quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A uma Dama da Blogosfera que ansiosamente entre essência e consciência

Diria bem quem dissesse que Um Cavaleiro além do cavalo deverá ter um cálice e uma espada...
Há Cavaleiros, entretanto que não possuem cavalos...
Mas o cálice e a espada, sim...
Destes não é possível abdicar.
Embora fora do rito e em cavalgadas exteriores possam e devam mesmo ficar
Ocultos.
É o que diz a regra.

Essência todas as coisas a têm.
UMA TAÇA, por exemplo, pode conter essência do néctar, do licor sagrado, do vinho generoso...
Mas na mais sublime das alquimias a água consagrada no Templo...
Num Altar...

E então teremos no rito da nossa conversa o Cálice, a Espada, o Cavaleiro e sua Dama, um Templo e um Altar.
"O coração já transbordante de amor, e a mente pura de luz".
Essência e consciência

Nisto já "retumba" um hino síntese, como Lei... Sagrada uma Ordem Canônica.
E um saber consagrado que se deve apreender.
Já então uma conquista, arte, engenho, "olhos e ouvidos alerta" no comando e "vigijância dos sentidos".

Bem, mas agora que esta porta se escancarou como evitar que os indignos entrem por ela?

Criem-se as metáforas! Dizem os Instrutores em nome do Rei.

Revelem-se ou velem-se duplamente as verdades! insistem

E ao povo, o que lhe ofereceremos, além do pão de cada dia que deve conquistar com o suor de seu rosto? Pergunta o discípulo.

Incentivem uma fé! Revelem, criem parábolas, religiões que não religuem ninguém, mistifiquem, mas ao rebanho conduzam e amparem fornecendo elementos de acordo com o grau e degraus que subirem!

Mas, muito ladinos à espreita, ouvindo no escuro...
Os lobos vestidos de cordeiros tomaram e continuam tomando o pão da boca dos famintos...

Impérios de sal e barro se erguem, mas o vendaval se prenuncia...
O sistema político/religioso “apodrecido e gasto” torrando as últimas energias para obrar o milagre de transformar a mentira em falsa verdade, faz com que adquiram seus artífices traços de perigosa crueldade...

Vistos, porém para além das tocas de onde se escondem e comandam, chegam a ser cômicos.
Além do vermelho sangue na cor, e o ódio na boca espumante que os desvelam e incriminam...

Ainda bem que o ruim por si se destrói em autofagia!
Ainda bem!

Saudações fraternais a todos os Cavaleiros e Damas, Homens Pensantes e livres do egoísmo arcaico e dos apegos psíquicos que matam.

7 comentários:

  1. Esta é, antes de outra coisa, uma fórmula alquímica...

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  2. Amigo Julio.

    Começo por o saudar,com a sua saudação final neste post.

    "Saudações fraternais a todos os Cavaleiros e Damas, Homens Pensantes e livres do egoísmo arcaico e dos apegos psíquicos que matam. "


    Excelente texto,diria que é quase um "Tratado"e também "Maithuna" como fórmula alquímica.
    Pelo que leio aqui...penso,"regras" são regras,mas há "regras" e regras e formas diferentes ou não de manter essas "regras"

    É claro que Lei,é Lei,mas cuidado,como ela é imposta.O que é Sagrado,não se profana,nem se deve deixar corromper.Cada cabeça sua sentença.
    Oculto sim,mas nem tanto,pelo menos no interior.No mais concordo consigo,amigo.

    Desejo que a saga não seja a de ser solitário!

    Bijam.

    Abraço.

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  3. Caríssima Irmã Ana...

    Gostei imensamente do Bijam kkkkk
    As regras são as regras do Rei e Sacerdote que através dos tempos governam; e acima delas só mesmo quem seguro tiver leme e destino além ego e além bem e mal, no conceito humano, naturalmente, no fio da navalha...

    A Lei da qual falamos não se impõe.

    Ela é o que é dentro de seus parametros universais, daqueles cujas leis bem sabe já que nos regem.

    (Com o destino nas mãos...)

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  4. "Maithuna" já fez das suas em 800 e pouco na queda dos Irmãos da Pureza (B... J...)

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  5. Munindras... hoje... Antigos "Banthe Jauls"
    Não obstante ainda os apelos sexuais...
    E tudo mais que de natureza humana cumpre, até pela necessidade da propagação da prole...

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  6. Está sim assentado em volta da mesa.
    Sorvendo o vinho e o vinho do vinho.
    Segurando com elegância o cálice e o cálice do cálice.
    Ao levantar, cavalgas e assim retomas o ar e o ar do ar.
    Paragens de descanso, onde te esperam lagos cristalinos e nele você se torna acariciado pela água e a água da água.
    Retoma o caminho com tua cavalgada lenta porém enérgica através de sua energia, o fogo que circula junto com o sangue de suas veias e o fogo do fogo.
    A terra te ama.
    Assim segue o cavaleiro.

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