quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Iluminado Ocidental é apressado. Ou ao contrário...




Infantil em,

VIAGEM AO FUNDO

No imaginário viajar mental existe tantas rotas! Tantas, mas de repente meio pasmados surpreendem-nos os abismos, onde caímos, submergindo neles rapidamente até as profundezas do inferno astral de mágoas e paixões.

Entretanto, por serem quedas simbólicas e nelas percamos apenas o rumo momentaneamente por serem tempestades fantasiosas e o fruto apenas de nossa insegurança, seguimos de pé e respirando.

Mas tão logo se desperte do susto e o coração volte ao ritmo, já estamos prontos e de malas arrumadas para nova viagem ao arquipélago das incertezas!

Sejamos desta feita precavidos e na maleta de mão providenciemos um pouco de razão, que evitará sigamos diretamente às portas do inferno astral!

E ainda que não seja possível ir ao paraíso, que se vá pelo menos à ilha solitária da inteligência, onde é possível readquirir o equilíbrio!

Mesmo que saibamos não estar em lugar algum, todavia em qualquer lugar se encontra o relativo eixo, caso não tenhamos ainda encontrado a chave mental da inteligência amadurecida.

Pois, por certo, seguir dentro de um eixo pessoal ainda que relativo, só exige num primeiro momento pequeno esforço no sentido de adquirirmos o leme com a marca personalíssima, caso a outro nível ainda não ascendemos, por que sejamos ainda órfãos da vontade superior ou grandes egoístas.

Mas impera que haja a mínima vontade e tenhamos já ao menos uma faceta lapidada, e com ela por vela desfraldada ao vento sigamos ao objetivo, evitando farrapos estranhos pendurados em nós na trágica figura de simulacros em costurados trapos alheios à nossa identidade, que sem mais nem menos de repente por nós se exibem!

E nós?

Antes é preferível que haja abismos e infernos astrais, desde que neles nos tornemos verdadeiros autores de nossa história e de nós mesmos, pouco importa os dramas e as tragédias...

Em qualquer tempo e circunstância é absolutamente necessário que nossa chama seja o nosso leme, e de nosso esforço nasça o real fruto do nosso talento, com a nossa marca.

E não é então preferível, ao plágio triste de retalhos do mundo, que nos trazem em patéticas figuras de imitadores? Quando não, na melhor hipótese figuras tristes, reflexos de caracteres de outrem, pobres frutos do meio?

É possível, no caso de frutos do meio nem os espinhos à consciência causarem dor, nem haver grandes dramas pessoais, mas também nossos retratos não terão nossa pessoal marca, pois, certamente sem a beleza interior refletida no ego, a face exterior será apagada e sem o tom rosado da original cor...

2 comentários:

  1. Mas o Ocidente já brilha, e quem o faz brilhar são as GRANDES ALMAS que por aqui já nos iluminam o caminho...

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  2. Parabéns pelos excelentes textos... gostei bastante. Alice

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