quarta-feira, 18 de junho de 2014

ALMA HUMANA


“O que seria de mim, se a minha alma não fosse simples como os lírios do campo?”

Há momentos em que se baixam todos os ânimos, se despedem todas as vestes, e se algum resquício de vaidade resistir, um riso irônico no canto da boca dará ao rosto uma configuração menos sisuda, com falsos ares de alegria.    

Nada, todavia que se possa chamar de estado pacífico. Melancólico talvez descreva melhor o que se passa na alma da gente nesse momento.

Fosse a alma uma máquina ou até mesmo um órgão mensurável e previsível, a psicologia poderia muito bem ser uma área da ciência médica. Mas como às ciências impera a pesquisa e a experimentação, estatísticas e tabelas devem ser evitadas por razões inimagináveis e possibilidades da alma humana.

Chego a pensar coisas estranhas a respeito dessa técnica, devido o livre arbítrio das pessoas, levando em conta o instinto de imitação entre os menos favorecidos mentalmente, e diante do que é de fato a alma – razão e emoção – e a veste onde ela está assentada chamada de corpo astral, fabricado de matéria etérea, para alguns psiquiatras e psicólogos ainda reticentes quanto à sua natureza, como se fosse possível existir alguma coisa sem um, digamos vaso, ou corpo onde se assenta. Os hindus chamam de ANTAKARANA, tanto como veículo, quanto como canal de comunicação...

Como então alguém pode tratar um sintoma de algo que sequer acredita ou não sabe exatamente o que é?

Tateando no escuro, naturalmente, como vai tateando e servindo-se das tais estatísticas e tabelas.


Com técnica e empenho de alguns abnegados pesquisadores seguirá em frente e haverá de se tornar um ciência de fato...  

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