HOMEM II

HOMEM II

Caros amigos, somos então feitos à imagem e semelhança do Criador.

Qual seria então essa imagem? Teria o Criador esta nossa forma?

Claro que não!

Como vimos antes, na cosmogênese enquanto: 1,3,7, o Uno é Deus

em cima, e o Homem é Um em baixo. Ou não?

Conquanto, segundo todas as tradições o Criador, o Logos Único

na sua macro existência é por essência Pai, Mãe e Filho segundo a Teosofia, 

Brahma Vishnu e Shiva segundo os Vedas, Osíris Isis e Horus

segundo os Egípcios; e assim é em todas as tradições, para que 

em semelhança na micro presença sejamos Corpo, Alma e Espírito.

Já nas sete vestes primordiais, são os sete Sois Divinos, os Sete Espíritos

Diante do Trono, os Sete Luzeiros, Sete Arcanjos  e por quantos nomes 

sejam conhecidos esses sete estados de consciência, em que o Uno Trino 

se divida para evoluir através dos Sete Universos, a  quem se denomina 

Homem Cósmico, Jeová etc.

Este seria então Ele, em cima. O Adan kadmon, que na síntese de sete

é o oitavo; e nós, embaixo também com nossos sete corpos de cuja síntese

somos o homem, também o oitavo.

Para analogia e melhor compreensão desse mistério, sabemos já,

com a divisão dos sete estados da matéria assim configurados:

sólido, líquido, gasoso, etéreo, radiante, sub-atômico e atômico.    

De tal modo o homem assim é com físico; vital ou duplo etéreo; astral ou emoção;

mental ou razão; Manas ou mente abstrata;  Budhi ou amor universal; e Atmã

ou fagulha Divina propriamente dita.

Unidos desde o ventre da mãe por três cordões, tão logo saiamos à luz

do novo sol, o primeiro será decepado; mas permaneceremos unidos

em nossos sete corpos por outros dois, patente no homem terreno

em suas quatro vestes, e o homem celeste nos seus três corpos divinos.

O corpo constituído do físico (orgânico) e do vital (prana verdadeiro sopro de vida)

está conectado a alma: razão (mente) e emoção (astral) através do chamado

fio de prata ou cordão prateado; por sua vez a alma está ligado ao espírito 

constituído por seu três corpos divinos ou superiores: Manas, Budhi e Atmã

através do fio de ouro ou cordão dourado.

Caro e silencioso irmão universal, não creia existir qualquer forma, desde

o mais concreto ao mais sutil separados entre si.   

Numa análise simplória e no uso apenas da razão unindo os elementos

já conhecidos, como a teoria das cordas e a partícula de bóson, por exemplo,

teremos o estagio mais ínfimo, que a ciência chegou.

Fosse essa dimensão a mais sutil, e eu pessoalmente não acredito,

crendo antes existirem partículas muito menores, e essas sim formariam

um corpo universal de sutileza tamanha, algo com sutilíssima teia de aranha
que se tornaria una.

E seria aí que teriam a raiz todas as posteriores formações até o elemento 

químico mas abundante no universo, o hidrogênio; e na terra o carbono 

que se condensa ao estremo e chega à substância mais dura como diamante.

Mas este segredo insondável no âmago do Criador, esse projeto

do Supremo Arquiteto do Universo só pode ser percebido na sua exterioridade.

Mas não há como negar que o inicio de tudo teria de ser a sua vontade em ação;

e esta é, sem dúvida, a Mente Universal que governa desde aquele 

inimaginável momento quando surgiu essa teia mãe, até os confins dos sete universos.

E é de tal modo tão grandioso que, um ser primário no quarto estágio de evolução

na terra, que é nosso caso, graças ao auxilio dos Mestres e Avataras já podemos

imaginar o que vem pela frente nos três universos que ainda faltam cumprir,

com seus sistemas, cadeias, rondas e raças...

Por isso, bom amigo que me honra com a sua presença silenciosa,

desde a sua razão e emoção pessoal que o formam e de tal sorte habita
este nosso universo, trabalhe e confie! Cultive a alegria, habitue-se com o simples,

mas não permita e da maneira que puder dificulte, quando mais não for
denuncie os governos que sugam o futuro de nossas crianças e jovens.

Tenha sempre presente a certeza de que viver consciente e de acordo

com a ideia de Bem, Bom e Belo que encera o simples

pronome pessoal Eu, vale a pena.

E lembre-se da premissa universal consagrada ao homem pela divina boca

do Supremo Mestre que, "só se serve a Deus servindo à humanidade".

Temos por irmãos gigantes espirituais, sim, acredite que os temos sim!

Pois até o precioso sangue em sacrifício da divindade no Graal fulge!

E não vale a pena a paz? Vivendo com soe vivermos tendo por palco as galáxias,

por iluminação maravilhosas constelações e a reger esse concerto, 

o Pai e Mãe Cósmicos, Divinos mestres e Gurus e tendo também como
beneméritas com o seu pó as estrelas cintilantes que nos dão a energia...
e tudo mais que a nossa rude ciência e humana filosofia nem imagina!