Esta canção nasceu aos poucos, mas o enredo
está há muito tempo no eixo natural
e numa linha quase reta...
TALVEZ VALHA A PENA FALAR DE AMOR
Porque você não visse em meus olhos,
O segredo que eu não disse,
Por serem os segredos os meus sonhos
E os meus sonhos tu não viste
Nem as marcas no caminho que eu deixei
Quando andei perdido por aí andei,
Perdido, andei por ti, andei.
E nem marcas no caminho eu deixei
Mas não quer dizer que duas almas
Não se encontrem noutra esfera,
Quando então muito mais calmas,
Se abraçarem, se abraçarem,
Nossas almas...
Mesmo os corpos separados
Comemorem abraçados
O tempo que já sem tempo
Afastou as nossas mãos...
Nossas almas abraçadas
Quando então uniu quando então juntou
O nosso amor não terá fim,
Ainda assim, o eterno,
Para isso conspirou.
Depois que os nossos olhos
Se cruzaram...
Nossas vidas plurais no singular
Em nosso olhar
Se fecundaram.
Vamos juntos, separados
Sim no espaço temporal,
Sem fronteiras na memória
Num caminho universal
Escrevendo nossa história,
Num caderno natural.
Que não tem papel nem tinta
Num espelho universal.
Que não tem papel nem tinta
Mas tem a escrita,
No ar selenita
No mundo astral.
Ah!... Como gosto desse meu amigo ameno, falando do cardíaco para cima. Pena que nos visita tão pouco.... ou não tanto como eu gostaria de vê-lo.
ResponderExcluirBjo e uma semaninha boa, Júlio!
Norma
Pro cê também. Norma, mas esse sou quase sempre eu, as armas é que são da retórica. Minha alma ninguém invade, por maior seja o Crime que os nossos petistas
ResponderExcluirpratiquem.