Mais um dia entra pela noite, porque o sol se esconde e faz trevas a um lado escuro
no planeta...
Um dia mais que se vai sem sair do lugar. É tempo a fingir de girar
junto com a terra a chorar de vergonha.
Qualquer coisa mais que se fingiu de viva forma edificar, e sem nunca existir
permite ainda assim se minta em seu nome e de verdade até outra guerra se faça.
Desce a noite dos tempos e os tempos remotos remontam
ao passado e vem a saudade, rude, quase instintiva, porque vestia simplicidade.
Mas é este de agora um tempo soprado inconsistente, passante, inacabado e sem existir de verdade em feitos civilizadores...
Vai num ir a passar e aos valores se escondem e aos horrores se propagam aos quatro cantos, bem alto, eloquentemente sorrindo e a cantar.
Tempo mentiroso que permite ao inútil, fútil, vaidoso mentir e fingir de ser generoso e gente de outra gente da elite, ungido que até o mal e o crime permite...
Para além de qualquer medida mínima que dignidade aceite...
Mas é a invenção do homem com dez e até com nove dedos que igualmente à mentira do feito e à sua miséria mental juntamente com o desvio moral guarda em revelado segredo.
Num momento em que tudo ao fim é um nada, fruto da inteligência humana ausente.
Pois surdo mudo e cego é este homem uma piada de tão mau gosto, que o desgosto degusta o amargor na boca e na alma.
Mas há poetas
e
(Ser Poeta
é ser.
Ser é existir já como valor universal, humano.
E a arte a sua voz mais clara e nobre.
E a mais rica e bela das artes é a palavra...)
Meu caro Amigo Júlio Teixeira:
ResponderExcluirTambém se é Poeta... escrevendo em prosa!
Como muito bem sabe o meu amigo João de Castro
ResponderExcluiro Jota, coluna direita, tem em João o seu Arauto...
Ainda escreverei sobre isso.