domingo, 6 de setembro de 2009

Novela do Orkut...

“Quando a essência se dilui na antecâmara da morte,
é porque nunca por ali houve luz, só reflexo e um pouco de brilho da sorte”.

Sombras aos risos, e até cor! Algumas têm até cor!
Sombras coloridas seriam larvas, então?

Quando a alma é pequena, não há cena em que fique bem.

Mas às vezes as almas grandes são capazes de gestos pequenos.

Por quê?

Ninguém sabe, mas de repente tudo se esclarece:no dia seguinte.

Porque no dia seguinte ninguém ainda saberá, mas se esquece o dia anterior.

E como alguém saberia onde resolver definitivamente a questão grande ou pequena?

É o ciclo da vida que passa a se revelar e a surpreender-nos.

Amigos...

Amor...

Onde?

A culpa é do ciclo e no ciclo o nosso tempo

Que é tempo de trevas da amizade e do amor verdadeiro.

Como retratar no meu rosto o desgosto de uma traição?

Rindo, mas eu havia jurado nunca mais fazer o papel de palhaço!

O poeta é mesmo um fingidor: simula uma coisa,
escreve com outras palavras outra, e pensa uma terceira, para nada concluir numa quarta, quinta...

Serão suas palavras afinal coisas?

Quem afinal comete traições virtuais?

Submetemo-lo ao rigor da lei virtual condenando-o ao ostracismo.

A ostra... esta ostra não poderá ser virtual e sim uma cápsula hermética,
Onde penetre o mínimo básico, para aí vegetar.

É mesmo tempo de folhas secas pelo chão.

E o outono chegou com o vento, que levantou a última folha escrita.

A novela nem foi ao ar, e as primeiras cenas se foram com o papel,
Que o vento soprou para longe.

Ironicamente salvaram-se muitas almas, porque o papel escrito poderia cair nas da novelista que mata almas inocentes em nome do Ibope.

Maldita novelista?

Quem sabe?

Mas a Lei já levou um ente seu muito querido!

Mas não acordou? Não!

Não acordou e continua ensinando a arte da sacanagem e da traição em nome do sucesso que não vale a pena ver de novo.

Seja numa pequena tela, seja em todo o globo.

6 comentários:

  1. julio!!!o k escreveu dav 1 boa tela!!!!parabens!!!vc e 1 homem com o DOM da arte...fico feliz com o brilho de pessoas como vc!!!

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  2. Ven,Irmão,
    é grande a sua sabedoria e tão necessária
    á humanidade.

    A Ostra,tem dentro de si algo muito valioso,
    a Pérola,que por estar oculta dentro da concha,
    é considerada simbolo do conhecimento velado,e da sabedoria esoterica.

    ««A cosmogonia dos Ahl-i Haqq, os Fiéis da Verdade no Irã, prega que no início não havia na Existência nenhuma criatura além da Verdade Suprema, única, viva e adorável. Ela morava na pérola onde ocultava sua essência. As ondas do mar a tudo guardavam.Poemas épicos indianos como o Ramayana e Mahabarata contém interessantes lendas sobre pérolas: "após a criação do mundo os quatro elementos honraram o Criador, cada um com um presente. O Ar ofereceu-lhe um arco-íris; o Fogo uma estrela cadente; a Terra um precioso rubi e a Água uma pérola»»

    Óptimo inicio de semana.

    Namastê!

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  3. Obrigado Maria Tereza, mas quando leio essa coisa fico com receio, pois só eu sei quanto não sei rsrsrsr

    Ven, Ana, todas a Teogonias concordam que no inicio não havia nada... só a Substância que cada tradição denomina diferentemente.
    Causa Sui, por exemplo de Spinzoa, dá uma ideia bem precisa como "Causa de si Mesma" que é a mesma coisa de Svayambhuva, (Aquilo que gera a si mesmo) ou sinteticamente Parabramâ Aquele antes de Bramã Aim Soph Espaço sem Limites... Avó do Universo etc.
    Enfim aquilo que não ´objeto de conhecimento...
    Apenas o que É e que está além da Grande Maya que É tudo que não É...

    Ou seja poeticamente a Pérola com semente da Ostra que seria o mundo...
    Deveras muito bonito, mas muito longe de um dogma que ao Ocidente apressado e adepto de coisas prontas o melhor é mesmo pagar alguém que intermedie a coisa toda kkkkkk

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  4. "Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."



    Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia.



    Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.



    Como resultado, uma linda pérola vai se formando.



    Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.



    O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?



    Então, produza uma pérola !



    Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.



    Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento.


    A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.



    Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.



    Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras.


    Beijos,amigo Julio!

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  5. Amiga Dolores,

    como sempre, assino embaixo.
    Sim... Já colocaram palavras na minha boca e roubaram o sentido das proferidas.
    Por isso não deixo jamais de falar o que sinto...

    E o pior de tudo é que os grandes astros na sua maioria são apenas carvão com lustro artificial.
    Poco importa se amigos e conhecidos, e como pode imaginar não é das mais agradáveis a minha saga.

    Bela metáfora do ferimento...

    Acrescenraria apenas, que, opostamente quem vive sem sentir dor e se regozija no prazer não é ainda alguém.

    A maioria que no mundo segue sem saber para onde... Para onde vai?

    Creio, por outro lado, que a vacina contra a escravidão das emoções deveria estar disponível nas farmácias,mas não está!

    Cada um deve elaborar a sua como a ostra
    que do nácar e da partícula agressora elabora uma pérola.

    Concordo que poucas são as ostras croadas com uma pérola, mas também por outro lado existem tantas pérolas artificiais!

    Por isso em todos os ramos da arte, da ciência e da literatura multiplicam-se os falsos profetas

    Parasitam na superficie do lago como folhas inúteis, mas às vezes com força e aparência de arte e de expressão... falsa expressão, diga-se.

    Fraterno abraço
    amiga Dolores! (Ainda nos veremos)

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