quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ioga. Impermanencia. Alteralidade.

Amigos e amigas, eis o discurso rápido e sucinto que ouvi em sonho do Velho da Montanha, a um Dr. Da velha igreja de Pedro, com o livro de Marx debaixo do braço.

Ioga. Impermanencia. Alteralidade.

Três irmãs gêmeas que deveriam se encontrar na religião, no sentido mais puro do termo,
mas devido a dogmatização... comércio... ao longo do tempo nenhuma delas foi além de manutenção do rebanho, imposta por uma conduta moral relativa, por ter sido através do temor e até do terror com que deus puniria.
E assim a ninguém de fato religaria, com não se tem noticia de ter religado.

Já a "Ioga" tradicional fundamentada nas quatro etapas, mais a primeira, preparatória, que serve para arar o terreno, tem no ocidente este arar, que é a Hata Ioga, a pratica quase que exclusiva.
Bastante difundida, mas raramente vai além do relativo bem estar físico, e realmente esta é a sua função, e conferir também certo equilíbrio emocional, juntamente com a preparação para o domínio mental através da respiração e disciplinas necessárias ao primeiro grau, denominado de Raja Ioga;

No segundo grau, Bakti Ioga, o discípulo trata de moldar a sua emoção através da prática do amor;
Karma Ioga, o terceiro grau lida com as leis de causa e efeito, e a justiça é o seu objeto de estudo;
E finalmente o quarto grau, Jnana Ioga, quando o discípulo apreende o saber universal e se torna um Adepto.

Conquanto este modelo arcaico ainda por muitos seguido na Índia, tem no sistema de Patanjali o mais adequado, aos tempos modernos, e está alicerçado nos famosos sete passos de Patanjali:
A titulo de ilustração, os nomeamos aqui: Yama, Nyama, Pranayma, Assanas, Pratyahara, Dharana, Dhiana e Samadi.

Também a titulo de ilustração diremos que os dois primeiros passos, Yama e Nyama se referem ao aspecto moral, de um iniciado, muito diferente do discípulo ou estudante de qualquer sistema ou mesmo religioso que ainda não compreendeu que todo o sentimento negativo que nutre em si por outrem é apenas seu, e até o mais materialista dos psiquiatras – Freud afirmava que aquilo que cada um é, o projeta no outro.

No Tibet, segundo o Budismo ali praticado e de forma esotérica templária, a "Impermanencia" parece ser a palavra perdida ou mágica.

Eivada de mistério e ritualisticamente com mantrans e orações praticada, traduzida ao pé da letra, a Impermanencia significa apenas transformação.

E nada mais correto é afirmar do que a impermanente transformação cósmica, bem como a do sujeito senciente, cujo supremo prazer é compreender o outro como sendo ele mesmo, e, portanto as mágoas, a mal querença, a desconfiança e os apegos são ilusões criadas na mente retrograda do discípulo, e não estão de acordo com a rotação do universo, em permanente transformação.
Ah, mas o ocidente e nomeadamente alguns Drs. De história, geografia, ciências sociais e até filosofia andam com a Alteridade na ponta da língua.

Marxistas, antes de humanistas, repercutem a seu ídolo, Marilena Chauí, que se diz estudiosa de Spinosa, o grande filósofo que teve na "Alteridade" a chave maravilhosa, que é na verdade com absoluta isenção colocar-se no lugar do outro, e a partir deste sentir, compreender que o outro é ele mesmo, pois todos e tudo são frutos da Causa Sui,ou o Deus, enquanto Natureza Naturante e Natureza Naturada, o lugar comum em todas as doutrinas serias, quando “o conhece-te a ti mesmo” soará verdadeiro, e a grande transformação obrará em vez de alimentar mágoas e diferenças construir um elo fraterno, e assim ganhar curso dourado o nome HUMANIDADE.

E em vez de indivíduos egoístas, se cumpra a palavra HUMANIDADE como UMA UNIDADE.

6 comentários:

  1. Estudei esses passos de Patanjali
    e os cinco yamas são estes:

    Dos cinco Yamas
    1 Yam a –Ahinsa, não violência;
    2 Yama – Satya, veracidade;
    3 Yama – Asteya, honestidade
    Ser honesto
    sobre todos os pontos de vista,
    procurar suas próprias criações ,
    sem jamais
    usurpar criações alheias
    tornado-as suas...
    Lula, estaria perdido e diametralmente
    Oposto a essas virtudes.
    4 Yama – Bbramachaya, castidade
    5 yama – Aparyagraha, pobreza

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  2. Construir um elo fraterno?Humanidade?Unidade?
    Onde?Nesta civilização onde impera o egoismo,como colocar-se no lugar do outro?Muito poucos o conseguem fazer,é preciso de facto conhecer-se muito bem a si mesmo.

    Continuação de boa semana.

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  3. Salve Ana!
    Verdade, poucos são os
    que pensam no outro.
    Daí os Avataras
    para nos lembrarem
    e com a vida pagarem o preço.
    O egoísmo que no inicio era uma
    ferramenta de construção
    do individuo, virou isto...
    Mas ainda acredito na SINARQUIA
    como forma futura de governo
    coroando a Nova Era.
    Aquário recém se instalou
    e vai até 3.005
    Até lá quem por aqui ande
    e tenha olhos e ouvidos
    para ver e ouvir que se junte
    aos bons para ser um deles.
    e à maioria os que até por gravidade
    Engrossam o coro do cego egoísmo.
    Nada mais justo e belo para coroar de
    glória o Lótus altaneiro no meio do pântano
    Infectado.
    Por isso ainda rolam lágrimas
    de emoção, boa emoção
    até entre os mais brutos .

    Fraterno abraço
    E bom fim de semana

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  4. "A uma lâmpada que não treme em um lugar sem vento se compara o yogi de pensamento subjugado, que pratica a união com o Ser."

    Bhagavad Gita.

    Feliz fim de semana..meu bom amigo a si e a todos os seus.

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  5. Igualmente, minha boa amiga Dolores,
    juntamente com os seus queridos.

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  6. O acordo não valeu para os dois lados. Os milionários socialistas vão tirar o feijão e o sangue dos velhinhos militares, e os "socialistas" milionários cada vez mais, ficarão ricos e vingativos. Mataram e assaltaram, e foram indenizados pelos feitos. Que maravilha! Que o câncer tome gosto pelo físico desses diabos.

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