sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“TERCEIRO MILÊNIO”







Grandes temas afligem uma pequena parcela da humanidade, enquanto a maioria segue desfrutando o gosto amanhecido da vontade primária.

E não existem nesta maioria muitos níveis, sociais. E o que os nivela no mesmo estado de consciência, sejam ricos ou pobres, infelizmente é a ignorância quanto aos deveres de cada cidadão, que vem antes de qualquer direito, em relação aos elementos vitais indispensáveis a uma existência pacífica, dentro do planeta Terra.

Com a vontade primária orientando a maioria desde os primórdios tempos da existência humana relativa à manutenção da espécie, só alguns poucos conseguiram já romper tal barreira, mas se por acaso se disponham a orientar, clamam no deserto...

E é assim florestas vão sendo devastadas, toneladas de lixo aéreo a cada momento lançadas no espaço, toneladas de lixo orgânico acumulam-se ao longo dos rios e riachos, conquanto o pior lixo, invisível penetra pelos ouvidos receptíveis dos filhos da vontade primária, e alienados não conseguem romper as amarras de ferro, onde vão presos; e a humanidade é o que é, às portas do terceiro milênio!

Existem previsões terríveis para salvar o que resta de positivo no homem, e seu habitate: grandes tragédias financeiras, enchentes devastadoras, energias telúricas imprevisíveis cumprindo o seu papel na versão dolorosa, pois quem não aprende com amor, aprenderá pela dor.

Verdadeiras prisões mentais forma instaladas no seio da humanidade por líderes falsos, tanto no aspecto social, quanto na crença de um deus humanizado, que só fazem o jogo maldito, esses líderes que lhe tomam o suor, ainda que esses falsos profetas se esqueçam de que esses pães tomados da boca do pobre são em verdade excrementos, expelidos pela vontade primária.

Nada disto é já uma novidade, pois de há muito vem sendo anunciado pelo Verbo Solar de todas as épocas através de Cristo, Buda Maomé, Pitágoras e de um misterioso José...

Pouco importa se os sectários seguidores de uma seita teimam em negar a outra, como se a Divindade estivesse sujeita à vontade primária deste ou daquele líder e seu rebanho, mas tirem o cavalinho da chuva, que não está!

Também outras levas vão pelo caminho devastando, cegas, propriedades alheias, pisando nas leis, angariando desocupados, constituindo-se no grande contingente de um cortejo fúnebre, aproximando-se rapidamente do caos.

Mas dos restos mortais de “tudo quanto a musa antiga cantava” renascerá qual flor do lótus a fênix das próprias cinzas! E voará bela, heróica outra vez porque a vida não pode parar!

Fazendo justiça àquele que em boa hora renunciou ao divino trono para acelerar o ritmo da evolução, e porque tivesse pressa aumentou a marcha evolutiva por este mar pesado, que agora corre em ritmo forte.

Todavia transcendente a este mar e a este caminhar do pequeno planeta chamado Terra, transcendente a esta pequena parcela de seres chamados indevidamente humanos que desgovernam o mundo, resolveu que deveria andar cada um com seus próprios pés, e a colher o que plantasse, pois ainda que divinos, todos em essência, ainda poucos sabem disso.

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