e ao fingir saber, revela em torno de si outras pessoas que seguem
essa mesma trilha seca de entendimento, e néscios molestos
atordoados, e então a charada está pronta:

Suas chaves são:
Tambor, ladrão, rei, tolo pensador e néscios
consortes, em torno de uma roda de personagens
idiotas fantasiosos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Caminhante e os Sete Espinhos Capitais.


Caminhe pé descalço,
Caminhe à sombra, ao sol,
Ao dia à noite
Caminhe despojado
Vá em frente, se afoite!

Caminhe sem parar
caminhante
E não pare de andar!
Caminhe, que a preguiça
Deixa para trás

E à inveja
Não terá tempo de invejar
Nem à gula, luxúria,
Avareza
Ou ira, nada mais a lhe irar!

Caminhe peregrino,
Caminhe e não deixe nunca
De andar,
Caminhe caminhante
Vá em frente
Sem parar!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Para um ilustre comunista sem lustro nenhum.



Quem além de si não vá e fique a praguejar
de quem, de onde, e do que tem e não tem
culpe alguém por ser um cego, um Zé ninguém...
É porque, também, do gueto onde está não veja
onde há o universal direito e ninguém de ninguém deseja
seja qual seja a condição moral, mental e econômica do sujeito
exceto o pobre de espírito, que o não tem,

e se o tivera um dia, já o matara de ódio, inveja,
ira e desejo oculto de subtrair do alheio e subverter a ordem em caos,
onde quase já em esgoto leito, navega.

Mas se transformar a baba raivosa e peçonhenta em qualquer
coisa sem mau cheiro, já pode ficar entre os homens
sem risco de os morder nem contaminar de raiva.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Você se deixa contagiar pelo canto da cigarra e não sabe as causas de tanta violência?




Ainda não enxerga a gravidade nas ruas nem o momento gravíssimo, da segurança em qualquer lugar, no Brasil?

Ainda não se deu conta, esse povo honesto, de que em qualquer instituição pública anda agora uma parcela da sociedade, e outra de um certo tipo ideológico pouco ético que aí fora encostada, para mamar?

E há realmente corruptos e ladrões em todas elas, e quem não faça parte dessas instituições e viva as dificuldades do dia-a-dia, tendo lá no fundo um leve instinto de roubar ou de matar, sentir-se-á em casa, inspirado pelo modelo instalado no mais alto posto da nação, em 2.003 para fazer escola criminosa em todos os níveis, de abrangência nacional.

A atual presidente talvez até pense em limpar o governo, mas deixou tamanha herança maldita aquele sujeito de nove dedos, que ao dar o primeiro passo aparecem às pencas feito ratos fora do esgoto.

E ao menor sinal de descontentamento da base aliada envolvida com o crime, ela se vê amarrada e chama o Doutor no assunto, para ajudar a manter a coisa toda debaixo do tapete, e dar sábios conselhos de como manter a impunidade e os canais de esgoto abertos, arrombados desde 2.003, e só tem aumentado o desvio do dinheiro público enquanto a cartilha vem sendo escrita e ensinada de como enriquecer do dia para a noite, sem fazer esforço.

E quem alimenta o sistema? Ora, a imprensa rendida, a mídia que vive à custa das mentiras federias e alimenta salários milionários de medíocres apresentadores, pagos pelos anúncios federais, e à medida que publica qualquer feito desse sujeito, ainda que apenas blasfeme contra a língua e contra quem não seja ele, se é que até a si mesmo ele suporta!

E se ainda assim a imprensa o elogia e alardeia a sua genialidade etílica e outras..., o criminoso astuto, que fareja de longe outra mente criminosa esfrega as mãos, satisfeito, sentindo-se em terreno seguro e em casa, entre irmãos.

Simples e assim, nestas breves e mal traçadas linhas vai um retrato fiel das causas da avassaladora onda de crimes que movimenta o Brasil de norte a sul, de leste a oeste desde o mais miserável ladrão de galinhas, ao mais refinado assaltante de bancos e cofres públicos.

domingo, 31 de julho de 2011

A Festa da Copa...



>O Comunismo e seus feitos pela vida humana,
Contados em assassinatos.

20 milhões na União Soviética
65 milhões na República Popular da China
1 milhão no Vietnã
2 milhões na Coreia do Norte
2 milhões no Camboja
1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu
150 mil na América Latina
1,7 milhões na África
1,5 milhões no Afeganistão
10 000 mortes “resultantes das ações do movimento internacional comunista e de partidos comunistas fora do poder”.

Estas marcas da esquerda, do socialismo marxista, do granmcismo e correntes derivadas de tudo isso reunido no Foro de São Paulo, no Brasil temos hoje um país maravilhoso na propaganda deles, e na prática e no dia a dia sem o cinismo dos atores fome, sujeira em todos os cantos, assassinatos, seqüestros e destruição da escola, da família e dos bons costumes, e eles transformaram em nove anos o governo federal em chiqueiro e antro de altíssimos ratos, porcos, cobras, lagartos e ladrões.

E numa amostra do seu DNA tem lá cadáveres nos armários, até de parceiros!
Olhando para trás, como um homenzinho sem moral e com um dedo a menos, por lhe faltar formação ética, educação e conhecimento básico e prevalecendo portanto a sua gênese corrupta, descrita pelo próprio em acédio às fêmeas do reino animal a cabras e éguas e da própria espécie tentativa de estupro ao menino do MEP, ao país darai a sua cara, agasalhando e permitindo o crime organizado em ministérios, que de porteira fechada entregou aos seus compadres e cúmplices? Como? E muitos dos quais donos de impérios, inclusive?

Como pode um sujeito desses de repente virar esse, que ainda por aí vocifera?

No Brasil, com a marca de Sagres e de Henriques? Não!

Calma gente, de boa alma, que tudo tem a sua lógica e não é o fim do mundo, porque, a exemplo de ratos com aptidões sexuais dos coelhos para a multiplicação, são ratos e ratos não vão além dos esgotos, por maiores túneis em frente e até para o alto eles construam! Estádios, estradas, de tudo façam quanto fizerem dos bens do povo seu, se forem ratos como ratos morrerão.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ah Sagres, Sagres náutica escola!


De teu promontório partiram as naus com o sopro do Infante Henrique, e dentre seus alunos nautas certo Salvador Gonçalves Zarco, que teria nascido na pequena freguesia de Cuba, no Alentejo, que à ilha pobre caribenha do ditador Fidel teria posto o nome Cuba, em homenagem à sua terra.

Sim, esta mesma Cuba hoje dividida em duas prisões: uma, a de Guantánamo, onde os seus prisioneiros comem bem, e a outra, onde os seus prisioneiros passam fome.

Ah, Salvador, se tu soubesses que esses carrascos viriam à existência, não terias atravessado o Oceano àquela hora!

Talvez umas horas antes ou depois fizesse a diferença, mas também o vento não prevendo o futuro e já aquela altura o sopro do Infante tendo sido delegado, o destino inclemente do carma daquele povo, impunha-se.

Sagres, Sagres escola náutica! Outros grandes nautas beberam de tua ciência, e os sete mares cumpriram-se! Mas a pátria onde floresceste quedou-se humilde.

Sua língua, como a grande arca cultural também se cumpriu e hoje nos quatro cantos redondos do mundo floresceu, não sem os ataques de línguas ferinas e asquerosas!

Também dos quatro cantos do mundo fugindo da fome rumaram ao novo mundo, onde aí seus filhos nascidos e já saciada a fome, se arrogam agora de seus senhores e donos jogando pedras e vitupérios em teu arado, em tua face e o fazem em tua própria língua!

Mas Sagres cumpriu-se! Abriu as portas dos sete mares e depois fechou as suas janelas para em seguida apagar qualquer vestígio e revestir de mistério os feitos gloriosos indeléveis no tempo.

Ainda que, a serviço de outrem, não serás tu, Sagres, a culpada pelas várias "prisões cubanas" do Novo Mundo! Não tens culpa dos seus ditadores!
Eles não nasceram sob a tua lente nem sob os auspícios de tua moral, cravejada quais diamantes em ti, pelo Infante!

Não, apesar dos caudilhos corruptos revestidos de simulacros de estadistas, serás para sempre a escola das escolas náuticas, de imortais feitos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cordel desencantoado...



PTs da Vida

A Petralhada ficou alarmada com uma cartinha da leitora Beatriz Campos, de São Paulo, publicada no Estadão de 24 de junho, e que ganhou ação viral na web:

Para um bandido procurado em outros países receber asilo no Brasil:

1- Entre com Passaporte falso.

2- Mostre que tem preferência pelo Comunismo!

3- Procure emprego em cidades onde o PT comanda.

4- Imediatamente fique amigo de um deles. Mas tem de ser rápido.

5- Monte uma historinha que é perseguido no seu país de origem, mesmo que seja um bandido comum, porque para eles não existe diferença.

6- Faça qualquer serviço para um petista e o adule bastante. Eles adoram ser bajulados.

7- Diga que é escritor. Faça alguns rabiscos e de vez em quando dê para o mais ingênuo deles ler. Eles não conseguem interpretar textos e repassarão aos outros que você é um grande escritor. Aí você já está com meio caminho andado.

8- Manifeste vontade de conhecer os chefões do PT, principalmente aqueles que um dia foram presos. Eles amam ex-presidiários por pura empatia.

9- Quando estiver com eles não se esqueça de chorar ao contar sua história. Nunca vi gente de coração tão mole!

10- Faça servicinhos de graça para os chefões, como carregar malas cheia de dinheiro para pagar falsos dossiês. Você ficará para sempre no coração deles.

11- Não os entregue jamais, porque pela lei do silêncio eles farão tudo por você.

12 - Se um dia você for preso e por acaso seguiu todos os itens acima, seus novos amigos irão contra tudo e todos para te defender, até rasgar a Constituição Brasileira. Darão um jeito junto aos "juízes" para que você não seja extraditado e receba o visto de cidadão brasileiro.

Ahhh, ia me esquecendo! Se você mostrar que odeia os Imperialistas Norte americanos ainda pode receber um emprego garantido no Governo Federal!

Ou quem sabe você faça um livro. Mesmo que seja de péssima qualidade e a sociedade brasileira se recuse a comprá-lo, eles darão um jeito do Ministério da Educação distribuí-lo na rede pública! Sem dinheiro para viver com certeza você não ficará. Eles são eternamente gratos aos seus.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Redação:

Redação:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.

E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.



Dizem que esta redação foi feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.