Saudações fraternais.
Cara Ana, longa amizade, “portugalidade” e a franqueza que ela confere é o que temos em comum, além de outras características que os seres humanos possuem que os harmonizam entre si.
No fim resulta num querer bem, leve, sereno, adulto e absolutamente desinteressado em qualquer coisa, que não esse querer bem.
Não sei se já lhe disse que tenho uma regra que sigo, e se refere ao fato de que “os amigos criticam e os inimigos bajulam”, conforme a metáfora, aliás, bem sábia metáfora!
Mas eu ainda diante do que não gosto dos amigos, seja a sua arte, seja a sua roupa, seja o seu modo, seja a sua voz, se for cantor, ou até sua poesia se poeta for, eu calo-me.
Mas jamais diria hoje se não conseguir ouvir uma música até o fim de um amigo pela má qualidade que é boa, ou bonita, pois não o direi jamais, e então calo-me.
Ao contrario disto, vendem-se às “carradas” livros ocos e absolutamente vazios de essência e de estética duvidosa, e até às escolas alguns são destinados, e então é trágico o “soneto”, muito pobre a “prosa” e certamente parca a “poesia” a entrar por essa via a “desensinar”...
Porque os amigos muito bonzinhos não querem dizer não nem criticar?
Calem-se ao menos!
Mas ser português é viver subindo escadas, e aqueles degraus em que se encontrava a mãe lusa vestida de preto, amorosa com o bem e com o mal feito, com o bonito e com o feio...
Bem, essa estranha bondade se virasse uma regra e continuasse subindo degraus alimentaria muitas ilusões, exatamente como os bajuladores alimentam aos bajulados...!
Usar por aqui o seu virtuoso KKKKKK nem sei se pode, mas eu uso assim mesmo,
e saberá então melhor com ele que não calo diante do belo de nenhuma forma, mas se ainda não aprendi a dizer não, diante do feio calo-me, quando consigo... kkkk.
Emudecer será, pois o meu protesto eloqüente, diante do que não gosto e, por favor, meu brado é, deixem-me calar!
Mas os maus livros e os escritores malditos são mesmo nefastos e a sua maldição está no que escrevem negativo e vai à “escola”, até via televisão. Aqui o kkk seria escarnecedor...
Por isso kk aqui não cabe...
Mas cabe celebrar as Filhas da Mãe de todas as Mães, seja Lakshime, seja Shekinah, seja Mariah, seja Alahmirah, seja a Merkabah... Uma barca de Alah..
Enfim mulheres dignas e guerreiras que já dizem não, ou no mínimo calam-se diante do feio e que não pode passar por bonito, não obstante um bondoso coração de mãe.
Surpreende que as pessoas temam..
ResponderExcluirPois o sangue luso desta que vos escreve, diz:
ResponderExcluirCala-te!
O quanto de sabedoria nas mulheres de preto!
Minha avó dizia que a palavra é de prata e o silêncio é de ouro.E esta avó, Adelaide era filha de Maria, a bisavó (uma lusa de preto), que tive a sorte de conhecer.
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ResponderExcluirCara Barbara,
ResponderExcluirleia na integarlidade de todos os termos, e lerá que a sabedoria das mulheres de preto não foi aí contestada.
Apenas serviu de alerta para o fechar de olhos ao mal feito, por excesso de bondade de minha bisavó, minhas avós (duas) a quem rendo todas as homenagens, sem entretando reconhecer que uns tapas em vez de beijos deveria ter levado...
Sim, a sua avó deve ter ouvido essa velha máxima lá da velha Ariavarta,
mas quem se atreve a dizer: "Cala-te" sem entender o contexto nas sete chaves que permite, peca pelo excesso de qualquer coisa que ainda não percebi bem: vaidade, atrevimento ou falta de atenção.
Mas assim mesmo obrigado pela visita e volte sempre.
Apenas recomendo que leia as linha e as entrelinhas sem naturalmente esquecer que uma sentença ou mesmo uma simples carta aceita no mínimo sete chaves de entendimento.
O silêncio é mesmo ouro...
Siga-o.
Entendi que você não contestou as mulheres de preto.
ResponderExcluirApenas quis ratificar sua idéia.
Muito boa por sinal.
E nas entrelinhas do seu reconhecimento dos valores dos corações das mães, está o reconhecimento de algo "essencial", de essência.
Tem recadinho lá, cavaleiro.
Se puder cavalgar até o blog,há um recado lá prá você. Mas vá sob brisa, sentindo o toque do ar em seu rosto e os aromas que o seguem na cavalgada.
Um cavaleiro não desperdiça nada.
Um abraço, cavaleiro!
Amigo Júlio !
ResponderExcluirA forma como fomos educados, o nosso tolerante sangue luso e o receio de magoar os outros, é que fazem com que calemos quando algo não nos agrada.
Mas não deviamos ser assim !... Deveriamos manifestar o nosso desgosto abertamente sobre algo que não nos agrade; da mesma forma que deveriamos elogiar claramente tudo o que atinja agradavelmente os nossos sentidos.
Esta seria a forma de separarmos bem o trigo do joio e evitar que tanto lixo andasse por aí a circular.
Aproveito para lhe dar os parabéns pelo seu blogue que acho fabuloso.
Um abraço
Bom o argumento que colocaste lá.
ResponderExcluirCom paixão.
Obrigada.
"estou o que estou"...
Sob o mito da Távola Redonda, cavaleiros do Rei Arthur, está um trabalho de essência.
ResponderExcluirTambém na sua argumentação tem essência.