A Palavra
Estranha e magnífica forma
de expressão é a palavra! Se nós quiséssemos brincar com ela se poderia dizer,
por exemplo, que “expressão”, muito bem poderia ser “ex pressão” ou antiga
forma de arrocho... Já como verbo no presente, “expressa” poderia ser “ex
pressa” e seria agora devagar? De vagar por aí sem rumo?
Ciência poderosa, nada
a ela se compara no mundo da “comunicação”. Ação de comunicar co-municiar.
Tenho um amigo virtual, Dr. em filologia por Coimbra, que andou por aqui um
tempo, depois calou-se. Bem que ele poderia pegar este texto como esqueleto,
por exemplo, e dar-lhe um trato artístico ou acadêmico, mas não aparece mais
por aqui, o Dr. João!
João é nome de Arauto,
Iokanã, Anunciador cuja boca serve de instrumento à voz, através da fala. Mas
fala legítima com o uso das palavras e tudo, não assim numas coisas modernas de
falar sem palavras, ou em metáforas esquisitas, nem recortadas nem nada...
palavras mesmo inteiras e no sentido lato, e quando em metáforas que seja com
arte, com poesia e mais precisamente na forma de soneto, que no caso do Dr.
João é mestre em “Sonetar”. Os amigos vêem como a palavra é generosa?
“Sonetar”! e o que seria isso? Criar
sonetos ou declamá-los?
Se os meus amigos
lessem os comentários de ontem veriam dois exemplos de quão viva é a palavra; no
primeiro reafirma a sua importância ao citar alguém de luz, e no terceiro
comentário o tema das palavras se tornou peixes, generosamente como arte,
expressando alimento, também como gratidão.
E pensar que nas
primeiras vocalizações da raça não passavam de interjeições monossilábicas de
sentimento! Vejam em que se transformaram aqueles uis, ois, ais! (riso) Assim
também teria evoluído a humanidade e nos chamados três mundos: físico, psíquico
e mental e chegado aqui já bem harmoniosa, embora não satisfeitas algumas
pessoas se auto-deformem com certos artifícios, que lembram até partes bovinas
incrivelmente prejudiciais à coluna vertebral... (de novo riso)
Bom, para terminar esta
breve e rude prosa, diria mais uma vez da minha profunda admiração pela palavra
viva, e me solidarizo e sofro com ela quando despejada por certas bocas
infectas se submete a impropérios, asneiras, mentiras, sofrendo terríveis
afrontas sem poder reclamar, embora já alguém de grande vidência confessasse lhe
ter visto uma cor arroxeada, de indignação, quando submetida ao assédio moral
de certo simulacro de estadista.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus ... E o Verbo se fez carne" (João 1:1, 14).
ResponderExcluirSemaninha boa, amigo!
Boa sorte, Norma
Também para você, Normita!
ResponderExcluirSim, o Verbo Vontade, só poderia estar com Ele...só poderia ser Ele, mas até à carne muitas
transformações sofreria, até que na voz humana, no nosso caso, se fizesse.
Mas certamente deve ter alcançado esse estágio de veículo orgânico antes de nós, senão com
os filhos dos Deuses se casariam com as filhas dos homens?