sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mas a Homegem é ao Poeta...

RESPONDENDO A UM AMIGO QUE POR E-MAIL FEZ E FARÁ PERGUNTAS...

A minha poesia pessoal à qual poeta algum iguala está no ritmo do ar que respiro no alento que esse ar oferece e no ato do eu ser existindo o momento, o cheiro, a cor, o som e o sabor que a mim cabem sentir e perceber.

Qual seria depois dessa o meu estilo? Influência, referência? A língua no que em si congrega...

Depois os gênios que nela navegando e a esse navegar chamar se possa lusofonar: E então Camões, Pessoas, Torgas, Florbelas e tantos mais, mas nem tantos assim, e João de Castro Nunes vivo e meu amigo virtual, mas se entenda o virtual como esfera e como esfera universal encontro...

Terá sido isso lá no silêncio, pelo cavalgar?
Será, será causal de causa ou casual, por acaso?
Definitivamente jamais desse modo que o acaso tal o tempo não existem...
E embora finitos e passageiros cuja morte às formas ceifa: a forma edificada como arte se mantém liberta desse ciclo e no éter, no AKASHA UNIVERSAL, para celebrar a velha mãe Índia... Pois nessa esfera atemporal gravada aí, vai...

Então vai além das misérias das esferas políticas, desse estágio lamacento onde vivem tantos e todos os que para aí arrastados foram e vão...
A arte verdadeira não permite fraudes, nem repousa encoberta pelo pó, numa prateleira nem em códigos acadêmicos para expô-la artificial!

Viva e tomando corpo terá de ser vista ao se expor nas cores, sons, ritmo, ainda que estática no espaço; com cânone e se em verbo, exercida, com palavras a poesia...

Mas eu não tenho estilo, pois não sou poeta!

Nem proseador, mas ao que sei e não sei como perguntas faço, com dúvidas pergunto; “caso acaso” souber e ensinado posso ajudar, sem falsa modéstia ensino...

Todavia não como mestre, mas como discípulo que o serei sempre...

Porque por aí quem fala ao que fala nunca o faz senão for também por amor...

Ou profunda indignação com os desmandos dos GRANDES TOLOS que governam as Américas...

Amoroso? Amoroso eu sei que eu sou na mesma medida do que tenho ciência conhecer-me.

8 comentários:

  1. ...O estilo é quando as esferas se chocam e delas lascas de luz se desprendem...
    o estilo é quando pra encotrar um remédio pra aliviar a alma ...bebemos a própria dor...falando dela na tentativa de cura, do coração que sangra...
    ou ainda da maravilhosa esperiência... a única, de amar...amar e amar ...
    aquele que não cabe no peito...transborda das entranhas e precisamos doar dando um pouco de nós...
    é essa a poesia...
    esses são os poemas,poetas e todas as luzes que escrevem como tu.
    E aqui o abraço forte de Sol.
    Leninha.Sol

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  2. Amigo Julio,já nos conhecemos há tanto tempo,
    embora virtualmente,mas num contacto,profundo,
    diría,de alma.
    Isso permite-me lhe dizer,meu amigo,que acima de tudo,você é um Guerreiro Luso,de Sabedoria Ímpar,grande poeta,prosador,artista plástico.
    Poderá ser discípulo perante "Ele"mas para o comum mortal(que tenha olhos e ouvidos),é "Mestre".
    Você é Luz e Esperança no Universo Futuro!
    O amigo poderia ser um condutor de Almas,no caminho árduo para a Nova Era.

    É hora!
    Valete Frates!

    Fraterno abraço.
    aPr

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  3. Julio meu amigo...
    Tuas palavras fluem e parece que está aqui me ensinando a pensar também...
    Poetar sei que poeta...e como!
    Parabéns por mais um texto genial...
    bjs fraternos
    Enise

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  4. Mesmo quando escreve em magnífica prosa, o Amigo Júlio Teixeira é um autêntico e genuíno Poeta em qualquer circunstância. Os seus lusófonos escritos respiram Poesia de alta qualidade!

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  5. SER POETA!

    (Camoneando)

    Ser poeta é ter a alma a descoberto,
    a mente sã de cavaleiro andante:
    ser poeta é ter o coração aberto
    à presença de Deus em cada instante;

    ser poeta é cultivar um grande amor,
    equiparando a Deus o ser amado
    a ponto de ver nele, lado a lado,
    a projecção do próprio Criador;

    ser poeta é tudo ser, não sendo nada:
    luz cósmica de estrelas ou tão-só
    astro cadente... reduzido a pó;

    ser poeta é amar de tal maneira ou forma
    que, viva ou morta, a criatura amada
    em ser divino quase se transforma!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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  6. Leninha Sol! que é isso irmã! que alefria!que alegria e sol! rsrsrsr

    Ana, amiga de longa data Ana, a Provedora, eu sei que já lhe disse isso algum tempo atrás!
    Dama, Nobre Dama que aos cavaleiros muito honra tê-la por perto.

    Enise, de quantas datas! memoráveis momentos de querer dizer tudo num só palavra, e depois numa única letra... coisa absolutamente de louco rsrsrsrs e É foi a resposta rsrsrsr

    Amigo João, ao longo do tempo e por vários caminhos chegamos até aqui, e "foi Deus" como a Lusa canção canta... e cantemos então, como der e agradável o melhor de se ouvir.
    Se foi Deus, e se não foi foi melhor ainda rsrsr

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  7. Quem é o poeta? alguém um dia já falou:"será um mero fingidor?"

    O que falar deste poeta?as suas próprias estrófes falam por ele!


    Parabéns!

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  8. A amiga Dolores me fez lembrar agora de um detalhe importante em relação ao ser poeta.

    A amiga assinando vosso nome já revela atmosfera amorosa e isso é poesia abstrata superior.

    Mas naturalmente graças à "tecnologia", pois sequer nos vimos pessoalmente uma única vez...
    Isto já por si revela o que não revelam retóricas nem teorias duvidosas...

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