“O que seria de mim, se a minha alma não fosse simples como os
lírios do campo?”
Há
momentos em que se baixam todos os ânimos, se despedem todas as vestes, e se
algum resquício de vaidade resistir, um riso irônico no canto da boca dará ao
rosto uma configuração menos sisuda, com falsos ares de alegria.
Nada,
todavia que se possa chamar de estado pacífico. Melancólico talvez descreva
melhor o que se passa na alma da gente nesse momento.
Fosse
a alma uma máquina ou até mesmo um órgão mensurável e previsível, a psicologia
poderia muito bem ser uma área da ciência médica. Mas como às ciências impera a
pesquisa e a experimentação, estatísticas e tabelas devem ser evitadas por
razões inimagináveis e possibilidades da alma humana.
Chego
a pensar coisas estranhas a respeito dessa técnica, devido o livre arbítrio das
pessoas, levando em conta o instinto de imitação entre os menos favorecidos
mentalmente, e diante do que é de fato a alma – razão e emoção – e a veste onde
ela está assentada chamada de corpo astral, fabricado de matéria etérea, para
alguns psiquiatras e psicólogos ainda reticentes quanto à sua natureza, como se
fosse possível existir alguma coisa sem um, digamos vaso, ou corpo onde se
assenta. Os hindus chamam de ANTAKARANA, tanto como veículo, quanto como canal
de comunicação...
Como
então alguém pode tratar um sintoma de algo que sequer acredita ou não sabe
exatamente o que é?
Tateando
no escuro, naturalmente, como vai tateando e servindo-se das tais estatísticas
e tabelas.
Com
técnica e empenho de alguns abnegados pesquisadores seguirá em frente e haverá
de se tornar um ciência de fato...
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