Parece que os cientistas encontraram
a grandes profundidades, três vezes mais água do que em todos os oceanos da
superfície.
E a Terra, que é um grão de areia
no oceano sem praias, é ainda um mistério para o homem esclarecido que caminha
sobre ela!
Mas, milagrosamente nada há desconhecido para certas pessoas sem esclarecimento nenhum, que afirmam conhecer e até oferecem Deus, aquele que é o criador não só deste grão de areia e dos homens que andam por cima dele, mas de todos os universos!
Mas, milagrosamente nada há desconhecido para certas pessoas sem esclarecimento nenhum, que afirmam conhecer e até oferecem Deus, aquele que é o criador não só deste grão de areia e dos homens que andam por cima dele, mas de todos os universos!
E eu que nada sei, fico
pensando o que fazer com esta minha obtusidade e ignorância?
Claro que acredito, não só o
nosso universo com todas as suas galáxias geridas por Leis Universais, mas
também todos os universos e todas as partículas desde a menor, a de Bóson, até
a maior concentração de energia que deve existir no núcleo de uma galáxia.
Imaginar quem gerencia todo esta
grandeza imensurável, é humanamente impossível; que dirá compreender e até dar
nome? Mas que seja Deus, vá lá que seja Deus o nome! Porém, compreendê-lo e
andar por aí a oferecê-lo, é antes de uma fraude sem tamanho, uma incalculável
ignorância; só não sendo maior por não caber muita ignorância nessa mentezinha
de botequim. Botequim no sentido de copo mesmo, que é mais ou menos o formato
da cabeça desse homo sapiens.
Por outro lado, é interessante
ver o homem brincando de coisas sérias, a pensar como se fosse adulto, dentro
de seu cercadinho que vai quando muito até as fronteiras do sistema solar.
Mas estamos por aqui, e ainda que
absolutamente limitados ao chão pela gravidade que recentemente descobrimos,
num hiato de tempo cumprimos nossa etapa de vida e voltamos ao pó.
E então? Viva a arte, a poesia, a música e tudo que torna mais bela esta ilusão de que
somos eternos, e os reis desta desvairada romaria!
Eu pessoalmente, estando numa grande
metrópole, viajo mentalmente ao menor cantinho da minha infância, lá na
pequenina aldeia!
E a minha melhor arte, acredito eu seja a minha humilde
maneira de sentir saudade.
Sim, saudade, só saudade por não
ser capaz de pensar nem sentir grandes temas metafísicos nem filosóficos, nem
mesmo os de caráter corriqueiros do dia a dia que exijam grandes lucubrações
mentais abstratas, nem talvez as concretas!
Gostaria sinceramente de
contribuir com alguma coisa que acrescentasse ao outro, gostaria sim. Para mim
mesmo não vale a pena grande entendimento nem descobertas. Abdiquei de querer
ser grande...
Mas como a imaginação cria e pode servir, além da saudade ensimesmo-me com as
questões mentais relativas à anulação do sofrimento, por saber não estar
sozinho, onde quer que me encontre e há mesmo sofrimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário