sexta-feira, 20 de maio de 2011



Vivemos um tempo permanentemente no contratempo em pleno ciclo aquariano.
Num regime de terceiro mundo, estranho e tateado um enredo no escuro, desgovernos com seus oradores compulsivos discorrem sobre um tema tão absolutamente hipócrita, que se vê a baba escorrendo pela boca e outros orifícios... E então, em tom grandiloquente e verborragias intestinais:


Terás liberdade de expressão, mas não poderás criticar, nem chamar pelo apelido, nomear seu gênero sexual, nem desagradar nenhum membro, de uma minoria!

Terás direitos individuais, mas não poderás reclamá-los, porque estarás infringindo ou entrando nos direitos do outro e esse pode não gostar e ofendido processar-te-á, até!

Politicamente correto, claro, sempre, mas sabe desde logo que é crime chamar o ladrão de ladrão e no mínimo assédio moral, injuria e difamação quando se tratar de um político ladrão flagrado com as mãos na massa, mas de luvas faltam as digitais, ainda que a rés-furtiva jaza no banco, mas num banco muito elegante, lavadinho e até perfume exala!

Todo mundo e qualquer um terá seus direitos e garantias assegurados, enquanto grupo minoritário, mas terá de ficar de boca fechada e olhos tampados para não constranger o outro,caso esse beije o amigo na boca ou acaricie a amiga nos seios, faça uma criança chorar ou lave dinheiro por atacado, aos milhões, ainda que a palha do milho não ande à vista, porque já se queimasse ou o gado a tivesse comido!

Claro que ainda o planeta é a terra, a humanidade é a mesma multicultural colorida e até alguns deveras felizes e em paz, mas quem manda e desmanda acorda todo o dia invocado, e quer todo mundo batendo palmas quando ele ou ela abrir a boca para defecar na língua ou contar uma potoca idiota.

Invocado ou invocada, que tanto faz seja ele ou ela ou um ou outro no lugar do titular da cadeira, do RG, do sexo ou da faixa de campeão (ã).

Isto, em pleno século XXI, sob já brilhantes e translúcidas configurações mentais, abstratas, gerando-se filhos até por e-mail, escrevendo-se livros sem se saber escrever, o que não chega a ser muito grave, conquanto quando não saiba escrever e também nem imagine o que é pensar, mas escreva livros... e o MEC, que sofre das duas lesões acima apontadas e nessa condição mental, os compra, por fim sim UMA VIDA MELHOR, ainda que “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”

Quando estranha figura mental me assalta risonha, e debochando indaga-me do silêncio se eu imagino as condições em que fora concebido o livro?
Ocorre-me então um fleche mental aquariano: e também a rir pergunto-me: teria ocorrido na privada durante uma tempestade intestinal?

Um comentário: