segunda-feira, 16 de junho de 2014

O GRANDE EMPRESÁRIO


Glosando o mote da televisão canadense, porque “o deus empresário” criou o mundo em sete dias, mas no sétimo não descansou enquanto não se reuniu para decidir o destino do planeta, quando fora transformado em mercadoria...

A primeira a entrar na cesta foi o fluido essencial à vida, que a natureza faz brotar pelas grotas puras e de graça, mas que deve ser poluída pela máquina, sendo depois razoavelmente tratada e vendida a quem a poder pagar...

A Segunda foi o produto que a MONSANTO tomou posse e transformou em moeda de sementes transformadas geneticamente; e em seguida, porque fosse pirataria objeto de policiamento feroz em cima dos agricultores convertidos em seus escravos... Sem estar claro também o fato se causa ou não mal ao meio ambiente...

A terceira é a mais moderna mercadoria, cujo produto, a Bio Genética sob o comando do grande senhor empresário está ao alcance de quem poder arcar com os custos...

A Quarta é aquela derivada do absoluto fracasso em que se transformou o serviço público, restrito à capacidade de arrecadar impostos e taxas e em gastá-los com as oficiais corrupções... Sem prestar os mais primários serviços de educação, saúde e segurança....

A Quinta é o que hoje representa a mais cruel forma de lucro exorbitante, obtido pelos laboratórios farmacêuticos, onde nem a vida nem a saúde fazem parte de suas pesquisas... E muito menos de seus objetivos.

A Sexta é a saúde pública, a cargo das instituições, e que não carece comentários, devido os fatos, as mortes e as filas falarem por si.

A sétima reúne todo o produto do planeta, ao qual a divisão entre os GRANDES já foi acertada... E o bem comum que deveria resultar da união do povo com os governos e grandes empresas, foi substituído por aquilo que as palavras piratas e malfeitores encerram e definem...

E assim transformou-se o planeta num grande bolo, recheado de elementos essenciais e vitais à vida, mas tornou-se um grande e fraudulento negocio gerido pelo grande empresário, cujo alvo, custe o que custar, é exclusivamente extrair o maior lucro possível.

Pensar que os elementos nos são fornecidos pela natureza, fica no ar a grande pergunta: quem conferiu o direito a este grande senhor de vender o que a nós e só a nós pertence de graça? Isto no caso do grande empresário! Já com referência ao governo, quem lhe dá o direito de cobrar taxas e impostos sobre tudo, exceto talvez ainda não do ar, mas que não é capaz de evitar enquanto legislador e executivo de mantê-lo puro?

E sem prestar o mínimo em serviços essenciais, ainda pune os desgraçados miseráveis, se não tiverem com que pagar suas licenças e taxas para viver! Ah, mas o dia em que este povo despertar e descobrir a força que tem ninguém o segura! E essas drogas de governozinhos, assim com o grande empresário, que se cuidem!


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