quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"PROSAS LUSÓFONAS"

Como um prólogo seja o meu poema
das "lusófonas prosas" imbuídas
de originalidade, quer no tema
como nas expressões desinibidas.

Com suas pessoais composições,
o meu Amigo Júlio tem um jeito
de traduzir as suas emoções
que me produz um surpreendente efeito.

São prosas, não são versos, mas o certo
é que elas estão próximas ou perto
da mais aprimorada poesia.

Escreva sempre assim não tenha medo
de alguém questionar sua ousadia,
que mais não é que artístico segredo!

JOÃO DE CASTRO NUNES

12 comentários:

  1. Essa, meu caro amigo João deveria ir para lá...
    Sabe onde me refiro.
    Mas é isso, quem tem um amigo Poeta dessa categoria?
    Eu ora essa!

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  2. Amigo João,
    Aqui uma aberração de um soneto

    chamado

    Poesia

    A poesia pede passagem e passa...
    E quem pensa em retardar seu curso
    só consegue aprisionar palavras...
    numa toca escura onde mora um urso,
    e à lingua muito grave enfim agrava.

    Todas as palavras se encaixam
    todas se acomodam num remanso
    e na língua em que se escreveram
    falam o que às vezes nem alcança
    os que as escreveram e nem souberam...

    A poesia pede passagem e segue
    mas há quem sem ser poeta prenda
    as palavras em que as escreve...

    E de uma aragem forte as renda
    e as palavras todas prenda e meta
    entre farrapos de pano numa tenda.

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  3. Com que então é este o poeta que insulta sem receio de mostrar a sua falta de princípios e de educação !?...
    Na poesia é muito popular e vulgar; no insulto demonstra muito mais aptidões...
    Seria de o aconselhar a tomar algumas aulas de boas-maneiras antes de se atrever a entrar no mundo civilizado dos blogues.

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  4. Esclarecimento:
    para não correr o risco de ser mal interpretado,esclareço que o comentário anterior visava o pseudo poeta João de Castro Nunes.

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  5. Caro sr. anónimo disfarçado de OSIRIS: seria bom que vossemecê aplicasse a si mesmo os os seus insolentes conselhos! Há sempre alguém a marrar contra o pano vermelho. Que mossa lhes produz a minha "popular e vulgar" Poesia! Simplesmente... desvanecido!

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  6. TOMADA DE POSIÇÃO

    Como se fosse um insulto
    para me desagradar
    há quem me chame de culto
    na forma de poetar.

    A verdade é que eu procuro
    nos meus versos tão-somente,
    disso estou certo e seguro,
    ser igual a toda a gente.

    Se, pois, alguém faz tenção,
    por qualquer causa ou razão,
    de elogiar-me a preceito,

    tenha em mente esse conceito,
    pois nada mais quero ser
    do que um Poeta... a valer!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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  7. POST SCRIPTUM

    Ninguém me pode acusar
    de por um modo qualquer
    me querer fazer passar
    por Poeta... sem o ser!

    JCN

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  8. Caro senhor JCN !
    Antes de mais quero esclarecê-lo que utilizo um pseudónimo para me proteger de gente ordinária.
    Depois, pegando na sua última quadra,se quer ser um poeta a valer, aprenda a respeitar os outros e tenha sempre presente que o insulto é a arma dos incapazes.

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  9. Tem muitíssima razão, seu insolente anónimo! Só que eu aos "ordinários", enfrento-os da cara à vista, sem o0 cobarde disfarce da mascarilha. Ainda há diferenças! Não emporcalhe o sacro nome da divindade egípcia! Arraje outro disfarce... à sua medida! JCN

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  10. Há-de concordar que não tem peito... para mim! Remeta-se à sua triste insignificância e ouça lá esta:

    A MINHA ARMA SECRETA

    Meus versos são minha arma de arremesso
    que vai direita ao alvo em linha recta;
    são por assim dizer a arma secreta
    de que disponho e apenas eu conheço.

    Comigo a levo para todo o lado
    engatilhada e pronta a disparar,
    bastando para o caso alguém tentar
    aguilhoar meu génio... sem cuidado.

    Se há coisa com a qual eu não engraço
    mas com a qual tropeço a cada passo
    é desde logo... a mediocridade.

    Sempre que exista uma oportunidade,
    sem vacilar... atiro-lhe directo
    um dardo ou seta... em forma de soneto!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

    P.S. - Será que vossemecê é um quinta-colunista da NOVA ÁGUIA?!... Vem de carrinho! JCN (sem mascarilha)

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  11. Parece que vossemecê perdeu o pio, ó sôr OSIRIS!... Quem não tem armas... não entra na guerra. Mete-se em casa... a ver a banda passar. JCN

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