segunda-feira, 21 de março de 2011

Embrião de um Discurso

Tentei em vão não ver, mas vi claro e num remanso ao amanhecer.
Durante encontro pró cultura e música, em Porto Nacional TO.
Encontro (municipalestadualfederal) para divulgação da rede ou ponte entre os conselhos e sindicatos, pela ordem o Conselho do Município, Secretaria da Cultura do Estado, igualmente do Município e na roda maior, do Conselho Estadual, que num voo triunfal à Federação e seu Ministério da Cultura, e Federal Conselho, pronto!
Isto para enviar projetos, para agilizar ações, mas também submeter aos conselhos a tutela do que é e não é arte ou cultura?

Forma embrionária de Estatização da Cultura?
Mas eu vi, por outro lado num lapso de tempo o meu já bem admirado boneco de vento:

(E então o que será daqui a um milhão de anos deste boneco balouçando ao vento,
cheio de vento, a cores, inflado? Depende de um simples alfinete, a sua dança?
Caiam gotas de alfinetes, então! Pobre boneco, que és vento!)

Nem precisou, por indevidamente tê-lo animado, o Príncipe Negro, descendente de Jetro o fulminou com sua aura de Rei Negro!

Porém ao ver tão claramente num almoço cerimonial quatro ex presidentes, dois atuais, e numa forma setenária a faltar um, embora existisse e tal papel representasse, mas como vivera o papel de mero ator e tivesse se juntado ao marginal, tivesse tentado se apoderar dos feitos de 510 anos de história, sim, pois Embrapa, Petrobras, BB, CEF, Agro-Negócio, Petróleo, Plano Real, País continental e poderoso não tem nada a ver com semelhante boneco, de vento, que tão caro e tão inútil ainda balouçando no ar, marginalizado, não foi...

Aquele falso profeta com veste de molusco marinho enfeitado para a escola de samba, não foi almoçar, na confraria humana... que mal e bem ali apresentou quatro ex presidentes.

E como também numa outra Ordem ex seria o Quinto, porém mais do que marginal marginalíssimo, não foi.
Nem quinto, nem à mesa.

O ruim por si mesmo realmente se destrói!

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