Tendo realmente na Alma do Poeta Deus despertado, terá cumprido de seu caminho
a real e mais preciosa meta.
Sê então com Ele, caro amigo João de Castro Nunes, pois em verdade o viu fora, no céu,No bater das asas da águia do Marão – que bela imagem, caro João – viu-o também nas alamedas, nos versos do poeta de Gatão...
E como não haveria de estar nas vozes dos lentes de Capelo, se foi por elas que também andou a vê-lo?
Pois se andava e anda ainda por aí, como não haveria de andar em si?
Sendo como é o ar que respiramos, sendo como é o sol que nos alumina, como não seria à noite a áve, que triste pia?
E então? Onde um mero milímetro de espaço físico e metafísico existe algo sem estar dentro Dele e Ele dentro dessa ínfima porção?
Como não haveria de animar a alma do Poeta, que em versos translada a sua forma mais bela na arte do verbo, se foi, segundo a doutrina a sua primeira manifestação?
Não andasse aí, como andaria em outro qualquer lugar?
Embora ande em toda a parte, só desde aí a Ele se pode chegar, pois do lado de fora não há escadas nem degraus para subir ou até descer até Ele!
(Com vossa permisão gostaria de publicar "Revelação" no Face)
Se lhe acha merecimento,
ResponderExcluirpode dispor à vontade,
pois me dá contentamento
sua prova de amizade!
JCN
Assim foi feito e lhe sou grato
Excluirtambém por vossa amizade,
também hoje tão rara!