segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Última Porta. Ao abri-la vi que:





Tenho uma saga, devo segui-la através de um caminho, e tenho ainda muitas intermediárias portas para abrir.
Algumas lâmpadas para acender e um destino incerto que terei de cumprir, pois ninguém poderá cumpri-lo por mim.
Mas fosse tudo simples assim e depois de escrito se desse o assunto por encerrado, estaria bem! Muito bem!
Mas não é assim que se cumpre um carma. Não é assim que se escreve um destino.
Não é assim que amanhece novo dia. Não é assim que a história tem sido escrita.
Mas por falar em carma, como é engraçado o que se ouve falar sobre ele?
Até parece que o carma é uma mera figura de linguagem, ou mesmo um destino fatal.
Apesar me muito freqüente essa palavra entrar em conversas místicas e em roda de magia ou papo cabeça exotérico, continua engraçado o seu entendimento.
Pois o carma é apenas a lei de causa e efeito.
E assim, ainda que alguém fique deitado de pernas para o alto cumpre-se, e as suas conseqüências serão os efeitos do resultado de alguém deitado de pernas para cima.
Mas a retórica precisa ser exercitada, a poesia coberta de mistério, e há ainda a necessidade de criar falsos mitos para os cegos de inteligência, que dão vida aos tolos e os consagram,
e assim surge a mistura cultural inútil e os eleitos escolhidos à margem da moralidade,
à esquerda e à sombra do sol.
Nessa penumbra da sarjeta ética ao anoitecer de um tempo a cair de tão maduro “apodrecido e gasto” tudo que não serve se junta...
E então literatura, teatro, artes e ofícios oficiais e oficiosos em cenas e sem conteúdo,
em todos os tons e sons, sabores e o raio que os parta, se fantasia a lei.
Mas também não será jamais arte nem poesia, que a poesia e a arte não se prestam a ser mães de ineptos nem são filhas de vaga-lumes mentais.
E Ao final de um ciclo, quando o homem é chamado a prestar contas ao Eterno, é assim que no tribunal planetário se apresentam à Magistrada Sofia os quatro homens sínteses, revelados em quatro personalidades de acordo com o quaternário terrestre.
E então sem papas na língua a Magistrada os descreva e profere o que viu:

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