domingo, 15 de maio de 2011

Revendo a forma simbólica da Terra...



...para na arte retratá-la numa caixa de madeira
em que a poesia pode ser enfiada...


Mentalmente calmo, muito bem também não lembro,
Mas recordo vagamente que a arte Alexandrina
Na lusa língua em sonetos, tem Mores Membros:
Luiz Vaz de Camões e Florbela e ei-la, a heroína!

Nunca maior seria nem tão belos versos se herdaria
E quem depois viesse, e muitos com gala aqui estão,
Outros em caixa e caixão enfiada mercadoria
Ou bala perdida em poesia ou tiro de canhão

Sem conteúdo, sem enredo essência e melodia,
Mas se é soneto, seja-o na caixa, na alma não,
Nem a arte em forma do belo, nem a rica elegia!

Soneto? Vá lá seja soneto, mas se até o seu refrão
Ao ouvido mete medo mais que alegria ao coração,
Que dirá a poesia! Quem afinal ouviria essa canção?

Um comentário:

  1. Está em curso e em prática o fruto daquilo que se pode chamar
    materialismo dialético, marxismo, socialismo cientifico, comunismo,
    e no mais deslavado gramscismo e campesina via do movimento proletário,
    desencadeado um devastador arrastão de rebaixar o nível cultural
    em todas as áreas com a desculpa mais esfarrapada da inclusão social,
    de um lado, o supremo bem,
    e do outro o blefe do preconceito, supremo mal.
    E nem seria trágico não fosse a manutenção da regra culta
    e os que a tenham de manter execrados, como se fossem inimigos do povo!
    Quando na verdade lutam esses heróis para manter o seu espírito,
    que a norma culta e a inteligência abstrata mantêm e alimenta!
    Nunca duvidem disto, traidores e oportunistas, e se vos restar que seja num pingo de dignidade,já que o orgulho não permitiria beijar-lhes os pés, calai-vos ao menso!

    Diante disto, exatamente por isto quero para mim os espinhos da roseira,
    desde que se mantenha integra, pura e limpa, a rosa.

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