E foi então
que vi um terceiro homem de letras astuto e bem resolvido;
Sentidos
afiados, corrido, pragmático, pleno, fleumático,
Frio,
intelectual, bom papo, legal!
Abertas uma
porta e uma janela, por onde acreditava desvendar o Universo!
Mas só lhe
servia o que entrasse por sua porta e janela com facilidade
E à mão estivesse!
Igualmente o
que fosse de suas medidas e agradasse ao seu paladar.
E ria-se
muito! Afinal, para ele o universo é simples, farto, alegre, pragmático, material
e bom como está, sem precisar mudar nada.
Corria à sua
porta um pequeno regato de uma filosofia materialista
E fragmentos
de outras semelhantes, que àquela se juntavam.
E possuía
intelecto, para o gasto até bem formado!
Mas na forma
mais densa e simples, uma só crença.
Uma só música,
- a sua música- e às vezes apenas um vinho,
(se herdara ou
aprendera o gosto de um bom vinho)!
Senão, só um
lado das coisas, o seu lado!
Todavia
fingindo grande saber subia ao seu estrado,
Sem pensar que
num piscar de olhos, pela voracidade do cupim,
Depressa
sumiria debaixo dos seus pés.
E então, por
onde deveria entrar luz,
Ou sair alguma
experiência benéfica para o povo,
Tese doutoral
que fosse e servisse ao bem comum
E ao novo, mas
nada!
Qual Narciso
via a si mesmo em sua forma astral.
E foi assim
que eu vi a sua projeção no espelho,
E à sua janela
o mundo seguia em frente, enquanto ele ficava.
Estou esperando completar o Quarteto para comentar/parabenizar (?)
ResponderExcluirOs textos são seus, certo?
Aprecio tanto quando segues por essa trilha...
Semaninha boa e Boa Sorte,Norma♥
Sim, minha Amiga, são meus.
ResponderExcluirPronto, aí está o quarto rsrsrs obrigado por sua amizade.