terça-feira, 21 de julho de 2009

Depois de amanhecer sem novidades cá na terra...

Mais um dia entra pela noite, porque o sol se esconde e faz trevas a um lado escuro
no planeta...

Um dia mais que se vai sem sair do lugar. É tempo a fingir de girar
junto com a terra a chorar de vergonha.

Qualquer coisa mais que se fingiu de viva forma edificar, e sem nunca existir
permite ainda assim se minta em seu nome e de verdade até outra guerra se faça.

Desce a noite dos tempos e os tempos remotos remontam
ao passado e vem a saudade, rude, quase instintiva, porque vestia simplicidade.

Mas é este de agora um tempo soprado inconsistente, passante, inacabado e sem existir de verdade em feitos civilizadores...

Vai num ir a passar e aos valores se escondem e aos horrores se propagam aos quatro cantos, bem alto, eloquentemente sorrindo e a cantar.

Tempo mentiroso que permite ao inútil, fútil, vaidoso mentir e fingir de ser generoso e gente de outra gente da elite, ungido que até o mal e o crime permite...

Para além de qualquer medida mínima que dignidade aceite...

Mas é a invenção do homem com dez e até com nove dedos que igualmente à mentira do feito e à sua miséria mental juntamente com o desvio moral guarda em revelado segredo.

Num momento em que tudo ao fim é um nada, fruto da inteligência humana ausente.

Pois surdo mudo e cego é este homem uma piada de tão mau gosto, que o desgosto degusta o amargor na boca e na alma.

Mas há poetas
e
(Ser Poeta
é ser.

Ser é existir já como valor universal, humano.
E a arte a sua voz mais clara e nobre.

E a mais rica e bela das artes é a palavra...)

2 comentários:

  1. Meu caro Amigo Júlio Teixeira:

    Também se é Poeta... escrevendo em prosa!

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  2. Como muito bem sabe o meu amigo João de Castro
    o Jota, coluna direita, tem em João o seu Arauto...
    Ainda escreverei sobre isso.

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