Ao segundo homem, ainda o via trancado dentro de si!
Nenhuma porta se abrira; apenas meia janela aberta.
Possibilidades de receber o que entrasse pelas portas
E janelas, também este as possuía.
Mas lhe bastava meio aberta a sua pequena janela!
E pendurada ao
pescoço uma medalha ostentava a sua crença
Este segundo
homem, psíquico, seguia refém de seu fanatismo.
Pobre de
ciência, para este homem não existia outra regra.
Tantas
possibilidades, crenças, ciências,
Para ele não
passavam de criações “diabólicas”.
E não
entrariam por sua janela!
Fechado ao
novo, este homem seguia rindo meio escondido,
Porque achava
que era pecado rir, diante do povo!
E para este
pobre o seu verbo era fechar!
E de tanto o
conjugar fechou-se ao novo,
Não permitindo
que nada entrasse, mas também votava!
Sua fé? Nem
sua fé entrou!
Engoliu-a e
foi devorado por ela,
Numa comoção
de histerismo coletivo!
Este homem
absolutamente intolerante com a fé alheia,
Ninguém sabe
realmente o que quer, nem para onde vai!
Propaga e
defende com unhas e dentes a sua crença,
Mas renega e
tenta esmagar a todas as outras!
E assim o vi
seguindo em frente com um livro debaixo do braço,
E a medalha
pendurada ao pescoço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário