Algumas pessoas confundem a
máxima ocultista “olhar para dentro” com o atolarem-se em seus dramas e pesares
dentro de seus vazios momentâneos, esquecendo-se completamente de olhar para
fora a fim de ouvir e sentir o que o mundo tem a dizer e o que as pessoas andam
a falar ainda que caladas.
Todo o “buscador” que leva
ao pé da letra olhar dentro sem fora olhar, nada vai encontrar dentro; exceto
seu coração a bater em compasso quaternário ritmado ao numa arritmia-mente a
meio de órgãos.
Quem não olhar muito
respeitosamente fora, prestar atenção à voz dos homens e ouvir com atenção a
voz do mundo, talvez não ouça o seu próprio coração a bater, mas ria muito sem
saber do que ri ou chore sem saber por quê!
No mais das vezes são dramas
antigos, apegos do egoísmo ancestral ainda num cegar-se tão completamente ante
a luz lá fora, que o dentro torna-se cada vez mais físico e próximo ao rés do
chão.
Não como na teoria
científica de voltar ao Chipanzé, que nunca aí estivera, porém recuará ao reino
do puro instinto animal, se a boa e luminosa mente não for despertada, e
constantemente exercitada... No seu tempo, pois o tempo não pára, mesmo sem
passar!
Teremos então diante da
teoria ocultista o pensamento como cavaleiro da melancólica emoção lunar com
feições terrenas, e não ao contrário! Por que após tantos caminhos caindo e levantando
dentro da forma primária do ego pré-histórico, ainda é a emoção banhando a alma
que se diz buscadora e vive em mar de trevas com seus dramas?
Arma lá a suas tragédias por
pequenas perdas, veste-se desses farrapos com uma velha colcha de retalhos, a
até de vez em quando a põe no varal ao sol a secar.
E às vezes ainda de molho dentro
de um tanque ou balde plástico, a esses fantasmas fiapos de si mesmo chora, ante
o espelho quebrado.
E porque tantos fazem
homenagens à própria vida, o que é muito bom se o fizerem em forma de saúde
física, mental e psíquica, mas em homenagens festivas muito pessoais ao corpo e
seus adereços fúteis, não vale a pena. Pois isso nega à vida a realidade de sua
natureza, e assim é que se a limita ao tamanho de uma personalidade efêmera de
uma encarnação, reduzida à máscara férrea que o tempo enferruja se antes um
vendaval não a jogar de encontro aos arrecifes onde será despedaçada.
Mas como não morre, sofrerá apenas
as dores de uma alma arremessada contra as rochas de sua passageira ilusão ou
desmaiará por um tempo, mas, repetindo, não morre dessa arremessada.
Pois isso nega à vida a realidade de sua natureza, e assim é que se a limita ao tamanho de uma personalidade efêmera de uma encarnação
ResponderExcluir+++++++++
Questão de tempo: A Vida sempre vence (e tende a dar certo), pelo Amor ou pela Dor.
Boa Sorte, Norma
"esquecendo-se completamente de olhar para fora a fim de ouvir e sentir o que o mundo tem a dizer"
ResponderExcluirVoltei só por isso:
(achei divertida a imagem já que sempre uso catedrais góticas para representar (fazendo analogias) grandes egos.
Big egos have little ears
(Zen tip # 4)
Orelhinhas não escutam a si próprios, que dirá aos outros...rs.
Bjo, Nac♥
Eta Norma, concordo com tudo que diz por pensar bem.
ResponderExcluirE pensar bem está tão em falta!Orelhinhas e orelhões! rsrsr
já notou que esse povo tem orelhonas e dizem que orelha grande é sinal vida longa?
Tamo frito em óleo morno rsrsrsr
fraterno abraço