quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estranha Forma de Arte...



RELATIVIDADE
Esqueci de mim meio largado a um canto do tempo, de onde não vejo o caminho para voltar. Mas também não sei para onde voltaria, se por acaso tivesse de voltar! Desconheço o endereço desse canto do tempo de onde meio largado me abalaria até aí.
Nem na parede temporal descobri portas de entrada ou de saída, por não saber onde pára o tempo; por isso, entrar ou sair são rigorosamente a mesma coisa no espaço zero ou vazio e no tempo ilusório; e ao correr das horas falsas só um permanecer estático, por não haver também um estado psíquico de não largado, onde realmente o espaço no tempo é absolutamente desconhecido, um mero canto escuro ou beco no vazio...
Dentro de todas as relatividades não teria de ser relativo também o estado de quem nele se encontrasse dentro ou fora a um canto qualquer improvável?
Claro, afinal tudo no fim é relativo e fugaz!

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