quarta-feira, 7 de março de 2012

Ao Amigo Poeta e Grande Mestre da Língua Mãe, João de Castro Nunes...

Tendo realmente na Alma do Poeta Deus despertado, terá cumprido de seu caminho
a real e mais preciosa meta.

Sê então com Ele, caro amigo João de Castro Nunes, pois em verdade o viu fora, no céu,No bater das asas da águia do Marão – que bela imagem, caro João – viu-o também nas alamedas, nos versos do poeta de Gatão...

E como não haveria de estar nas vozes dos lentes de Capelo, se foi por elas que também andou a vê-lo?

Pois se andava e anda ainda por aí, como não haveria de andar em si?
Sendo como é o ar que respiramos, sendo como é o sol que nos alumina, como não seria à noite a áve, que triste pia?

E então? Onde um mero milímetro de espaço físico e metafísico existe algo sem estar dentro Dele e Ele dentro dessa ínfima porção?

Como não haveria de animar a alma do Poeta, que em versos translada a sua forma mais bela na arte do verbo, se foi, segundo a doutrina a sua primeira manifestação?

Não andasse aí, como andaria em outro qualquer lugar?

Embora ande em toda a parte, só desde aí a Ele se pode chegar, pois do lado de fora não há escadas nem degraus para subir ou até descer até Ele!

(Com vossa permisão gostaria de publicar "Revelação" no Face)

2 comentários:

  1. Se lhe acha merecimento,
    pode dispor à vontade,
    pois me dá contentamento
    sua prova de amizade!

    JCN

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    1. Assim foi feito e lhe sou grato
      também por vossa amizade,
      também hoje tão rara!

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