segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Arte nem sempre é fiel à verdade... O filme inverteu a volor do falso herói.




ROSA ARTIFICIAL

Para criar uma rosa, tirei de minha imaginação sangue, ossos, carne, emoções e pensamentos; e depois de tudo misturado e dentro de um tubo de ensaio experimentado, resultou numa mistura extravagante e esteticamente muito feia.

Fcou muito parecida com o retrato de um comuna terrorista, que se fizera vítima de um sistema que o criara e morreu como porco, mas queria viver e ser um artista e até foi astro de um filme, retratado numa motocicleta.

Já a rosa que eu quero rosa, nem de longe e muito longe quero semelhança com essa coisa, e não guarda da forma alegórica criada sem brilho qualquer identificação.

Mas não desisti da rosa verdadeira e colhi uma no jardim, tão bela, que até deus nela eu vi; e se deus em pessoa àquela rosa visse, também a amaria, pois em mim ele erraria se eu àquela rosa não amasse! Já naquela mistura pobre e artificial nem a um demônio fui capaz de ver.

Mas além de flores, a ciência cria clones de outros clones e de si mesma, e como suprema arte cria pouca inteligência e pouca fraternidade que distribua de graça aos pobres comida, que somam no Brasil quarenta milhões.

Mas nunca são tantos... Felizmente caiu a conta na real de trinta, porque ele só queria os 40 milhões antes para dizer que os redimiu, enquanto só os preguiçosos são pobres de pão e de espírito e somam os mesmos milhões de antes. Clones de clones, que até alguns já mortos tiveram suas mortes revividas e recebem salário, bolsas e tudo mais, e até, se preciso for, votam...

E a arte igualmente em tela cheia ou meia cria também seus simulacros de astros e estrelas, e uns e umas brilham fosforescendo em noite de gala e lua cheia e meia, por entre copos e canapés, onde desfilam Suas Majestades em clima de carnaval em dias de Corpus Christi...

Que diferentemente de pés de cana e canapés em copos de plástico se não soa nem sabe bem nem é chique, zomba e zoam ouvidos e corações em dias de festa e em nome da arte, cuja melhor parte nem entra na festa.

E é assim que em nome de tudo uns nadas se fazem; e a vida se encerra num direito unilateral, em nome do qual se deflagra uma guerra ideológica, de matar quem libertou o país da inflação, toma-se a nação de seu povo e até o pão da boca de uma criança um presidente de nove talentos, que deveria ter dez o arranca, mentindo que lhe mata a fome e ceifa pela raiz o sagrado exemplo da honra e do caráter.

Vamos guerrear que é tempo de guerra, e não pode nunca a guerra parar! Para que a vida renasça e não pare de morrer... Eternamente indo e vindo fundamenta a fato de reencarnar, e os canalhas de ontem mentem hoje pensando em voltar a mentir amanhã...

Um comentário:

  1. Assim, a lenda da flor artificial, murchou.
    E o que nem era cravo murcho, uma flor de plástico deixou no lugar.

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