domingo, 8 de janeiro de 2012

Ao meu definitvo Mestre Henrique José de Souza


O FILÓLOGO E O GUARDA NOTURNO,

numa conversa virtual, querendo cada um dizer alguma coisa,
M já tanto um quanto outro sem ter muito a dizer, das novidades debaixo do sol, nestes últimos séculos, de civilização ariana, ocidental.

O filólogo doutor faz sonetos doutorais, e o guarda noturno proseia rude sobre o que ouviu...
O filólogo sabe da língua, sabe da lida... – “mas Camões sabia mais, sabia da essência da vida, da qual dizia buscar a forma... assim coma os rios buscam o mar, assim com o gênio busca a ideia mais pura e mental com forma quase perfeita, de se expressar fiel ao impulso original que gerou o cosmo”, intervinha o guarda noturno.

Deveria então o filólogo prosear, falar sem rimas ao exercer a voz coloquial, sem o já meio arcaico, embora marca, “quem é vossemecê?”

O guarda noturno ouviu o soneto em essência genial, e que não se atreva a criticar quem não conheça, na integra, os pilares da estrutura da mensagem! Que não se atreva quem olhe ainda do adro da igreja e critique o que não ouviu e ainda não viu o novo facho!


CONSUMATUM EST

Envolto no sudário terrenal,
Expiando, na cruz, um ideal
Cristo morreu num drama sobre-humano,
Perdido nas traições do peito humano.

Mas ao pulsar do peixe zodiacal,
De Christian Rosenkreutz a São Germano
O Cristo viveria no São Graal,
Até rasgar-se o véu do grande arcano.

E em longos vinte séculos de lutas
Dolorosas, titânicas e ocultas,
Só agora conclui sua epopéia.

Tudo está consumado nesta idade.
-Levanta-te e caminha, humanidade!
Levanta o facho do Senhor Maitréia!

JHS

Gênio mais que genial, e sua epopéia moderna pra além da aldeia global!.

6 comentários:

  1. Nossa Senhora... das Dores! JCN

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  2. Fazendo alto no caminho,
    era bom, meu caro amigo,
    que em vez de olhar para o umbigo
    desse um jeito ao cavaquinho!

    JCN

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  3. Conversas desse teor
    tendo por alvo Camões
    ao demo as dou por temor
    de escutar esses chavões!

    JCN

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  4. E com esta me despeço,
    que tenho mais que fazer,
    sem que isto queira dizer
    que o não tenha em grande apreço!

    JCN

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  5. Depois de tanto tempo, ainda "nada de novo debaixo do sol"

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  6. Homem sou de velharias,
    com as novas não me dou:
    assim sendo como sou,
    não gosto de folestrias!

    JCN

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