sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Homenagem ao Quinto Império e à Ana...

Será sonho ou realidade com nome de povo?


Luso-brasileiro é um bom termo e de grande abrangência, desde que se respeitem todas as etnias na composição, sem destacar ou diminuir uma da outra, por qualquer razão.


Eu sou aquele menino que nascia pobre em 42 numa aldeia mais pobre ainda, e que tinha pouca vida e eu toda a necessária para ir além... e fui.

Mas a tudo que eu nessa aldeia dispunha até aos 15 anos aí até a medula português lusitano de espírito adquiri, num país também tão pequenino e pobre, e assim parti até o porto de Santos, e subindo a serra apeei-me em São Paulo, às margens do Ipiranga onde havia espaço para ocupar, lotes e terras virgens, e as vi sendo ocupadas e a cidade crescendo comigo e eu com ela até 92, quando aportaria neste Porto Nacional, outrora Real, aonde me encontro desde então até estes já mais caídos dias, a observar os dias transcorrerem com tamanha velocidade, que mal amanhece logo é de novo de manhã, em novo dia.

Nesse ínterim, porque seja irrequieto e muito curioso vou fuçando aqui e ali numas madeiras lhe dando formas, e a umas cores vou jogando no espaço possível.

Mas exercitando o esqueleto, recordando vez ou outra o tempo da agilidade e dos movimentos primários do TAI–CHI-CHUAN, de modo a manter-me de pé e ainda sobre o meu eixo, bem esclarecido, de modo que raramente tropeço nas pernas.

Bem, mas a comandar essas pernas plantadas na planta dos pés além do eixo e o centro na visão do TAO, a cabeça segue ainda meio obediente a comandar a visão, e ainda a ruína mental que às vezes se deixa levar pela inevitável ruína física não se instalou, nem pelo visto instalar-se-á, jamais. Assim espero!

Conquanto minha andada pelos caminhos da vida tenha sido mesmo atrás de mitos, mais antigos, muito antigos, que a antiguidade é sinônima de certa realidade e a certidão de crédito.

De origem universal e nacional lusa e ora depois da espuma de orla em orla juntar e não separar como tão bem disse Pessoa, brasileiro e a fim de revelar com meu machado, minha foice, minha tesoura, minha atiradeira, minha mota de rodinhas de rolimã, minha espada já quebrada e minha língua sem papas, como num poço fundo sem ressonância e às vezes até de papagaio gritando, mas não me importo e revelo o que sei, sem coação ou pressão dissuasória.

Sim, meus Mitos são o que julgo dos mitos com o mais tempo de pé, que isso é os ser revestido de Eterno enquanto de pé. E acredito nesses mitos, falo deles sem parar, que é a forma de fazer acontecer e o mito virar realidade.

Passageira, naturalmente, que passageiro realmente tudo é, mas enquanto de pé, repetindo
essa eternidade passageira, que é estar de pé.


E maior e além da fé é o Quinto Império, que antes quando em voga era moda, mas ora já nem é,
como se precisasse da moda para com roupa nova se mostrar noutra moda, e não em ser o que é como marcha caminho e construção até de um povo...

Ah, sim, eu também o esqueci, mas ao povo e ao porto não!

E é assim que eu vejo melhor um país ancestral com tanta coisa moderna em primeiro no mundo.
Mas parece que teme seu povo uma pena!
Parece temer um fantasma imaginário de não dar conta de ser o melhor, em coisas que dão provas de qualidade, como os feitos das caravelas, que nem mais precisam do vento nem velas, se já sopradas fora com a orla de ilha em ilha, continente em continente e ora aqui ali e acolá!

Mas parece que está faltando lápis e papel para se fazer um novo desenho, nesse momento trágico e seu desgoverno.
Literalmente as autoridades em torno do senhor presidente vivem ainda a “era” do lápis e do papel, e ainda bem que o jovem tem esse “mau” hábito de jogá-los lixo! Além do mais, se os impérios passam como não haverá de passar um espasmo, tão breve e colérico, lulérico?

3 comentários:

  1. Mas que império é esse, que uma terrorista bandida, manteve seus documentos provatórios trancafiados num cofre, e agora liberados confrimam o que todo munda já sabia?

    Como tirar esse cancer, com cancer, de lá?

    Uma bala perdida que ela e seu chefe ajudaram a perder, seria muito bem executada, mas não faria justiça.

    Mil balas pelo dolo causado, e prolongado com ela é pouco em peso e medida, quando com balas ou não 50 mil brasileiros são mortos. e então mercem mesmo 50 mil balas perdidas, mas bem achadas?

    Ah, como são bem achadas nos corpos de Celsos parceiros e outros tonimhos!

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  2. O amigo é de facto o "Velho da Montanha"é incrível,não há dúvida,nada mais a acrescentar!

    Bom final de semana.

    Abraço.

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