domingo, 21 de junho de 2009

Trilogia do Eu...

Agora o peso aumenta.

O bom peso da responsabilidade.

Mas tenho a companhia da “cavalaria armada”, da consagração da arte, da amizade e do carinho sincero que vem crescendo ao longo do tempo ao vivo e virtual, mas não menos real.

Tenho a companhia de quem gostaria de ter, caminhando comigo, trocando idéias enquanto aprendo com cada palavra, com cada manifestação o que for possível aprender.

Ensinar nem é tanta a pretensão, mas sempre, por ser absolutamente diferente uma pessoa da outra, alguma coisa original expressa e ensina.

Entretanto Prosa é o que escrevo, por não ser Poeta, embora de atrevido, só de atrevido já tenha escrito algumas poesias.

Mas quando nos defrontamos com um Mestre, em Poesia... Compreendemos melhor a razão que teria levado Platão a queimar as suas poesias quando conheceu Sócrates.

Mas ainda não será desta vez, nesta encarnação, pois eu creio na reencarnação, que morrerei órfão... Pois nesta definitivamente eu já encontrei algumas das “artes” e dons de espírito, que Platão e outros Iluminados recomendavam como os bens da Terra dignos da conquista: Amor, Amizade, Busca do Saber, Agir e Fazer... E no ato de encontrar semelhantes tesouros, realizar e consagrar a “Daemonia” e ser Feliz.

É isso que impera e se leva desta vida breve, que num sopro do vento passa e quem passa... só deixa para trás seus amores e a saudade.

E para além de qualquer forma retórica, prosa doce ou dura, o que perdura é mesmo o feito quando feito com amor e consagração ao “Bem Bom e Belo” encerrados nos Eu.

3 comentários:

  1. Foi precisamente sob o signo do "Bem, do Bom e do Belo" que os nossos caminhos espiritualmente se cruzaram, eu compondo musicais e líricos poemas, enquanto o meu estimadíssimo Amigo Júlio burila requintadas prosas que poeticamente me superam. Qual de nós tem verdadeiramente o estigma dos Eleitos?!...

    É curioso como o meu caro Amigo Júlio, sem propriamente me conhecer, coincidiu com o Dr. Montezuma de Carvalho na apreciação da minha personalidade no prefácio que, também sem nunca nos havermos encontrado, escreveu para as minhas "Odes camoneanas", nos seguintes termos:

    "O seu ritmo poético é conforme o Bem, o Belo, a Harmonia, a Graça que anda no território verde e aquoso do Parnaso (...). O valor da poesia culta de João de Castro Nunes é o de que, sendo poesia, acrescenta ao ritmo musical e vocálico (a música das sílabas) todas as soberanas qualidades que apontei e e tanto me fazem um consciente admirador seu".

    Perspicácia?... Seguramente.

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  2. E...o amigo Julio,tudo que faz com certeza é com muito amor!

    Parabéns,lindo amigo!

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  3. caríssimo amigo João,
    o estigma dos eleitos pertence ao maior poeta vivo João de Castro Nunes, mas a mim a honra de ser seu amigo e já está de bom tamanho.
    De verdade.

    Amiga Dolores, amor e respeito é sim o que noto emanar de cada palavra vossa.
    Mas a honra e o privilégio de ser seu amigo eu tenho, sim.
    Obrigado por estar aqui.

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