quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ex Oriente Lux e ora Ex Ocidente Lux


Ex Oriente Lux e ora Ex Ocidente Lux

 “Ex Oriente luz”, está tal legenda nas páginas do tempo assinalada através dos símbolos dos seus principais personagens, nas cores e números, e porque também não haveria de estar na música a guardar o passado glorioso, e o seu místico sabor?

No Ocidente, historicamente narradas por profetas e arautos meio veladamente já as boas novas foram reveladas através da voz do supremo revelador Michael, ao soprar a trombeta e anunciar o fim do velho ciclo, inaugurando o novo. Mas só para quem tem “ouvidos para ouvir e olhos para ver” ouviu e viu...

Também criou um sistema de filosofar novíssimo, no qual o esforço e a compreensão de cada um poderá levá-lo a ouvir o clamor do mundo, sem medo, e saber quando “essas coisas novas” acontecerão.

Grandes transformações moverão o motor que promoverá mais brusca ou mais lenta a renovação com gritos e correrias... Mas os comandantes, que de fato fazem as coisas se moverem são Personagens Divinos, Guerreiros, Reis, Rainhas, Sacerdotes e Sacerdotisas que nos legaram e legarão tudo que já temos com marcas, símbolos e sabedoria.

E se ainda estamos de pé, “vigilância dos sentidos”, pois mantemo-nos nessa posição apenas uma pequena dianteira perante aqueles que já se tornaram escombros!

De modo que, “ele já veio e vós não o reconhecestes” tornou-se regra, tal como constantemente na história se repete. Tudo por obra e graça do homem não conseguir olhar pra frente; e em conseqüência de olhar para algum lugar só porque tenha olhos e não saber bem lidar com eles, olha muito para trás sem nada ver e não sabe que lá fora quem lhe acena são as sombras, e nem percebe o velho fantasma que saíra de dentro de si.

É o velho passado enraizado desde o alto da cabeça até os pés, por ter faltado desde o inicio um eixo, que marcasse um arquétipo no futuro e agora transborda de insatisfação.

E esse arquétipo ou esse marco ou essa marca desse eixo só poderia estar inscrito como gene numa peça filosófica que encerrasse saber e verdade e durassem até a próxima seta a indicar o novo, sem, todavia haver seta nenhuma. Pois devido a escola, e a antiga e religiosa capela não andarem a indicar qualquer um carreiro digno de ser seguido... Voltou-se o homem a olhar para trás, contemplando as suas próprias e inúteis pegadas...

Assim, qual plantado o colhido e vê surgir diante dos olhos deuses mitológicos e o culto aos ídolos de barro se cristaliza. Porquanto, como no universo tudo se move em ciclos, num desses interregnos históricos cruzam os Oceanos barcas e caravelas e ao se cruzarem na velha Europa, aquele “Ecce Oriente Lux” daria origem à “Ecce Ocidente Lux”!

Desse encontro Celta, Ibero, lusitano... Surge Portucalis, depois Portugal da Lusitânia Luz ostentando o verde e o vermelho a dar sustentação às cinco quinas do estandarte pátrio, que indelével liga a um Henrique, fruto da européia raça e da quinta geração Adâmica, para fazer-se justiça à gênese humana ao unir-se em matrimônio à filha Ibérica - das cinco coroas de Astúrias a Castela; e como soia acontecer, nascia a Lusitânia Pátria.

E ao desfolhar rapidamente páginas e ondas do mar e da história eis Sagres, eis outra história serena e tenebrosa maré... E eis outro Henrique Mentor e Mestre e eis páginas ilustríssimas, e após águas e mais água, ilhas, praias e a orla de continente em continente, eis o Brasil da África, da Índia, da China... Mas só para os bons maçons meditarem sob a égide do Jota e do Be... E já Teósofos, eis o José!

E assim Henrique, outra vez José, eis também Pedro da antiga igreja do Cristo, eis Pedro libertador... Eis o Brasil desse Pedro eis o teu José Bonifácio...

Mas para não causarmos trombadas mentais nem impedimentos intelectuais e facilitar a linha de pensamento mais levemente, Jaquim e Bohas, o Jota Be e sua gênese Jnana e Bakti do Vedantino sistema, para lembrar que ante os fatos e as conquistas ocidentais, a velha escola Védica e seus sistemas de iniciação estão no passado, sim, assim como os demais movimentos citados, porém jamais sepultados!

As coincidências e a proximidade do que isto representa para o novo País, deveria ser observado com profundidade, e deveria ser tema constante de meditação para quem busca compreender o que acontece acima da história. Portanto, não os homens vulgares corruptos simulacros que dirigem o país, mas Maçons verdadeiros, Teósofos, Eubiotas, sérios discípulos, homens de boa visão, é a hora de olhar o presente com olhos do presente, para não mais se repetirem erotismos religiosos, nem os velhos erros do passado...

Por tais razões o saber de acordo com o Mestre Platão através do sensível e do inteligível e de acordo com isto viver, um milhão de vezes se me permitir o engenho e a força hei de repetir, isto sim, um milhão de vezes hei de repetir!

Pois, viver olhando o passado é viver? Não! Em total plenitude não, quando se conceba viver num ato de caminhar e seguir em frente; isto sim, é olhar daqui para o futuro...

O que podemos ver olhando sobre os nossos próprios ombros? O velho rito do passado? E embora os símbolos guardem a imagem da essência, falta-lhe o movimento dinâmico e a temperatura do sangue que a vida alimenta agora, falta-lhe o impulso da existência e a essência do aqui. O que passou, naturalmente porque passasse é agora apenas clichê e no máximo desperta saudade, e que seja então doce e boa saudade!

Não estará o homem ainda preparado para olhar para frente, ou o novo assusta? Pouco importa. Enquanto as seitas religiosas fascinem de cegar, só se poderá olhar para trás; e o mais que é possível proferir de própria voz, são as velhas ladainhas e os responsos, porque lhe é conveniente e nem é preciso pensar; afinal possui um mito, seja cristão, budista, maometano oriental ou africano... Porque também em todas as fés “Ele já veio e vós não o reconheceste”.

Por isso Teósofos, Iniciados e Sábios de todas as correntes do pensamento, não o serão se não forem absolutamente livres pensadores; todavia filósofos é que também não são! Entretanto algo não se poderá negar e se pode mesmo afirmar. Existe um país chamado Brasil e fala tanto e muito mais que um pobre gesto de olhar para trás a ver as pegadas do passado.

2 comentários:

  1. Júlio,
    Grata pela postagem sobre a qual nada falarei para não dizer bobagens maiores que as habituais, porém para não entrar que mãos vazias em sua 'casa', quero compartilhar
    REFEIÇÕES PRONTAS...
    Um filme curto, porém intenso. Sem diálogos, mas com uma mensagem tocante. Coisas que deixamos para trás nos caminhos da vida... sem darmos devidos valores. Assista e emocione-se como eu...e veja que a dignidado do Ser se faz presente, mesmo em situação adversas.

    http://youtu.be/9gZCwY9qJL4

    __/\__ (gasshô)
    Bjo Norma

    ResponderExcluir
  2. Nossa!!!! pra que palavras!
    Obrigado Norma.

    ResponderExcluir