Impermanencia.
Como o próprio termo impõe, no universo vinga a
transformação inexorável, fundamentando o conceito de Maya, dos hindus, e da
Impermanencia, dos tibetanos. Estes dois conceitos reforçam a minha opinião
pessoal, de que o Eterno nunca se contradiz quando fala por si mesmo com a
função do LOGOS, manifestado, como supremo senhor da “Voz”.
Mas felizmente, já até para nós, ocidentais, parece ter
ficado para trás a ilusão de eternidade, como era antes, até do que era fugaz e
passageiro, embora ainda tenhamos até hoje certo jeitão, de eternizar quimeras!
Mas se o próprio Universo é realmente Maya, e isso nem se
discute e é mesmo, assim como impermanente, em razão de ter nascido, dando
então inicio e fatalmente fim a tudo, que assim teria de ser, por ter vindo posteriormente
tudo nesse ventre, a nascer.
Mas quem discute e argumenta já nessa viagem cósmica, são os
homens, únicos mortais, por saberem que vão morrer, mas de fato pensantes e
indivíduos capazes de eternizarem suas almas, matando, como disse o Nobre Roso
a morte!
Também essa morte e esse morrer são também já relativos, não
só para os iniciados, mas até para boa parte do povo.
Cuidando, pois de trazer do eterno imaginário tempo e espaço
para o real... considerando real o aqui agora, ainda no sábio conceito oriental
hindu tibetano apontados acima, para quem viva num oásis de conhecimento, como
os eubiotas vivem, o permanente, o eterno ganha contornos mais reais, quase
literalmente palpáveis, ainda que dentro naturalmente de uma Fé, Superior, para
quem não tenha descido ou subido até a AGARTA, mas tendo-se a si mesmo presente
no aqui, cada vez mais dentro da temperatura corporal e sensitiva, quando SENTIR
ganha cor, sabor, cheiro e SONHO durante o ensimesmar supremo, e na medida da
possibilidade constante.
Mas realmente no agora de cada hora, de cada “sentir”, cujo
sonho já também ganhou certa confiança ou certeza, como estado de Consciência.
E então Maya, inegável, Impermanencia inevitável, notável transformação
é o que resta para quem ousa interferir, ou ferir mesmo a inércia passiva, natural
do ritmo do universo, sendo...
Neste estado presente, a diferença haverá de estar na área
de alcance de cada um, e nisto daria por exemplo a máxima do Velho Testamento:
“Amar a Deus sobre todas as coisas”, cuja dimensão de Deus passe a ter o
tamanho das coisas de cada um.
Claro que nessa circunstância quem tenha por suas coisas um
pequeno quintal, com umas tantas coisas dentro, Deus acima delas não tem lá uma
dimensão que possa comparar-se, por exemplo, à dimensão universal de Einstein!
Então a Mônada Universal tem essas dimensões, de acordo com
cada um, e a seguir de agrupamentos afins...
E neste eteno jogo da evolução humana, a marca da paixão
confere um certo tom opaco, escuro
conquanto necessária e parte da construção do ser, onde
realmente o individuo, filho interno de si mesmo e externo da imitação,
intimidação, assimilação, obediência, libertação, rebeldia e preço pago, por
sua individualidade, e nesse presente estado ser o que é, ao vivo.
E se também nesse jogo está em jogo revelar cada um a si
mesmo, a partícula de sol refletida na “alma”...
Sim, nesta mesma alma cantada, decantada e em mil maneiras
cientificas iniciáticas ensinada entre nós, que é aquela à qual nem o maior dos
Deuses, nem o próprio Akbel poderá revelar essa partícula de sol incidida em
cada um, senão cada indivíduo para si mesmo, em razão inclusive do termo...
Portanto num cenário real – UNIVERSO – Impermanente,
Ilusório e umas tantas ilusões criadas no inconsciente coletivo, feito pequena
bolha no espaço, crenças, quimeras, modas, sistemas... vão além constelações,
galáxias, e AGORA, o EIXO central entre o dentro e fora, cuja porta mais
próxima pra a rua é o sentido ativo, dentre os cinco, e uma casa de carne e
osso com sete janelas no teto, e mais duas portas de saída.
E do barro da Terra floresce, pois, esse ego, que pondo a
cabeça para fora ousa ser o que é, aqui e agora, onde realmente todo o Universo
é e está, nessa condição, de certa forma prisioneiro, dessa casa ou corpo.
Entretanto, em condições especialíssimas, em certa
confraria, um pequeno grupo de Seres possuindo cinco medalhas, ou mais... uma
faixa, uma taça, iogas do futuro, rito, regra, disciplina e vontade...
Bem, aí silêncio e todas as condições terrenas do peso,
inércia passiva, inércia mental, que ninguém é de ferro, igualmente prisioneiros
do corpo e suas leis, que ainda o outro “embriona”
No seio aonde vai sendo gerado.