Glosando o mote da televisão
canadense, porque “o deus empresário” criou o mundo em sete dias, mas no sétimo
não descansou enquanto não se reuniu para decidir o destino do planeta, quando
fora transformado em mercadoria...
A primeira a entrar na cesta foi o fluido essencial à
vida, que a natureza faz brotar pelas grotas puras e de graça, mas que deve ser
poluída pela máquina, sendo depois razoavelmente tratada e vendida a quem a poder
pagar...
A Segunda foi o produto que a MONSANTO tomou posse e
transformou em moeda de sementes transformadas geneticamente; e em seguida,
porque fosse pirataria objeto de policiamento feroz em cima dos agricultores
convertidos em seus escravos... Sem estar claro também o fato se causa ou não
mal ao meio ambiente...
A terceira é a mais moderna mercadoria, cujo
produto, a Bio Genética sob o comando do grande senhor empresário está ao
alcance de quem poder arcar com os custos...
A Quarta é aquela derivada do absoluto fracasso em
que se transformou o serviço público, restrito à capacidade de arrecadar
impostos e taxas e em gastá-los com as oficiais corrupções... Sem prestar os
mais primários serviços de educação, saúde e segurança....
A Quinta é o que hoje representa a mais cruel forma
de lucro exorbitante, obtido pelos laboratórios farmacêuticos, onde nem a vida
nem a saúde fazem parte de suas pesquisas... E muito menos de seus objetivos.
A Sexta é a saúde pública, a cargo das instituições,
e que não carece comentários, devido os fatos, as mortes e as filas falarem por
si.
A sétima reúne todo o produto do planeta, ao qual a
divisão entre os GRANDES já foi acertada... E o bem comum que deveria resultar
da união do povo com os governos e grandes empresas, foi substituído por aquilo
que as palavras piratas e malfeitores encerram e definem...
E assim
transformou-se o planeta num grande bolo, recheado de elementos essenciais e
vitais à vida, mas tornou-se um grande e fraudulento negocio gerido pelo grande
empresário, cujo alvo, custe o que custar, é exclusivamente extrair o maior
lucro possível.
Pensar que os elementos nos
são fornecidos pela natureza, fica no ar a grande pergunta: quem conferiu o
direito a este grande senhor de vender o que a nós e só a nós pertence de
graça? Isto no caso do grande empresário! Já com referência ao governo, quem
lhe dá o direito de cobrar taxas e impostos sobre tudo, exceto talvez ainda não
do ar, mas que não é capaz de evitar enquanto legislador e executivo de mantê-lo
puro?
E sem prestar o mínimo em
serviços essenciais, ainda pune os desgraçados miseráveis, se não tiverem com
que pagar suas licenças e taxas para viver! Ah, mas o dia em que este povo
despertar e descobrir a força que tem ninguém o segura! E essas drogas de
governozinhos, assim com o grande empresário, que se cuidem!
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