segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Poesia da Ilusão

Poesia da Ilusão.
Andei por entre benesses e males, encontrei amigos e feras.
Voltei no tempo aos vales, e renasci em novas primaveras.

Desejei não sentir bem nem mal, fugi mas não saí do lugar.
Estendi minha alma no varal, mas vi que não a podia secar.

E eis me falando em alma, como se soubesse o que alma é!
Quando uns dizem que anjos a salva, outros que a salva a fé.

Mas eu no meio de tudo sem saber o que falar
Só um berro mui agudo, que vai na rua a berrar

Passando aos gritos na rua muito alto a gritar
Coisa noturna da lua, mentido de que é solar.

Também o vilão dizia, que iria a todos salvar,
Mas o descarado mentia e até a fé queria roubar.

De modo que não digo mais nada devido a ilusão
Pra não falar das estradas por onde se anda na contra-mão.
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