quarta-feira, 16 de junho de 2010

CIDADE PERDIDA

Terminda a série "Desesperança" segue esta com algumas postagens de a "CIDADE PERDIDA"


Já distante no tempo e de remota idade lá na aldeia, na minha cidade ainda inacabada gastei as iniciais reservas de energia e de luz, com as quais poderia terminar a demarcação física e cultural do projeto fincando no chão a minha original cruz.

Ainda assim dei-lhe inicio, mas não terminei a ideia decorativa com as características da região de minha cidade.

Mesmo que se trate de uma obra com principio universal, meio e fim de servir deveras a elevada finalidade.

A cidade que mal edifiquei e ficou sem a luz pátria logo no começo devido uma viagem para longe que tive de fazer, lhe dei original inicio, e por isso já tem hoje real endereço.

Apesar de fracas as suas fundações porque fossem os materiais modestos, dotei-a das mais modernas instalações e os seus propósitos são de fato muito honestos.

Nunca pensei apesar de refinado sonhador fazê-la de sonho; pois que às vezes o sonhar vira pesadelo.

Nem quero minha cidade do espanto a causar medo, embora nela colocasse algum mistério e um pessoal segredo.

Mesmo não a tendo acabado com os valores aldeões e não sendo um encanto, é a minha inacabada cidade feita de tempo, sem luxo, mas com o mais elevado enlevo.
A minha cidade mesmo inacabada, é, porém destinada a pacificar sem dogma nem credo de nenhuma cor.

E apesar de não ser luxuosa, em homenagem à vida em todas as formas a vai a consagrar e celebra-se aí também o amor.

E é com poucos recursos, que muitos não há, mas é com o que de melhor a vida tem e nos dá.

A minha cidade é caiada de branco por fora e cortada por um rio e muitos regatos.
E ainda nela não se instalou nenhum banco, nem financeira que explore o trabalho.

Apesar de pequena, tem grande floresta e muito rica fauna; e ao homem triste que por ela passa um sorriso lhe presta, aos feridos socorre e aos pobres consola.

A minha cidade? É a minha cidade! Mas não é exatamente uma cidade com a marca da rés pública!

E apesar de inacabada naquela etapa inicial tem já certo tempo de vida!

E se me ausento dela em devaneios quanta perda de tempo, pois é este o meu pessoal projeto que herdei do Eterno.

E é externamente da pátria a extensão, e assisto por ela chorando perder-se em mentiras e desmando a rica pobre nação!

Ainda não sabem o que é, nem onde fica, a minha cidade?

Bem, ela tem nove portas e na principal originalente tem trinta e dois portais...

Dizem que são os trinta e dois portais do conhecimento...

2 comentários:

  1. Linda a sua cidade perdida,irmão Julio,Shamballa,dizem que levou 1000 a ser construida,no belo reino de Agharta.Talvez a encontremos daqui a mil anos...quando conseguirmos passar pelos 32 portais da Sabedoria,para lá chegarmos temos de passar as 9 belas portas em ouro,seu conjunto Dhayana,assim nos livramos da Deusa Maya e entramos no sistema de Luz Pantanjali.Não é res pública mas tem estados:Dhâranâ, Dhyana, Samadhi.Depois tem o estadoi principal que supervisiona os outros 3 SAMYÂMA.É uma senda muito proveitosa,no final somos recebidos pelo Arcano nove.

    Mas até lá,vou fazer a janta,já está tarde, não podia deixar de comentar no seu blog,agora janto tarde né,kkkkkkkk
    O mestre manda,kkkkkk

    Fraterno abraço

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  2. Obrigado, Irmã Ana!
    Pois é!
    E assim mais uma vez Hermés, o Trismegisto está confirmado, e "o que está em cima é igual ao que está em baixo, para que se cumpra a causa no que está no meio".
    Shamballa acredito que continua sendo construída, devido a expansão do universo.
    E do mesmo modo Agarta, até que suba para a face da terra.
    Ainda ontem falava com um amigo, em Pantajali, esse gigante do pensamento hindu.
    Pois então mais uma vez lhe desejo Dhiana Dhâranâ e Samadhi muito bem expressos e traduzidos em Sat-Chit-Ananda.

    kkkkkk que belo encontro!

    Salve Irmã Ana! Salve!
    Espero tenha saboreado uma belíssima janta.kkkkk

    Fraterno abraço

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