quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Em homenagem ao Mestre dos Mestres, Melk-Tsedek, Adan-Kadmon, Jeová, Akibel e Alamirah, Helios e Selene, Jefersus e Hermes...





Não tenho dúvida em afirmar que viemos de longe. Muito longe.
No tempo incontáveis bilhões de anos. No espaço incontáveis zilhões de léguas.
Que zilhões de cavalos e éguas cavalgando, só se de fogo fossem e cavalgassem na velocidade da luz com cavalos e éguas poderíamos mensurar o espaço andado até aqui.

Viemos de longe, sim, viemos!

E já aqui, fetos de vento, praticamente, pois as células mais duráveis e rijas não pesam quase nada e são quase vazias.

Mas ainda assim, nesse ambiente onde reina a harmonia relativa, um grupo de células atrevidas por agressão prolongada sofrida se revolta e cria um movimento das sem ou contra alguma coisa, e partem pra briga formando um corpo social que vira um câncer, por sinal câncer burro, que se o deixarem por conta mata o hospedeiro e morre junto com ele.

Caramba! Como isso lembra que, “o que vai embaixo é igual ao que vai em cima!”

O grande e o pequeno são a mesma coisa! Tanto o grande na sua pequenez, quanto o pequeno na sua grandeza...

Entretanto, nós outros, homens, num contingente de mais de Sete Bilhões de criaturas, depredando a nossa hospedeira Terra, este pequeno pedaço de poeira de estrelas, que dentre um quase infinito delas ocupa um pedacinho de nada no espaço infinito, querem, alguns de nós querem ser grandes e fazendo profissão do verbo interrogar saem por aí interrogando: “Sabe com quem está falando?”

Mas tenha o tamanho que tiver o nosso universo edificado nele e nos anteriores, vá como for Jeová, finito, o infinito só durante a finitude dos universos.

Por isso mesmo versos, do Eterno UNO.

Quem nós somos, afinal, cuja certeza que temos é a da morte?

E esses valentes que vivem perguntando “sabe quem está falando?” o que pensarão ser? Ou sequer pensam, já?

Mais que as baratinhas azuis de cuja metamorfose do cadáver sobrevierem, o que ao fim mais serão daquele ex homem “cadáver adiado”, que baratinhas azuis?

Claro! Quem ousaria dizer que esse gigante interrogador do famoso “sabe com quem está falando” não seria capaz de voar?

Sim, como pequenos insetos, baratinhas azuis, mas concretamente poderá voar depois de esgotada a água, decompostas as células e não houver mais ninguém para perguntar: “sabe com quem está falando?”

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